Capítulo 79

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O beijo doce continuou doce e cheio de amor, mas o cheiro dos dois machos mudou com o desejo, com a felicidade de uma vida juntos.

Azriel afastou o corpo e arrancou a roupa que usava. Lucien o admirou nu por alguns instantes antes de puxar o macho para beijá-lo. Az desabotoou a camisa de Lucien, que chutou as calças pra longe o melhor que pôde enquanto puxava o illyriano para cima de si na cama. Finalmente deitaram, as peles se tocando enquanto se abraçavam, as bocas se encaixando perfeitamente.

Lucien ouvia o coração de Az galopando na mesma velocidade que o seu, o cheiro delicioso dele invadindo seus pulmões a cada respiração e fazendo sua pele esquentar mais, o desejo aumentar mais.

O ruivo esticou os braços e deslizou os dedos delicadamente no couro das asas de Azriel, ouvindo o illyriano suspirar e gemer em seus lábios.

Azriel se apertou mais a Lucien, enrolando os dedos no cabelo ruivo enquanto se beijavam. O encantador e sombras desceu a outra mão lentamente pela barriga para segurar o membro duro do feérico, que tirou os lábios dos seus para gemer alto a medida que o acariciava. Não importava quantas vezes fizessem amor, Az nunca se cansava de tocá-lo, nunca se cansava da maneira que Lucien reagia a seu toque. A pele marrom dourada ficou rosada, e Azriel beijou e mordeu o peitoral de Lucien, sentindo os dedos dele enrolados em seu cabelo.

— Como você me quer, amor? — o illyriano puxou a orelha de Lucien com os dentes.

— De qualquer jeito — Lucien gemeu e agitou a mão no ar para trazer com sua magia o pote de unguento da gaveta da mesinha. — O que você quiser.

Lucien bufou frustrado quando Azriel ajoelhou na cama e parou de acaricia- lo para abrir o pote. Sabia que precisavam do unguento, óbvio, mas isso não queria dizer que estava disposto a parar. Ele se inclinou para mordiscar e lamber o peitoral do illyriano, descendo até abocanhar o membro do macho.

Azriel grunhiu surpreso e se esqueceu do pote, segurando a cabeça do feérico com carinho. Quando se vestiu na Casa do Vento, se preocupou em colocar uma roupa da qual não gostasse muito achando que havia uma possibilidade muito grande de Lucien incendiá-lo, como na noite em que enganou as guardas peregrino na festa regada a uma versão potente do vinho do Calanmai. A noite estava sendo muito melhor do que tinha imaginado.

Ele olhou para baixo, afastando o cabelo ruivo para poder ver o rosto de  Lucien, de quatro na cama, deslizando os lábios e a língua por seu membro. Azriel fez gavinhas finas de sombras deslizarem pela pele brilhante de Lucien como se pudesse tocá-lo mais, e se arrepiou com os gemidos do ruivo ficando mais altos. Usando o pouco de concentração que restava, Azriel tapou a janela com sombras para que ninguém visse a luz de Lucien da rua, rezando para que o remédio que a curandeira deu a Koré fosse forte o suficiente para que ela não acordasse.

— Luci, Luci, Luci...

Gotas de suor escorriam entre as asas de Azriel a medida que Lucien deixava o quarto mais quente, a boca quente e macia cada vez mais a vontade lhe dando prazer. Não conseguia raciocinar com o toque de Lucien, com o cheiro delicioso do desejo dele. Lucien era lindo, perfeito.

Era maravilhoso ver o férrico sentindo prazer com ele, saber que todo o tempo que sonhou com Lucien, Lucien sonhou com ele também. Ficariam juntos em qualquer Corte que estivessem. Conversariam, viajariam, fariam amor e aproveitariam a companhia um do outro por séculos. Marido. Lucien seria seu marido.

Pensar nisso inflamou o desejo de Azriel ainda mais e ele puxou Lucien para beijá-lo, procurando o pote de unguento que abandonara no colchão. Lucien agarrou seu membro com uma mão e segurava sua cabeça com a outra, e Az achou que ia explodir de prazer na mão dele se não estivesse dentro do ruivo logo.

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