31| Suspeitas

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Sophia Copeland

Tento achar o sono, mas não consigo minha mente não conseguia parar com os pensamentos sobre James ferido, Edmundo também morto naquele pesadelo, minha mente vasculhava alguma chance de perguntar ao meu pai quem era aquele outro homem, mas eu não consigo falar com ele.

Viro de lado na cama pensando no que poderia fazer para saber mais sobre esses pesadelos e sonhos, se eu conseguisse falar com Christopher, poderia investigar algo sobre.
Me levanto da cama sendo incapaz de dormir, vou até a janela observando a madrugada em Nárnia, o vento invade meu quarto bagunçando meus fios de cabelo levemente.

Decido ir até a biblioteca, talvez poderia saber mais com aquele livro com W na capa.
Saio do meu aposento e vou andando os corredores até chegar na grande e velha biblioteca, mas antes de entrar eu escuto passos dentro da mesma.
Dou um passo para adentrar a biblioteca mas alguém me impede me prendendo na parede com a mão tampando minha boca.

Sem exitar dou um soco na barriga da pessoa, mesmo sem ver o rosto.
Olho direito e é Edmundo, o moreno está com cara de dor,pelo soco um tanto forte.

- Ed? - falo como um sussurro.

- Porque me deu um soco? - ele perguntou no mesmo tom de voz.

- Achei que fosse outra pessoa. - falei como um sussurro.

Edmundo coloca o dedo indicador nos lábios pedindo por silêncio, olhamos rumo a porta da biblioteca, Edmundo segura minha mão e ficamos lado a lado atrás da mureta na parede, olho o moreno com um certo medo de quem está na biblioteca, a porta se abre fazendo um barulho um pouco alto, Edmundo e eu olhamos com cuidado.

Alguém com capa e capuz preto, sai da biblioteca com algo em mãos.

- O baú. - eu e Edmundo falamos nos olhando.
Corremos para dentro da biblioteca entrando na sala " secreta", Ed pega meu colar e abre o baú rapidamente, eu procuro pelo diário, mas não o acho.

- Pegaram o diário. - Edmundo diz me olhando.

- Não, não. - falo procurando mais, não poderia perder a única coisa que tinha pista.

- Sophia não está aqui. - Edmundo diz pegando minhas mãos, fazendo eu parar de procurar.

- Quem era aquela pessoa? - pergunto olhando para ele. - e porque queria o diário? Como conseguiu abrir o baú, só abre com meu colar e só eu tenho ele. - falo tentando achar respostas para essas perguntas.

- Não sei Sophia, mas sabemos agora que essa pessoa também está interessada nisso. - Edmundo diz apontando para o baú. - e que está no castelo. - Edmundo diz me olhando com preocupação.

- Ed eu preciso te contar algo...- falo me preparando para contar sobre o pesadelo para ele.

- O que houve ? - Edmundo me pergunta preocupado.

- Eu...tive um pesadelo a algumas noites, era estranho, eu estava na praia de Cair Paravel, e a areia sobre meus pés sumiu e eu comecei a cair. - Edmundo me olha atento a cada palavra. - eu caí em uma poça de sangue, eu vi várias pessoas mortas, entre elas estava James e...- falo dando uma pausa com o aperto no peito de pensar que Edmundo poderia se ferir. - você Edmundo. - ele se assusta um pouco com minha última fala.

- Mas... James se feriu de verdade, como no seu sonho então...- Edmundo diz raciocinando.

- Não Ed. - nego com a cabeça olhando o Rei Nárniano. - você vai ficar bem, não vai acontecer nada. - falo pegando na sua mão.

- Temos que descobrir quem foi que pegou o diário. - Edmundo diz ignorando um pouco a parte do pesadelo, acho que isso o assustou.

- Acha que quem feriu James foi quem pegou o diário? - pergunto olhando Edmundo, que estava com o rosto pensativo.

- Não sei, devemos perguntar James quem o feriu. - Edmundo diz e eu o olho confusa.

- Já não sabem quem o atacou ? - pergunto confusa.

- Não, achamos ele sangrando em uma outra parte da patrulha e quatro dos nossos soldados mortos. - Edmundo diz e eu tampo a boca com a mão assustada. - James não conseguia falar nada, nós o pegamos e viemos para o castelo.

