prólogo

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AURORA DAUPHINSETEMBRO DE 2015 ATUALMEMTE, MERIDIAN

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AURORA DAUPHIN
SETEMBRO DE 2015
ATUALMEMTE, MERIDIAN

Ter que desistir do seu maior sonho pode ser uma experiência devastadora

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Ter que desistir do seu maior sonho pode ser uma experiência devastadora. É como se você vivesse dentro de um pesadelo sem fim, que consomia cada pensamento, te lembrando, incessantemente, do que você perdeu.

Há três anos, essa realidade deprimente tomou conta da minha vida, eu era uma patinadora artística, até que eu sofri uma grave lesão no joelho em uma noite que nunca saiu da minha cabeça. Desde aquele momento eu sabia que jamais poderia voltar a patinar como antes, e isso arruinou completamente o meu sonho de ter uma carreira na área da patinação artística ou até mesmo de chegar ao campeonato Mundial.

Mesmo que eu desejasse voltar a patinar, a gravidade da minha lesão me impediu, isso me deixou desolada, acabei sucumbindo a dor de perder o mundo que eu tinha em mãos. Como se isso já não fosse o bastante, a inveja se instalou nas minhas correntes sanguíneas, me impedindo de ver os jogos de hóquei do meu irmão, tinha vergonha de admitir que invejava a facilidade que ele tinha em patinar pelo ringue dos jogos dele, uma facilidade que eu tive um dia.

Eu nunca tive planos para depois do ensino médio que não envolvessem a patinação, lutei por anos para conseguir uma bolsa esportiva que cobrisse as minhas despesas na faculdade, já que a minha mãe não tinha a menor condição de pagar. Mas infelizmente, todos esses esforços foram jogados no lixo, junto com tudo que me lembrava da patinação.

Passei dias trancada no quarto, afundando nos meus próprios pensamentos incapaz de aceitar a minha nova realidade, acabei me mudando para Meridian após a insistência do meu irmão para terminar o último ano do ensino médio e ficar perto dele, consegui um emprego de meio período em uma cafeteria perto da nossa casa. Liam me ajudava a cobrir as minhas despesas. Mas eu odiava ser dependente dele de qualquer maneira.

Agora, eu estava terminando de ler um capítulo do livro que eu tinha pegado do quarto do meu irmão, sentada em um branquinho de madeira, que tinha uma perna banba, enquanto a cafeteria estava vazia.

﹙echoes of ice and shadow ᝰ Damon Torrance﹚Onde as histórias ganham vida. Descobre agora