Série dos Irmãos De'Lucca - Livro 2
Jackson recebeu um pedido inusitado de uma mulher bêbada que estava vomitando tudo que tinha no estômago dentro do banheiro masculino.
O que ele não imaginou era que aquela proposta absurda iria voltar e cair...
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Meus olhos vão direto para a mão pequena com as pequenas unhas pintadas de rosa que está estendida com um tablet na minha frente e não consigo conter o sorriso. Vou andando para dentro do consultório, esse era mais um exame de rotina. A atenção tanto da criança quanto da mãe vieram em minha direção.
A garotinha me manda um sorriso banguelo, e eu me derreto, dou uma risada rouca e me sento na beira da cama, e apertei a sua mãozinha.
Eu amo trabalhar com criança
— Sou o Doutor De'Lucca — Me aproximo dela sorrindo — Mas você, eu deixo-me chamar de Jack, Orchidea — Chamo ela de orquídea em italiano.
— Sou Madelyn — Ela sorri — Gosto de você, doutor, você é bonito — a mãe da menina arregala os olhos e eu dou um sorriso.
— Obrigado, mas eu vejo que você é ainda mais — Vejo seu sorriso aumentar — Que bom que gostou de mim. Posso te contar um segredo — Ela maneja a cabeça confirmando — Eu também gostei de você, Orchidea — Abro o seu prontuário.
— O que é isso? — Ela pergunta curiosa.
— Seu prontuário — Levanto ele do meu colo — Aqui ficam seus... — Ela me interrompeu rindo.
— Não, o que significa aquela palavra que você me chamou?
— Ah, Orchidea é orquídea em Italiano, quer saber porque eu chamei você assim? — Ela confirma erguendo as pequenas sobrancelhas — Porque têm uma delas que tem cheiro de chocolate, e você me parece alguém que gosta de chocolate, ou estou errado? — Ela balança os cabelos cacheados confirmando — Então somos dois.
— Vamos fazer um exame rápido? — Pergunto a ela, e a mesma balança a cabeça concordando.
— Ela está com dores no abdômen — Sua mãe diz e pega o tablet das mãos pequenas da menininha.
Comecei a apertar toda a extensão do seu abdômen, e em uma parte em específico, a menininha faz uma carinha de dor, e ali era onde estava o seu apêndice.
— Cooper — Chamo o enfermeiro que estava do lado de fora, ele não demora para vir — Chama o doutor Giovanni De'Lucca, por favor? — O homem concorda e sai.
— Tem algo errado, Doutor? — A mãe da menina pergunta, sua voz está aflita.
— Eu só quero ter certeza que não tem nada demais com ela — Olho para a garotinha que sorri para mim — Aí as suas dores vão parar, confia em mim? — Ela confirma balançando os seus cachos.