- Por Aslam. - falo surpresa. - quando amanhecer nós dois vamos falar com ele.  - digo olhando nos olhos de Edmundo.

- Mas não acha perigoso dizer sobre tudo para ele ? - Edmundo pergunta com dúvida na voz.

- Não, eu confio no James, e ele foi ferido, ele não mataria os soldados e se cortaria para despistar os  outros. - falo e Edmundo concorda. - eu tenho quase certeza que o assassino de Lilliandil é a mesma pessoa quem pegou o diário.

Edmundo me olha preocupado e pensativo.

- Depois de falarmos com James vou perguntar os soldados do portão do castelo se alguém desconhecido entrou. - Edmundo diz fechando o baú e me entregando o colar.

- E eu vou nos estábulos, perguntar alguém se teve algo de diferente por lá. - falo para Edmundo, nós fechamos a porta e saímos da biblioteca.

Me despeço de Edmundo e vou para meu quarto, com muita custo pego no sono.



No dia seguinte


Lúcia Pevensie

Acordo pela manhã, vou na cozinha a procura de algo para comer, estou faminta, noite passada não jantamos devido ao acontecido com o Príncipe James, fiquei com pena do rapaz, não merecia tal coisa.

Depois de tomar café procuro por Henry, queria conversar um pouco com ele, já que não conversamos um tempo, ele anda ocupado como todos os outros, as patrulhas tomam bastante tempo, não sei se o encontraria, já que está bem cedo, alguns ainda estavam dormindo.

Vou seguir o conselho da Sophia e ir com calma, ter certeza que Henry também sente o mesmo por mim.

Vou até os estábulos, talvez ele estivesse pegando algum cavalo para algo, adentro o mesmo e escuto uns barulhos de baldes pegando água.

- Com licença. - falo para o homem a minha frente que estava de costas, ele se vira, um rapaz jovem, devia ter minha idade ou um pouco mais, cabelos castanhos claro, olhos azuis esverdeados e um belo físico.

- O que deseja majestade? - ele pergunta gentilmente.

- Qual o seu nome? - pergunto com um pouco de curiosidade, nunca havia o visto.

- Sou Maxon, cuido dos animais. - ele diz sorrindo, um belo sorriso.

- Ah sim, sou Lúcia. - falo sorrindo estendendo a mão para o cumprimentar, ele aperta levemente.

- O que procura por aqui? - ele pergunta colocando uns baldes em uma mesa de madeira.

- Eu estou procurando por alguém, Henry Davis o viu ? - pergunto e Maxon parece pensar.

- Na verdade eu o vi pela madrugada, ele saiu em direção a cidade, não sei se voltou ainda. - ele diz e assento.

- Ah então obrigada Maxon eu vou o procurar, nos vemos depois. - falo saindo e ele sorri concordando.

Ando por dentro dos corredores ao lado de fora do castelo, dando vista para a parte de treino dos soldados vejo Henry ao longe com uma capa preta jogada sobre as costas, deixando sua espada na bainha.
Me aproximo e ele sorri ao me ver.

- Estava procurando por você.- falo parando em sua frente.

- Eu fui...sair para encontrar um comerciante no vilarejo, Caspian havia me pedido. - Henry diz me olhando explicando.

- Não tem ninguém acordado ainda e eu queria companhia. - digo sorrindo, Henry abre um sorriso branco ao ouvir.

- Vou adorar ser sua companhia. - ele diz sorrindo. - uma volta pelo jardim ? - Henry diz oferecendo o braço para eu pegar, pego em seu braço um pouco envergonhada.
Nós seguimos rumo ao jardim do castelo Telmarino.























Gostandooo?
Sem memes para esse ep, não me matem 😍

Votem e comentem é muito importante para saber oq estão achando.
Vão na minha fic nova, Love or Hate do Mason Thames, tá incrível, pfvr me ajudem lá tbm, comentem bastante.

Até o próximo ep e bjs do Maxon 😍❤️🥂

O Grande Rei e a Guardiã - As Crônicas de Nárnia Where stories live. Discover now