PRÓLOGO

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  Como foi que eu me deixei ser manipulado pelos meus pais desse jeito? A resposta é que hoje, isso era quase uma inexplicável afirmação, eu fui manipulado por eles

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  Como foi que eu me deixei ser manipulado pelos meus pais desse jeito? A resposta é que hoje, isso era quase uma inexplicável afirmação, eu fui manipulado por eles. Não havia nenhuma barganha entre nós, era quase como se eles tivesse implorando para que eu fosse, mas a verdade era que foi um simples pedido, o que esqueceram de me falar, era que esse pedido tinha alguma surpresa no final.

  Estacionei o carro na entrada da mansão, os outros convidados se colocaram para fora dos carros, todos sorridentes, eles pelo menos estavam felizes por pisar o pé nesse lugar.
  Não odeio festas, odeio pessoas e mais ainda bebidas alcoólicas.

  É, talvez eu odeie pessoas, mas vamos lá, qual era a graça? Ficar bêbado? Cair de bêbado? Eu sempre odiei a bebida, e não ia começar a gostar agora.

  Mas dessa vez era por um motivo bom, não precisava beber, era só entrar dar os parabéns, ficar um pouco com a minha família e voltar para o meu apartamento e dormir.

  Respiro fundo e saio do carro, olho para o meu terno preto e arrumo ele, não dava para ver todas as minhas tatuagens, mas dava para ver que eu tinha, minha mão confia duas em cada, mas por baixo da manga poderíamos ver que tinha o fim de um desenho.

  Como se eu já não estivesse planejando ir embora, eu começo a caminhar em direção a entrada, assim que eu penso em subir o primeiro degrau da escada, sou barrado pelo segurança. 

— O convite, senhor? — O segurança se dirige a mim, e eu coloco a mão no paletó para pegar o envelope dourado quando uma figura se coloca em pé atrás dele.

— Não peça convite a ele, não quer um problema comigo — Vejo meu avô sair pela porta da frente, ele sorri — Ele é de casa.

— Sou um convidado como qualquer outro, vovô — O homem mais velho de cabelos brancos, olhos azuis e um sorriso brilhante abriu os braços para que eu fosse abraçá-lo.

— Bom saber que ainda me ama — Nego ainda abraçado com ele.

— Não seja tão dramático, eu só não gosto de festas — Nos separamos e eu beijo a sua bochecha — Feliz aniversário, vovô — Seu sorriso se alarga.

— A melhor coisa que eu recebi nesses anos, foram vocês — Ele me puxa e vamos andando para dentro da festa.

  O lugar estava lotado, as pessoas encaravam quando você entrava pela porta, a música clássica tocando, as roupas mais caras que um carro, as joias milionárias e o cheiro de ricos.

  Lar doce lar

— Se divirta um pouco, tudo bem? — Minha risada era quase irônica.

— A festa é sua e eu que tenho que me divertir?

— Sim, exatamente — Suas mãos vão para as minhas bochechas — Ouça o aniversariante e deixe se divertir.

— Maninho — Ouço a voz de Olivia, e um segundo depois o seu corpo loiro é jogado contra o meu.

Ganhando - Irmãos De'Lucca 2Where stories live. Discover now