Série dos Irmãos De'Lucca - Livro 2
Jackson recebeu um pedido inusitado de uma mulher bêbada que estava vomitando tudo que tinha no estômago dentro do banheiro masculino.
O que ele não imaginou era que aquela proposta absurda iria voltar e cair...
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Eu queria era jogar um pó compacto dessa vez na cara dele, que homem arrogante, idiota e extremamente preocupado comigo.
Joguei a minha cabeça para frente, o que quase me fez bater a minha testa na mesa, não demorou para que eu ouvisse a porta ser aberta, os saltos da minha melhor amiga bateu no chão enquanto ela corria na minha direção.
— Ok, me conta tudo porque eu só posso ser seu álibi caso você bate ele, se eu souber de tudo — Mona puxou uma cadeira, se sentando de frente para mim.
— Minha maior vontade agora é realmente matar ele — Resmunguei.
Apoiei minha bochecha na minha mão, encarando a minha amiga, eu estava cansada, ser CEO e dona de uma das maiores empresas de cosméticos do mundo não é fácil, e ainda ter pessoas como meu pai que querem só me dar mais dor de cabeça não está me ajudando.
— Me conte, assim eu posso ajudar no seu plano mirabolante e ainda choro se você quiser — Dou um sorriso sincero para ela.
Ramona se tornou minha melhor amiga, ela foi me conquistando aos poucos, e aqui estamos nós, eu sabia que se um dia eu realmente matasse meu "pretendente" ela seria a pessoa que eu ligaria, e então ela iria pensar em um plano, arrumar todas as provas e seria meu álibi, não importa se tinha um corpo no meu porta malas, ela não ligaria.
Nos tornamos irmãs por escolha, era assim que eu me sentia em relação a ela.
Respirei fundo, o peso de tudo que estava acontecendo caiu em cima de mim, e nesse momento parecia muito pesado para aguentar agora. Contei a Mona tudo que aconteceu, e observei ela me encarando, e eu conhecia aquela cara dela, muito bem.
— Uau, porque não aceita logo a ajuda dele? — Sua pergunta me fez encarar ela como se fosse óbvio — Não Giulia, não é óbvio para mim.
— Qual é Mona, você me conhece melhor do que isso, eu não aceito ajuda, e eu posso fazer isso, sem precisar de ajuda, e principalmente sem ter que me casar com aquela tentação que sabe diferenciar um batom vermelho fechado a um vermelho aberto canelado.
Tudo bem que eu não quero me casar com ele, não a força, mas porra, quando aquele homem olhou para minha boca e soube que eu estava usando um batom vermelho canelado, foi quase uma explosão dentro de mim. A maioria dos homens não sabem bem que existem diferentes tons de vermelho.
— Pare de ser teimosa, você precisa de ajuda e ele está disposto a te ajudar, para ser arrogante, TODOS precisam de ajuda, você não é Deus para carregar todos os pecados nas costas e achar que vai resolver tudo — Olhei para a minha amiga.
Ramona tinha uma chata forma de jogar na minha cara tudo que eu preciso ouvir mas não quero. Como ela mesmo fala "eu não passo pano para você, não quando estamos só"
— Não adianta me olhar com essa cara — Ela segurou meu rosto entre as suas mãos — Eu estou do seu lado, se precisar de um álibi eu crio um para você, não importa o crime que você cometa, mas isso não quer dizer que eu vou passar a mão na sua cabeça, sou sua amiga, não sua cachorrinha que balança o rabo e concorda com tudo que você fala.
