04| A casa do professor Digory

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O tempo passou rápido quando vejo já chegamos em uma estação, eu acho que era a estação onde eu ficaria esperando alguém para me levar a casa do professor Digory, quando o trem para os irmãos Pevensie se levantam e pegam suas malas, acho que eles também ficariam nesta estação esperando alguém. Eu me levanto e pego minhas malas, o garoto loiro, Pedro me ajuda com uma mala eu sorrio para ele, que faz o mesmo.

Nós todos descemos na estação e nós olhamos sem entender muito bem, logo ouvimos um barulho de carro, Susana e os outros começaram a correr até o lugar de onde vinha o barulho, eu os acompanho. O carro buzina para nós mas passa direto, todos nós olhamos sem entender.

- Será que fomos etiquetados errado? - Edmundo diz olhando a etiqueta que o mesmo tinha.

Logo depois dele dizer isso, avistamos uma senhora em um cavalo e uma espécie de caroça vindo em nossa direção. Lúcia me olha com curiosidade, a senhora para em nossa frente e nos olha.

- A senhora é a dona Marta? - Pedro pergunta.

- Eu preferiria não ser. - a senhora diz nos olhando. - vocês são os irmãos Pevensie certo? - ela pergunta.

- Somos, mas nem todos- Susana diz e me olha.

- Deve ser Sophia Copeland. - a senhora me diz esperando uma confirmação.

- Sim. Sou eu mesma. - digo a ela.

- Só essas bagagens? Não trouxeram mais nada? - dona Marta pergunta.

- Não senhora. Somos só nós.- Pedro diz.

- Acho melhor assim. - ela dá um sorriso fraco, e faz um sinal com a cabeça para subirmos.

Todos subimos, Lúcia e Susana ficaram do meu lado, Pedro e Edmundo se sentaram em nossas frentes. Dona Marta começou a andar, fiquei feliz por ter ficado com os pevensie eles pareciam legais e assim eu não ficaria sozinha.
Um tempo depois nós chegamos na casa do professor, uma casa enorme, estava mais para mansão.

Chegamos de frente a enorme casa, dona Marta nós guia até a entrada, todos entramos e começamos a admirar a enorme casa, era tudo muito lindo e espaçoso.

- O professor Kirke não está acostumado a ter crianças em casa. - dona Marta diz. -
Portanto existem regras a serem seguidas. - ela diz se virando para nós que estávamos parados na escada.- é proibido gritar, correr, nada de ficar brincando no elevador manual.

- NÃO!- ela diz para Susana que ia tocar uma estátua. - toque nos artefatos históricos. - ela termina a frase.
Pedro e Edmundo se olham contendo a risada.
Pego na mão de Lúcia e olho Susana que balança a cabeça em sinal de reprovação, nós seguimos até o topo da escada.

- E acima de tudo nunca incomodem o professor. - a mais velha diz.
Edmundo, Pedro e Susana a acompanham, Lúcia para, olhando uma porta eu olho para ela e em seguida a porta, vejo uma sombra atrás dela.

- Vem!! - puxo Lúcia, e nós corremos para alcançar o resto do pessoal.

Dona Marta nos mostrou os quartos onde ficaríamos, eu e Susana  ficaríamos no mesmo quarto Lúcia ficaria em um separado, Edmundo e Pedro ficariam juntos em um outro quarto.

Já era de noite, estávamos no quarto de Lúcia, Pedro estava perto da janela enquanto escutava o rádio falando da guerra, eu estava ajudando Susana a arrumar algumas coisas em uma cômoda.
Susana saí do meu lado e desliga o rádio, Pedro a olha como se perguntasse o por que, ela balançou a cabeça em direção a Lúcia.
Ela não queria que a pequena ficasse assustada com a guerra. Pedro se sentou na cama de Lúcia, eu e Susana ficamos em pé observando.

- Os lençóis pinicam. - Lúcia fala.

- Guerras não duram para sempre Lúcia.- Susana diz.- voltaremos logo .
Lúcia me olha e eu sorrio.

O Grande Rei e a Guardiã - As Crônicas de Nárnia Onde histórias criam vida. Descubra agora