festa no consulado

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Chegamos no consulado do México, onde tem diversas pessoas ricas entrando e muitos guardas. Diego e Lila estão com roupas formais pra se passarem por convidados.

-Qual é o plano? - Lila pergunta quando nos escondemos atrás de um carro.

-Nos infiltramos, identificamos, extraímos e voamos. - Diego fala e eu franzo as sobrancelhas.

-Encontramos o velho e damos o fora. - Corrijo.

-Foi o que eu disse. - Ele fala e passa para o próximo carro.

-Primeiro as mais bonitas. - Lila fala pra mim e eu rio, mas antes de dar um passo Cinco coloca o braço em minha frente. - Que foi? não posso ser educada?

-Meu irmão idiota pode ter acreditado em você, mas eu não confio de jeito nenhum.

-Ai, que menino sem fé.

-E para de olhar pra bunda da minha namorada, ou eu arranco os seus olhos. - Cinco sorri falso.

Lila passa para o próximo carro e me viro pro Cinco.

-Ela tava olhando minha bunda?

-Se ela olhar outra vez eu acabo com ela. - Me dá passagem pra eu ir na sua frente e levanto uma sobrancelha pro mesmo, nego com a cabeça e passo por ele pro próximo carro.

Depois de fazer isso mais uma vez finalmente entramos. Cinco pega duas taças de vinho e me entrega uma.

-Que cavalheiro, obrigada. - Ele sorri.

-Não tô achando o papai. - Diego fala.

-Ah, fica atento pros Doze Majestosos. - Cinco fala e enlaça minha cintura com o braço. - Vemos vocês lá em cima. Diego, tenta não fazer nada idiota, tá?

E saímos pro andar de cima.

-Nenhuma dança? - Eu brinco.

-Não dessa vez, eu fico te devendo. - Cinco fala e escutamos passos, puxo o mesmo pra dentro de um quarto destrancado. - Eu falei sem dança, Zero. Isso não quer dizer que possa me atacar em um quarto. - Ele sussurra brincando.

-Ah, me desculpe. - Entro no jogo. - Isso não irá se repetir, jamais.

-Jamais, é uma palavra meio forte, não acha não?

-Gosto desse seu lado, mais descontraído. - Ele sorri fraco e quando ouvimos as pessoas entrando em outro cômodo saímos e nos teletransportamos para entrar logo em seguida.

-Um armário, sério? - Sussurro.

-Tem uma ideia melhor? - Cinco pergunta no mesmo tom, mal tem espaço pra um de nós quem dirá dois.

-O presidente continua a fazer perguntas sobre Roswell e outros locais de quedas de naves. E como sabem não podemos permitir que ele se meta em nossos negócios. Confimei que a comitiva vai virar à esquerda na Rual Elm. - Um dos caras fala.

-Senhores, acho que não é o momento para esse plano de vocês. - Reginal diz.

-Não temos como errar.

-Para com isso. - Sussurro para Cinco.

-Eu não tô fazendo nada. - Responde baixo.

-Bom, uma parte sua tá... - tento não olhar pro seu rosto quando digo isso.

-Desculpa, eu não controlo. - Ele diz sem graça.

-Tudo bem, eu vou me virar. - Me mexo sem fazer barulho.

-Zero... - Cinco chama.

-Hum?

-Só piorou. - Tampo minha boca tentando não rir.

Vemos nosso pai pegar um atiçador de fogo e vir na direção do armário e pouco antes dele nós atacar tiro a gente dali, mas no corredor damos de cara com um dos suecos.

-Festa boa né? - Falo pro mesmo que nós ataca tacando Cinco e eu na parede.

Cinco se teletransporta e chuta o mesmo atrás de joelho, pra tentar quebrar seu pescoço, mas ele se levanta e eu chuto o mesmo no meio das pernas o fazendo cair novamente jogando Cinco em cima de mim.

Teletransporto a gente pro outro lado do corredor e o sueco vem até a gente novamente, chuto o seu rosto fazendo o mesmo bater na parede. Assim que ele se recupera me dá um soco e Cinco me segura.

Nós dois começamos a lutar com ele juntos, quando o cara ataca um de nós o outro bate na parte exposta que ele deixa quando faz o ataque. Invoco a armadura em meu braço para os golpes serem mais fortes e desloco e braço do loiro.

-Diego! - Grito quando vejo que tem dois caras batendo nele, me teletransporto e chuto o cara que o socava o fazendo cair no chão. Bato a cabeça dele no chão algumas vezes, mas ele parece nem sentir quando me chuta pra longe.

Invoco a minha espada e corto um dos tendões da perna do cara que estrangulava Diego com um garrote, assim o soltando. Logo depois chuto o que estava atrás de mim e faço um corte longo em seu peito e depois dando uma cotovelada na garganta do outro. Me viro outra vez e decepo a mão do que anteriormente estrangulava Diego.

Alguém pega no meu braço e sou teletransportada pro lado de fora do prédio.

-Eu tava acabando com aqueles idiotas, Cinco! - Ele não me responde e continua me puxando pela mão quando grita para o nosso pai.

-Ἄνδρα μοι ἔννεπε, μοῦσα - A Odisseia, em grego? Okay isso vai chamar a atenção dele.

- πολύτροπον, ὃς μάλα πολλὰ. - Termino e ele nós olha curioso, mas logo entra no carro e se vai.

-Era ele? - Diego pergunta quando aparece.

-Era, mas ele vai procurar a gente. - Respondo.

-Como sabe?

-Confia. - Falo simples. - Casa?

-Casa. - Todos falam juntos.

-Obrigado, Zero. - Diego fala em um tom estranho. - Pelo menos você foi me ajudar.

-Eu teria matado aqueles caras, se o Cinco aqui não tivesse me impedido. - O empurro com o ombro.

-Esse não era o foco da missão, Amore mio.

-Eu odeio bancar a chata, mas tá na hora da gente cair fora. - Lila fala.

-Quando você diz "a gente", tá se referindo a quem mesmo? - Cinco pergunta cínico.

-Eu acho que eu fui bem clara.

-Escuta, eu não sei quem você é ou de onde veio, mas o que quer que seja é melhor voltar pro seu buraco. - Cinco falo e me sinto perdida. - Ah, você tava ocupada ajudando o Diego, enquanto essa aqui derrubou um dos suecos como uma profissional. - Cinco me fala e eu á olho desconfiada.

-Eu acabei de salvar a sua vida, seu pirralho de merda. Se eu não tivesse me metido, só ia sobrar seu blazer e meias ensanguentadas. - Lila fala.

-Talvez esse seja o problema. - Falo e me aproximo dela. - Você caiu na nossa família de paraquedas e parece saber de coisas de mais pro próprio bem, onde aprendeu tudo isso, mocinha? Porque pra conseguir derrubar um daquelas caras não tem só que ser bom, tem que ser excepcional.

-Eles têm razão. - Diego fala.

-Então porque eu sei me defender, eu sou a vilã? - Lila fala e faço meus olhos brilharem.

-Você pode ser boa, mas nem fudendo é melhor do que eu. Então eu vou falar só uma vez tenta passar a perna na gente e eu acabo com a sua vida. - Falo e dou as costas, mas me viro novamente. - Sabe o que é pior? Você até que é legal, então não apareça outra vez, a menos que queira ter a sua cabeça cortada do resto do seu corpo.

Cinco e eu vamos embora.

ᴢᴇʀᴏ ʜᴀs ᴛʜᴇ ᴘᴏᴡᴇʀ || ғɪᴠᴇ ʜᴀʀɢʀᴇᴇᴠᴇsWhere stories live. Discover now