Em um mundo onde a paz foi conquistada por conflitos passados, ressurgem sinais de uma antiga raça hostil, há anos derrotada, enquanto isso, um grupo de destemidos soldados embarcam em uma perigosa jornada de investigação para preservar seu frágil m...
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Em uma noite estrelada e silenciosa, uma figura encapuzada caminha diante um bosque de árvores secas e retorcidas, manchando suas botas na lama coberta por uma névoa densa, seu capuz balança com o vento inconsistente, com passos rápidos e calculados, a silhueta caminha silenciosamente pela lama sem afundar; Em poucos segundos, barulhos em troncos próximos podem ser ouvidos, o encapuzado cessa seu movimento e se mantém estático na neblina, a razão dos ruídos surge lentamente, escalando uma das árvores, como se estivesse preparando um bote.
Um quadrúpede medonho que se assemelha a um ser humano deformado, suas mão são garras pontudas que se fixam nos troncos, e seus pés, substituídos por membros semelhantes, possui uma vestimenta suja cobrindo suas genitais e um cabelo ralo; Rapidamente salta em direção do encapuzado, o qual se desvia para o lado com um ótimo reflexo, como se já estivesse esperando esse golpe, a besta, agora no chão se vira para sua presa e rosna, aquele ser é muito próximo a um ser humano, mas se um dia ele realmente foi, perdeu sua essência.
Com um braço, a figura puxa sua cobertura e arremessa para trás, se revelando um garoto, com uma estatura média, com cabelos azulados, um tapa-olho preto acima de seu olho direito, um uniforme verde com calças similares, e carrega uma espada embainhada em seu cinto, ele observa a criatura com um semblante sério e amargo, a qual se espanta e ruge, ficando furiosa, o homem puxa sua arma e defende golpes de garras inesperados dados pelo monstro, que parte em investidas mostrando dentes afiados e podres, como consequência, o garoto intercala chutes e cortes para revidar, e finaliza com um pulo por cima da besta, cravando sua espada, no crânio da mesma, assim retirando sua vida; Após esse confronto, a figura pega seu capuz na terra e o usa para limpar sua Lâmina, a qual possui uma coloração prata com o cabo marrom, e assim guarda sua arma na bainha, usa o mesmo pano para amarrar em uma das pernas do monstro e segue o arrastando, fazendo seu caminho de volta.
Saindo da névoa, ele chega até um vilarejo parcialmente destruído e dizimado, a maioria das construções se encontram em destroços, poucas casas inteiras, e uma ossada de uma criatura gigantesca ao centro; O rapaz chega em uma casa simples e remendada, bate fortemente algumas vezes na porta de entrada e espera, alguns minutos se passam, a porta lentamente se abre com altos rangidos, e um idoso aparece, usando vestimentas humildes, com o corpo levemente desnutrido, o guerreiro solta o pano, apontando sua cabeça para a carcaça e estendendo sua mão em seguida, como se fosse receber algo, o velho se demonstra satisfeito ao ver a criatura sem vida e lhe entrega algumas moedas de ouro, olha em seus olhos e diz: - "Obrigado, garoto."
O homem de cabelo azulado guarda as moedas nos bolsos, acena com a cabeça para o senhor, logo se vira de costas e começa a caminhar em direção da saída do vilarejo, deixando para trás o capuz e o corpo.
