16| Tentação

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Eu fico alí com Edmundo por mais um tempo, eu o acolho em meus braços, ele precisa de ajuda e eu o faria de tudo para ajudá-lo, depois que ele está melhor eu dou um beijo na sua bochecha e ele vai para onde dormia antes e eu para minha cabine

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Eu fico alí com Edmundo por mais um tempo, eu o acolho em meus braços, ele precisa de ajuda e eu o faria de tudo para ajudá-lo, depois que ele está melhor eu dou um beijo na sua bochecha e ele vai para onde dormia antes e eu para minha cabine.
Obviamente não peguei no sono, estava um clima estranho e tenso, não conseguiria encontrar o sono, acho que ninguém entre nós quatro conseguiríamos. No dia seguinte acordamos, tomamos café e observavámos se havia alguma terra a vista, Caspian e Drinian avisam todos do navio de que conseguiram avistar uma ilha aparentemente isolada.

Nós resolvemos ir até lá, para ver se encontramos alguma pista sobre a estrela azul e também para conseguir comida, nosso estoque já estava acabando.
Saímos distribuídos em botes, alguns homens foram em um, Caspian, Edmundo, Lúcia Eustáquio e eu fomos em outro.

- Os fidalgos não pararam aqui alteza, não tem o menor sinal de vida! - Ripchip diz na ponta do outro barco, enquanto navegavamós em direção a ilha deserta.

- Tem razão, assim que formos a praia, leve seus homens em busca de água e comida. - Caspian diz remando juntamente com Edmundo.

- Nós quatro vamos procurar pistas. - o Rei Telmarino diz nos olhando.

- Não quiz dizer nós cinco? - Eustáquio pergunta ansioso, Caspian, Edmundo e outros dois homens que estão no bote o olha como se o que ele tivesse dito fosse brincadeira.

- Por favor não me deixe sozinho com aquele rato. - Eustáquio suplica.

- Eu ouvi rapaz! - Ripchip retruca do outro bote próximo a nós.

- Orelhudo! - Eustáquio diz baixo na tentativa de Rip não ouvir.

- Continuo ouvindo. - Ripchip diz nos fazendo soltar risadas.

Nós chegamos até a praia, Edmundo e Caspian ajudam os homens a descarregar os botes, eu e Lúcia observavámos a ilha, vendo o quão desabitada e isolada ela se encontra.
Eles terminam e os dois se aproximam de nós duas.

- Vejam! Não somos os primeiros nesta ilha. - Caspian diz indo até uma erosão que tinha ali, uma corda estava amarrada em uma pedra pontuda.

- Os fidalgos? - Edmundo pergunta se aproximando, eu e Lúcia fizemos o mesmo.

- Pode ser. - Caspian diz com dúvida, ele analisa o que possivelmente poderia ter lá embaixo, ele joga uma pedra e a mesma cai fazendo um barulho ecoar dentro da erosão. - o que será que tem lá embaixo? - ele pergunta olhando.

- Não vamos saber se não vermos. - falo segurando na corda me preparando para descer.

- Ei o que está fazendo? É perigoso. - Edmundo me olha com reprovação no olhar.

- Eu não ligo. - Caspian e Edmundo me olham feio. - ora se não descermos não vamos saber o que tem lá! - digo e coloco um pé em baixo na pedra descendo aos poucos.

O Grande Rei e a Guardiã - As Crônicas de Nárnia Onde histórias criam vida. Descubra agora