Capítulo 1

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"Porque no final do dia, o amor é tudo. Amar é como respirar. Nós precisamos disto. Isso dói. Dói como um inferno. Mas precisamos disso ... "

- Autor desconhecido


Saindo do elevador na garagem do prédio no início da manhã daquela sexta-feira, Christopher não conteve o sorriso malicioso ao ver Dulce María Saviñon com a bunda empinada em sua direção pegando algo que caíra no chão.

Dulce morava na cobertura do edifício e a conhecera quando esbarrara acidentalmente nela em uma cafeteria no mesmo dia em que havia feito a mudança para o novo apartamento e sabendo o quanto ela se estressava fácil, nunca perdia a oportunidade de provocá-la.

...

Flashback - 3 meses antes

Agradecendo assim que a funcionária lhe entregara o copo de café, Christopher virou-se para que pudesse sair da cafeteria, praguejando no segundo seguinte ao esbarrar em uma mulher, derrubando parte do café na camisa branca que ela vestia.

Dul: Quente, quente...

Ucker: Merda! Você está bem?

Dul: Você está cego? (perguntou irritada, erguendo o olhar para encará-lo)

Christopher arregalou os olhos diante da irritação da mulher e antes mesmo que pudesse tomar uma atitude, a vira pegar alguns guardanapos no balcão para que pudesse secar a blusa molhada. Provavelmente não agiria muito diferente dela em uma situação como aquela, mas por algum motivo que não sabia explicar, gostara de vê-la irritada e sua criança interna lhe cutucava para que a provocasse.

Ucker: Ainda não tenho olhos nas costas. (debochou, controlando a risada ao ver ela se irritar ainda mais) Quem mandou ficar tão colada em mim? É óbvio que eu não iria te ver.

Dul: Pois deveria virar mais devagar para não sair por aí queimando os outros! Olha o que você fez na minha camisa...

Ucker: Desculpe, ok? Mande para a lavanderia e...

Dul: Vá para o inferno! (praguejou)

Vendo-a sair da cafeteria, Christopher prontamente a saiu também e antes que conseguisse chamar por ela, estancou no lugar e estreitou os olhos ao perceber que ela entrava no mesmo edifício em que morava.

Acelerando os passos até o edifício, passou rapidamente pelo hall de entrada, conseguindo entrar também no elevador antes que as portas se fechassem.

Dul: Você está me seguindo? Eu vou chamar a segurança!

Ucker: Considerando que eu precisei digitar minha senha para entrar no prédio e que eu moro aqui, não, eu não estou te seguindo.

Sorrindo ao ver o olhar desconfiado dela, clicou no botão do andar de seu apartamento e estendeu a mão a ela.

Ucker: Sou Christopher Von Uckermann. Mudei hoje para este edifício. Estou no 59° andar e é um prazer conhecer a minha vizinha.

Dul: Sou Dulce María Saviñon e não posso dizer o mesmo em relação a você. (resmungou de mau humor, ignorando a mão que ele lhe estendera)

Ucker: Você é sempre bem-educada assim ou eu estou tendo a sorte de conhecer o seu melhor humor?

Dul: Você sempre derruba café quente nos seus vizinhos ou eu fui a infeliz felizarda?

It's You - VondyWhere stories live. Discover now