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Oi oi amores.

Apenas passando para avisar, que nesse capítulo teremos uma descrição de agressão, então se isso te incomoda ou deixa desconfortável, por favor, pule esse capítulo.

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Quando eu falo que meu filho está crescendo rápido demais, não é brincadeira nem algum tipo de piada. Eu só pisquei e Park Boyoong já está completando seus cinco meses de vida e, a cada dia que passa, ele está se tornando um ômega extremamente manhoso e inteligente.

Eu fico até meio mal, porque acabei ficando tão focado no quanto o meu casamento estava indo de mal a pior, que mal percebi o quanto meu bebê cresceu. Tudo bem que para início de conversa, nunca foi um bom casamento, mas em exatos quatro meses adiante, conseguiu ser uma completa bosta.

Consigo ouvir claramente minha mãe falar, que eu e Hoseok somos amigos com benefícios que moram juntos, se fosse isso estava mais que ótimo, mas mal sabe ela que esses "benefícios" acontecem uma vez na vida e a outra na morte, ou simplesmente não acontece.

Todos nós temos nossos defeitos e problemas, e está tudo bem com isso. Eu e Hoseok também temos nossos problemas e defeitos, porém o meu amado marido se prendeu dentro de uma bolha e quando eu tento estourar-lá ele se estressa e me afasta. Chega até a ser sufocante estar casado com Hoseok, pois ele odeia apelidos carinhosos, odeia contato físico, odeia melação, odeia qualquer coisa que esteja no pacote: relacionamento amoroso básico. Porém, mesmo ele sendo assim… eu ainda o amo incondicionalmente.

Mas voltando ao assunto do meu péssimo casamento, Hoseok quase não colocava mais o pé em casa, só vivia trabalhando e trabalhando. "Trabalhando", tenho uma leve sensação esquisita desse trabalho excessivo repentino, como se ele estivesse pegando mais e mais trabalhos só para ficar longe de casa, ou eu possa estar sendo corno… Se for verdade, é baita hipocrisia ficar com raiva disso.

Balancei a cabeça afastando todos os pensamentos ruins que estavam me tirando o sono toda santa noite, saindo do meu transe, percebi que Byong estava novamente fazendo bagunça na comida. Dei um longo suspiro, cansado.

─ Meu filho, o papai acabou de limpar aí! Não! Não, Boo, bagunça não! - falei sério, mas, como eu disse, esse garoto estava muito esperto. Ele me olhou, apertou bem os olhinhos e me mandou um beijo.

Eu juro que tentei ficar sério, mas não tinha como, aquela criança é muito linda. Bendito seja o pincel que aquele garoto chama de pau.

Essa questão de mandar beijo foi uma nova habilidade que Byong aprendeu comigo, de tanto que eu mandava beijos para ele.

─ Papa Boo - é outra coisa que ele também aprendeu, falar o próprio apelido e pedir comida. Na verdade, eu ensinei ele a falar papai, e no início eu até pensei que fosse eu, mas depois descobri que ele estava me pedindo comida.

─ Boo já está papando, mas Boo está fazendo bagunça e papai não está gostando nem um pouco disso - dessa vez eu consegui ficar sério. Ele me olhou e voltou a comer sem fazer bagunça - Isso! Muito bom, meu amor, parabéns.

Dei vários beijinhos nele, fazendo ele gargalhar. Como eu amo esse garoto!

Após meu filho terminar toda sua comida, deixei ele brincando no chão enquanto arrumava a pouca louça suja que formou durante nosso almoço.

─ Boo, que tal sairmos hoje? Eu e você - fui até a sala recebendo um sorriso banguela em minha direção - Tabom, vou levar isso como uma confirmação.

Um Acidente Quase Perfeito - Jikook {Reescrevendo}Where stories live. Discover now