Série dos Irmãos De'Lucca - Livro 2
Jackson recebeu um pedido inusitado de uma mulher bêbada que estava vomitando tudo que tinha no estômago dentro do banheiro masculino.
O que ele não imaginou era que aquela proposta absurda iria voltar e cair...
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Eu estou doente, minha garganta dói, meu corpo, eu tenho certeza absoluta que foi atropelado, e estou com 38 graus de febre. Me levanto da cama de Jacks com dificuldade, e tento ir em silêncio para o banheiro, eu só precisava fazer xixi, sem que o homem que parece ter uma preocupação excessiva em cima de mim, mas meu plano vai por água abaixo, quando no meio do caminho eu começo a tossir.
— Volte para cama, e deixe de ser teimosa, Giulia — A voz rouca de Jacks alcança.
Termino de tossir e me viro para ele, Jackson estava ainda deitado na cama, seus olhos estavam presos em mim, como se estivesse esperando que eu obedecesse ele e voltasse para a cama, como uma boa doente que ama a sua vida e preza por ela.
Talvez eu tenha deixado que meus olhos passassem pelos músculos das costas dele, Jacks estava sem camisa, o que me deu uma ótima visão dele, e das suas tatuagens que rodeavam seus braços, uma pena que um deles estivesse debaixo do travesseiro.
— Preciso fazer xixi, você vai fazer isso por mim? — Ele revirou os olhos — Não se preocupe, eu vou sobreviver muito bem sem você por alguns segundos.
Me virei indo direto para o banheiro, eu não sabia exatamente que horas eram, mas deveria ser perto das 5 da manhã, meus sintomas de resfriado começou ainda quando estávamos na chuva, e agora, estava pior, e tinha Jacks como um médico preocupado que já me fez tomar remédio e queria ter certeza que eu iria ficar bem, se não eu iria para o hospital com ele.
Acabo de fazer xixi e quando eu me olhei no espelho, eu parecia ter saído de uma guerra, minha pele estava pálida, meus olhos estavam fundos, meus lábios pálidos e meus nariz vermelho porque eu não parava de espirrar.
Lavei meu rosto, quando olhei novamente pelo espelho, observei a porta sendo aberta e a figura alta de Jacks entrando, ele me encarou, o cenho franzido, ele estava preocupado.
— Você está preocupado demais — Peguei a toalha e enxuguei meu rosto.
— Você demorou — Olhei para ele pelo espelho, seus olhos castanhos passavam por mim, me analisando — Só queria saber se você estava bem, que não passou mal.
Dei um sorriso de lado, então me virei, deixando o meu quadril encostado na bancada da pia, me virando para ele, Jacks passou pela porta entrando, então parou, seus olhos pararam em mim.
— Eu estou bem, você me deu vários remédios, então não tem como não ficar bem — Ele revirou os olhos, e se aproximou, colocando a sua mão em minha testa.
Ele se aproximou mais de mim, sua aproximação me fez respirar mais fundo, meu coração começou a acelerar enquanto eu olhei para a sua boca, que agora estava um pouco franzida enquanto me "examinava".
— Sua febre está mais baixa — Ele segurou o meu pulso, com o seu dedo indicador e o médio, medindo os meus batimentos cardíacos — Seu coração está acelerado.
