Sophia Anderson Copeland, é uma menina que em meio a segunda guerra mundial é levada para a casa de um conhecido de seu pai , para ficar segura segundo sua mãe. Mas o que ela não sabe é que vai descobrir coisas do passado, e viver grandes aventuras...
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Nós já havíamos voltado para o navio, o clima era tenso no Peregrino da Alvorada. Uma nuvem de pavor e preocupação pairava sobre nós, estávamos esperando o pior da Ilha, com tantas conversas ruins sobre ela já esperamos que o pior aconteça. Os homens do navio já estavam todos preparados a mandado de Caspian, eu me encontrava próxima ao voltante, onde Caspian, Drinian e Edmundo estão.
Nós nos encontramos próximo a temível Ilha Negra, o que queria dizer que pavor e medo se aproximavam, a névoa se aproximava, o pior, junto com ela os pesadelos e ilusões. Tínhamos que estar preparados mentalmente também. Todos os que estavam no navio, se encontravam com as feições preocupadas, estão tensos e com razão.
Eu olho a Ilha sobre a qual estávamos nos aproximando mais, um calafrio percorre meu corpo, a mesma sensação de antes me ocorre, olho Edmundo sentindo o pavor pairar sobre nós, ele sem pensar duas vezes pega na minha mão a segurando com delicadeza e ao mesmo tempo transmitindo conforto. Não sei o por que mais isso ajudou um pouco as coisas.
Continuo olhando para a frente, onde se direciona a Ilha, tentando espantar o medo.
- Iiih o que vocês acham que tem lá dentro? - o minotauro nos pergunta um pouco mais a frente, um tom de medo é observando em sua voz.
- Os piores pesadelos. - Edmundo diz.
- Os desejos mais sombrios. - Caspian diz também com um tom de medo.
- Maldade pura. - Drinian diz guiando o volante.
- Tavros, abra o arsenal. - Drinian ordena ao minotauro.
- Milorde. - Tavros assente, saindo.
- Arqueiros, fiquem apostos. - Drinian diz com um tom elevado na voz para que os outros possam ouvir claramente. Os homens vão se posicionar cada um em um lugar específico.
- Acendam as lanternas. - O minotauro ordena a outros homens.
- Vamos nos preparar. - Caspian diz nos olhando.
- Eu e Lúcia encontramos vocês depois. - falo olhando ele e Ed, solto a mão do moreno e vou com Lúcia até a nossa cabine.
Quando chegamos a cabine Gael estava sentada sobre a cama com um pouco de tédio, eu e Lúcia vamos até umas gavetas que tem ali, para procurar roupas adequadas.
- Quando eu crescer, quero ser igualzinha a vocês duas. - Gael diz atrás de nós, paramos de mecher nas roupas surpresas com o que a garotinha disserá.
- Quando crescer...deve ser igualzinha a você. - Lúcia diz indo se sentar perto da garotinha, eu faço o mesmo, a mais nova a abraça de lado.
- Acha que serei corajosa como vocês duas ? - Gael nos pergunta.
- Será bem mais querida. - eu falo a abraçando também. - precisaremos que fique aqui dentro ok ? - pergunto assim que largo a pequena.
- Ficarei. - ela diz compreendendo. - Vocês não vão se machucar vão ? - ela pergunta olhando eu e Lúcia com preocupação, Lúcia e eu nos olhamos.
