Criminal Desire - Catradora G!P

Irresponsible

Adora Genovese Grayskull Point of View

Roma | Itália

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[...]

— Desculpe senhorita, regras do nosso clube. Você não tem permissão para esperar aqui neste corredor - O gerente acena em direção à saída, me fazendo olhá-lo de cima a baixo com desprezo antes de levar um cigarro a boca.

— Bem, foda-se suas regras. Vou comprar outra dança, mas estarei esperando aqui - Apoiei minhas costas contra a parede.

Ele deve estar louco se acha que vou deixar um homem entrar por aquela porta, o inferno terá que congelar antes que isso aconteça.

Após alguns minutos de discussão o idiota finalmente cedeu e foi embora. Ele rapidamente voltou com Star, que estava visivelmente embriagada e excitada junto com ele.

— Alvo direcionado - Sussurrei baixo para o fone de ouvido. O gerente deixou a mulher na porta da sala e me lançou um olhar irritado enquanto se retirava.

— Entendi - Catherine sussurra de volta para mim.

Observo Star tropeçar antes de entrar na sala, o que me faz pensar que ela não está tão bem assim para uma luta corporal caso seja necessário.

Ótimo.

Eu ainda não posso acreditar no que aconteceu.

Catherine Prescott será minha morte absoluta.

Minha mente voltou a pensar em seu corpo perfeito colado ao meu, seus lábios macios e sua boceta fodidamente molhada. Seu toque deixou meu corpo anestesiado, era viciante. Porra, eu não consegui nem sequer olhar para as strippers deste lugar esta noite. Eu preciso tirar essa mulher de minha mente ou então tudo estará perdido.

Fui rapidamente retirada de meus pensamentos ao ouvir a voz de Star pelo microfone de Catherine. Joguei meu cigarro no chão e o amassei com a ponta dos sapatos, esperando me concentrar apenas na ação.

— Você deu um belo show lá fora, linda - Sua voz ainda parece soar de uma distância considerável, ela não está tão próxima ainda

— Obrigada - Ouço Catra dizer timidamente.

— Diga-me querida - Star certamente estava mais perto, sua voz se tornou mais limpa ao microfone — Você já esteve com uma mulher antes, hum?

— N-não… Na verdade eu não- estive. Até agora - Catra sussurrou sedutoramente

Uma parte de mim inflamada pelo ciúme e possessividade não estava me fazendo pensar direito, Definitivamente eu estava disposta a matar qualquer um que a tocasse, homem ou mulher.

— Você gosta disso? Quando eu esfrego essa sua boceta molhada-

Isso é demais, foda-se.

Star não teve a chance de terminar a frase antes que eu abrisse a porta com o ombro.

Meus olhos se arregalaram com a vista. Catherine estava sentada em uma cadeira, Star estava ajoelhada a sua frente e suas mãos estavam esfregando a superficie de sua calcinha. Star fez uma careta para mim, e Catra usou esse momento de distração para prender o pescoço de Star e colocá-la no chão. Assim que saí do meu torpor, tranquei a porta.

— A próxima remessa dos Colombo. Quando e onde chega? - Catherine disse friamente

— Que porra é essa? - O forte sotaque italiano de Star soou — Eu não vou dizer nada.

Catherine aumentou a pressão em seu pescoço, Star agarrou sua coxa, cortando Catra com suas unhas. A visão de Catherine sangrando por causa de outra pessoa fez meu sangue ferver.

Peguei uma faca no meu bolso de trás e agarrei a mão, apunhalando-a em seguida fazendo com que ficasse presa no chão

— Temos a noite toda, Knight - digo friamente — As remessas, onde e quando - Perguntei novamente, torcendo a faca em sua pele, fazendo-a gemer de agonia

Quando ela me lançou um olhar e permaneceu calada, torci três de seus dedos, quebrando-os efetivamente

— Responda, porra - Retirei a faca e cravei novamente em um local mais acima de sua mão

— Foda-se. Certo! O próximo carregamento de contêineres será em Nova York, no porto, em 2 ou 3 dias. O Don Colombo estará descarregando um arsenal de armas.

— Por que? - Catherine perguntou apertando mais ainda o pescoço da mulher

— Guerra! Ele está preparando uma guerra entre as famílias da Cosa Nostra!

— Com quem? - Catra perguntou calmamente

— Não há união! Apenas roubaram soldados da família Lucchese depois da morte de Don Vincent. Mas com as armas, todos já eram - Star ofegou por ar desesperadamente

— O tempo acabou, Knight! - O gerente gritou da porta. Antes que Star tivesse a chance de gritar, Catherine se sentou e torceu o pescoço dela, matando-a.

O gerente adentrou a sala e seus olhos se arregalaram, puxei a faca que estava cravada na mão de Star e a lancei contra ele, acertando o alvo bem entre seus olhos.

Sorri satisfeita, isso é por ter atrapalhado a porra do melhor momento da minha noite.

— Você é estúpida, Genovese - Catherine disse enquanto corria e agarrava os braços do homem morto e o puxava para dentro. Ela fechou a porta e a trancou atrás dela. — O que diabos estava pensando ao entrar aqui daquele jeito. Você quase estragou a porra da missão inteira, sua idiota - Ela exclamou de frustração

Ela posicionou os dois de forma que parecesse que eles se mataram, reorganizando as evidências e movendo os corpos. Meus olhos correram sobre seu corpo, a saia estava um pouco rasgada e sua blusa não tinha mais jeito graças a mim.

Tirei meu blazer rapidamente e a cobri, não querendo que mais ninguém visse seu corpo dessa maneira. Ela fez uma careta para mim quando passei o braço por cima de seu ombro antes de sairmos juntas pela porta.

Evitamos a segurança do local e saímos pela frente, caminhando em direção ao carro que estava estacionado algumas ruas adiante. Uma vez que estávamos longe o suficiente do clube na rua escura onde o carro estava estacionado, ela agarrou minha mão e a jogou de cima dela, andando na minha frente.

— Qual a porra do seu problema?

— O quê? - Eu questionei confusa — Escute, o trabalho está feito, pare com seus chiliques, Prescott. Honestamente-

— Não, não mesmo. Nós podíamos ter morrido sua maldita inconsequente. Quão pouco profissional você pode ser, Adora?

— Estamos vivas, está tudo bem. Nada deu errado.

— Estou fora, não vou arriscar minha cabeça em outra missão com você, sua vadia irresp-

Ela não teve chance de terminar a frase antes que eu agarrasse seu pulso e puxasse seu corpo bruscamente contra o meu. Nossos lábios se encontraram, efetivamente a calando. Catherine ficou tensa por um momento antes de retribuir o beijo com urgência.