"Voltei para dizer que sinto saudades, mas você não está mais ali. Quando retornará? Eu sinto sua falta."
(Trecho do diário da princesa Jeong sobre o capitão Yoo)
Há algo similar a tendenciar as pessoas a viverem algo que ultrapassa o que consideramos saudáveis e no Ministério Público de Seul, para ser mais exata na promotoria, Jeong Eun-Ha se tornava, mais uma vez, alvo de comentários maldosos, dentre eles o "promotora toupeira", ao qual ela agregou grandemente dizendo que ela ao menos importava-se com justiça. Ao mesmo tempo, a pequena fofoca corria sobre a visita do agressor da promotora ao escritório do advogado Jeon, e boatos se não sanados facilmente, se tornam um grande problema, afinal, todos contam uma versão de seus fatos.
O silencio reinou quando o indiciado Lee Yeon adentrou a promotoria, todos pareciam pasmos mediante o feito da promotoria. Cada passo do homem, parecia ainda mais incrédulo com aquela situação. A salinha dava margem para o que aconteceria e o promotor chefe e demais promotores ali ficavam estáticos para que pudessem observar como ela se sairia.
— Boa tarde, senhor Lee. — A Jeong disse finalmente, o timbre de voz suave soou por toda a sala, como se fosse apenas uma cordial conversa. — Temos algumas perguntas a fazer, espero que possa colaborar.
— Colaborar com o que?! Não faço a ideia do porquê fui chamado.
Arredio e até mesmo violento, era assim que ele se apresentava. E geralmente, as principais vítimas de tais casos, eram as mais imprevisíveis. A mulher assentiu a cada palavra por ele proferida e finalmente se sentou frente a ele.
— O senhor foi arrolado como um suspeito de assassinato, senhor Lee. Então, por favor, coopere com a investigação. — Aquelas palavras saíam com um tom calmo. — O senhor faz uso de entorpecentes?
— Não sou obrigado a criar provas contra mim, mulher.
— O senhor diz que não irá criar provas contra si mesmo, mas posso presumir que deste modo, o senhor tem algo a ver com o assassinato?
— São suposições da sua cabeça, mulher.
— Do Hyun, conhece? — Eun conseguiu vislumbrar a mudança nas feições dele, ali estava a chave. — Ele é um dos suspeitos, mas as conexões também levam a você. Então, novamente lhe pergunto, você faz uso de entorpecentes? Onde estava no dia do assassinato?
— Me recuso a responder qualquer coisa na ausência do meu advogado.
Silêncio. Aquilo era uma batalha perdida e a pro-Jeong sabia, ele não diria nada mais além das poucas palavras, mas ele teria que responder aquilo mediante o juiz, afinal, ele estaria sob investigação. Quando o celular finalmente apitou o fim do tempo, o homem se levantou.
— Deveria parar de ser intrometida, promotora. Muitas vezes, a curiosidade que mata os inocentes. Não que seja uma ameaça, e espero que a senhora não entenda desta forma, mas é um conselho. Afinal, existem pessoas que realmente são perigosas, eu sou apenas um ínfimo farmacêutico, tenha uma boa tarde.
Ele não esperou que a mulher respondesse nada, apenas seguiu seu caminho porta a fora. Jungkook, por outro lado sabia exatamente quem era aquele homem, ele era como a marionete do presidente Moo, um homem perigoso que era defendido por ele e tinha negócios com a Brönte, mesmo que Yoongi estivesse numa tentativa de finalizar aquele maldito acordo. As atividades de Moo estava causando problemas demais e agora com Lee Yeon na mira da justiça, se um fio ficasse solto, todos eles poderiam vir a cair.
![](https://img.wattpad.com/cover/309509081-288-k497197.jpg)
YOU ARE READING
SOULMATE
Fanfiction"... E esta é apenas uma história que passou de geração em geração, não se sabe se é verdade ou apenas uma lenda, mas conta-se que o general Yoo e a princesa Jeong morreram em nome do amor. Mas, talvez, suas almas nunca viera a descansar até se enco...