Capítulo 14

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Com Dulce acompanhando Anahí e Maite ao banheiro poucos minutos mais tarde, Christopher pedira mais um drink para ela antes de voltar a dar atenção a Poncho e Christian.

Ucker: Eu deveria ter pedido um drink sem álcool pra ela, isso sim.

Poncho: Qual a graça? Estamos todos bebendo e ela não bebeu tanto assim.

Ucker: Você acha? Ela me pareceu levemente alterada sim.

Poncho: Te garanto que ela sabe o limite dela. Relaxe! Mas então, Christopher, você e Dulce...

Ucker: Somos vizinhos. Moro no andar de baixo.

Christian: Pelo que ficamos sabendo, não são apenas vizinhos. (provocou fazendo-o sorrir levemente e desviar o olhar)

Ucker: Ela só me emprestou o chuveiro. (deu de ombros) Não é nada!

Poncho: Não somos idiotas, Christopher. Todos nós aqui vimos a forma como vocês se olham, como ficam desconfortáveis na companhia um do outro e ao mesmo tempo como também querem se pegar loucamente.

Ucker: Como ela quer apertar o meu pescoço você quer dizer né? (riu)

Christian: Não foi o que pareceu quando ela foi te chamar.

Ucker: Não é nada. (insistiu)

Poncho: Tá bem, tá bem. Não é da nossa conta e não nos interessa como vocês estão se relacionando. Só estamos provocando vocês.

Christian: Não tem nada melhor do que provocar a Dulce. (riu fazendo-os rir também)

Ucker: Eu sei bem e felizmente tenho esse privilégio diariamente.

Christian: Mas tirando as brincadeirinhas, também queremos pedir para que independente do que seja isso, cuidado para não a machucar, ok? Você parece ser um bom homem e tenho certeza de que Dulce sabe bem o que faz da vida dela, mas quando ela se entrega, ela se entrega com tudo e eu não quero vê-la sofrendo. Ela não é tão cretina quanto parece.

Ucker: É, eu estou sabendo, mas não se preocupem com isso.

XXX

Mai: Pode ir contando tudo, Dulce.

Vendo a amiga se encostar na pia do banheiro, Dulce suspirou e negou com a cabeça enquanto desviava sua atenção para o espelho para que pudesse retocar o batom vermelho nos lábios. Sabia que seria alvo de perguntas quando decidira acompanhar as amigas até o banheiro, mas precisava ficar alguns minutos longe de Christopher para ver se o pequeno incômodo entre suas pernas desapareceria.

Dul: Não tem o que contar, Mai. (deu de ombros)

Escutando a amiga rir, Dulce arqueou as sobrancelhas e a olhou novamente.

Conhecera Maite durante o período da faculdade e rapidamente a amizade fora construída. A morena, assim como o noivo, era diretora de um hospital e sempre que podia estava nas pequenas reuniões entre os amigos.

Anne: Pare de fingir que não transaram, Saviñon. É óbvio que ele viu a sua tatuagem. (gritou de dentro de uma das cabines)

Mai: E eu aposto que fez bem mais do que apenas ver.

Anne: Não tenha dúvidas, Mai. Eu vi o pescoço dele com um enorme chupão e aposto alto que as marcas da Dulce estão bem escondidas nessa maquiagem pesada.

Dul: Vocês estão se comportando como se eu tivesse acabado de perder a virgindade. (resmungou enquanto revirava os olhos)

Anne: Eu sei, mas a culpa é sua que há anos não nos apresenta a um homem e agora que isso aconteceu, nós queremos saber cada detalhe.

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