Capítulo 25

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Nota da Ana: Finalmente posso inaugurar o cabaré! Vai Sebastian e faz teu nome!

LARA BRACHMANN

Se a ida foi desconfortável, a volta nem se compara! Sebastian está quieto, mas posso sentir sua agitação.  Foi um jantar melhor do que eu esperava, todos pareciam muito satisfeitos e a temática "casamento" não se fez presente, o que é melhor ainda. Estou cansada de tentar entender Sebastian quando ele mesmo não parece se entender.

A companhia dos Becker foi surpreendemente positiva e o meu pretendente foi muito atencioso. Conversamos e rimos bastante, eu poderia considerá-lo um potencial amigo se ele não estivesse pensando em algo a mais que não posso lhe oferecer. Um jantar cordial não é o suficiente para me levar ao altar.

Terminamos o jantar e nos reunimos na sala para um breve momento de conversa, nada muito profundo também. Educadamente esperei até que eles se despedissem e fossem embora, com a promessa do senhor Becker ter uma reunião com o meu pai em breve. Suponho que ele insistirá em casamento mais uma vez e papai recusará veementemente.

Uma vez que os Becker partiram, foi a minha vez de me despedir dos meus pais e vir para casa. Sebastian se manteve por perto todo o jantar e na sala de estar. Quando manifestei meu desejo de ir embora, ele buscou o carro de prontidão e juntou a equipe de escolta. Agora estamos aqui, passando pelos portões da minha residência nesse clima terrível dentro do carro.

Assim que Sebastian para o veículo eu não espero por qualquer cavalheirismo e desço sozinha. Com a minha bolsa de mão, marcho degraus acima até a casa. Necessito sair deste belo vestido e colocar as roupas mais largas e confortáveis possíveis logo.

Abro a porta de casa e vou até o interruptor para ligar todas as luzes, mas não consigo alcançá-lo a tempo. Eu não sei como ele se aproximou tão depressa, mas em questão de segundos Sebastian me tinha presa entre ele e a porta fechada. A sala da casa é iluminada por luzes baixas, o que deixa Sebastian parcialmente coberto pelas sombras. Minha bolsa caiu no chão quando ele me puxou.

— O que está fazendo, Sebastian?

— Aquele filha da puta estava te tocando, te desejando. — Aproxima seu rosto do meu, me encobrindo com sua altura. — Ninguém cobiça o que é meu.

— Eu não sou sua. — O desafio. — Você é melhor sozinho, se lembra?

— Foda-se a solidão. — Afunda seu rosto em meu pescoço, inalando profundamente meu cheiro antes de morder minha pele, não foi forte o suficiente para me machucar, mas causou o efeito desejado sobre meu corpo. — Seu coração é meu, princesa. Seu corpo responde a mim. Você é minha.

— Você não quer isso.

— Você é minha. — Repete antes de sua boca reivindicar a minha.

Esse beijo foi diferente, áspero e forte, como se estivesse mesmo tomando posse de mim. Eu sei que deveria afastá-lo e manter meu discurso sobre o superar, o problema é que meu autocontrole se esvaiu no momento em que as mãos de Sebastian agarram minha bunda e apertaram com força, beirando a dor.

Sua língua incita a minha em uma sincronia invejável. Meus braços circularam seu pescoço e mantive meu corpo colado ao dele o máximo possível. Sebastian prendeu meu lábio inferior entre seus dentes e deu uma leve puxada antes de retomar o beijo. Meus sentidos estão enlouquecidos, meu corpo arde por sua reação e posso sentir sua dureza contra mim.

Seus lábios deixaram os meus e beijaram meu queixo antes de seguir em trilha até o meu pescoço. Ergo meu rosto e luto para controlar a minha respiração ofegante, Ele me encosta novamente na porta e tenta colocar sua perna entre as minhas, mas o modelo do vestido nos limita.

— O vestido não me permite abrir muito as pernas. — Aviso entre meus ofegos.

— Não faz diferença. — Segura minha nuca com firmeza, obrigando-me a olhar em seu rosto mau iluminado. — Você estará sem ele em breve.

Sua boca retorna para a minha e sua mão livre sobe por minha barriga até alcançar meu rosto, acaricia minha mandíbula e desce outra vez, apertando meu seio. Involuntariamente, solto um gemido contra a sua boca e me derreto mais contra ele.

Sebastian mexe no fecho do meu pescoço até conseguir soltar a corrente do vestido e o tecido. Sua mão então deixa a minha nuca e as pontas de seus dedos percorrem minha coluna, me arrepiando por inteira, até encontrar o zíper do meu vestido e o abrir. Sinto o afrouxamento do tecido e me afasto dele para retirar o vestido.

— Porra, você é linda. — Fala assim que o tecido se amontoa em meus pés e estou em plena exibição com nada mais do que uma calcinha de renda preta. Não que a sala esteja fria, mas é estranho ter a sensação do ar se chocando contra a minha pele exposta dessa maneira. — É a sua primeira vez, princesa?

— Não. — Respondo e me movimento para retirar meus sapatos, porém Sebastian é mais rápido e me impede.

— Deixe os sapatos. — Fala se ajoelhando. — Estou louco para te foder com eles.

— O que está fazendo?

— Provando o que é meu. — Sua mão segura meu tornozelo e coloca a minha perna sobre seu ombro.

— Sebastian! — Minha repreensão soa mais como um gemido.

Sebastian coloca sua boca em mim e quando sua língua começa a me provar eu sei que estou perdida. Seus dedos afundam em minha pele, sua barba curta me arranha e tudo o que posso fazer é jogar a minha cabeça para trás, fechar meus olhos e deixar que os gemidos saiam livremente.

Meus quadris parecem ganhar vida própria e me movimentam indiscriminadamente contra seu rosto, me fazendo rebolar. Sebastian suga meu clitóris e levanta minha outra perna também para o seu ombro. Estou à sua mercê, dando-o livre acesso para brincar com meu corpo e Sebastian sabe fazer um ótimo uso de suas habilidades. Estou mais ofegante, meus dedos agarram seu cabelo e sinto meus olhos revirarem à medida que ele me leva ao limite.

— Sebastian!

— Goze no meu rosto, princesa.

Ouvi-lo falar assim, era tudo o que eu precisava para explodir em sua boca. Espasmos dominaram meu corpo, mas Sebastian me segurou firme enquanto eu vinha exatamente como ele pediu, em seu rosto.

A Artista - Série Mafiosos 0.5Where stories live. Discover now