missão no banco

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Número três foi a primeira a interceptar um dos bandidos do banco depois que conseguimos entrar, a mesma usou o seu poder para fazer um dos caras atirar no pé do outro e logo em seguida eu dei um soco nele o fazendo desmaiar. Quando virei para ver como os outros estavam pude ver o número um jogando um dos bandidos pra fora do prédio pela janela.

-Belo arremesso, anda treinando como jogar o lixo fora?! - eu gritei por conta de todo o barulho de luta e logo voltei a lutar com outro cara.

Pude ver o número dois jogar duas facas em um bandido, mas elas viraram no ar e atingiram o outro. O cara subiu no balcão e ficou com sua arma apontadas pra gente enquanto nos aproximávamos dele.

-Desce daí cara, você não quer se machucar. - disse número um com um tom de provocação soltando um riso no final.

-Mas eu quero. - falei enquanto o metal quente e os raios azuis da minha espada se espalhavam pelo meu braço, fazendo o cara arregalar os olhos e tentar dar um passo para trás.

-Demônio! - ele exclamou. E eu respondi que já me chamaram de coisas piores me teletransportei para a frente dele e o mesmo tentou atirar em mim, me fazendo me teletransportar outra vez, mas não sem antes tirar a arma da mão dele sem ele perceber e trocar por um grampeador de papel. Voltei para o lado dos meus irmãos a tempo de ver o cinco se teletransportar para trás do mesmo ladrão que eu retirei a arma.

-Chamou ela do que? - ele falou num falso tom de dúvida e o cara tentou atirar nele com o grampeador. - Grampeador legal, vamos ver se isso te ensina a ter modos! - com isso cinco bateu o grampeador na cabeça do assaltante e se teletransportou pro meu lado.

-Tudo bem, tem mais deles no cofre, número seis é a sua vez. - O um falou apontando com a cabeça para a porta do cofre. O seis abaixou a cabeça e resmungou, ele odiava fazer aquilo. Coloquei a mão no ombro dele e fomos juntos até a porta do cofre e fiz um sinal afirmativo antes de falar:

-Quando você terminar e sair daí, eu vou estar bem aqui fora okay? Vou consegue, você controla o seu poder, não o contrário. - Ele confirmou e entrou, era possível ouvir tudo e ver as sombras dos seus tentáculos acabando com as pessoas lá dentro.

Quando o mesmo terminou, saiu do cofre coberto de sangue e voltou para o meu lado onde eu prontamente segurei a sua mão, sem me importar com a sujeira, ele deu um leve aperto em minha mão para me tranquilizar que estava tudo bem.

-É isso aí galera, hora de soltar os reféns e enfrentar os babacas de verdade, os repórteres. - Quase todos soltaram algumas risadinhas com a minha fala e fomos soltar os reféns e sair do banco. Paramos nas escadas do mesmo e esperamos o Sr. Hargreeves vir dar o seu pronunciamento sobre quem nós somos e o que estamos fazendo aqui. E enquanto ele falava não pararam de tirar fotos nossas e em nenhum momento eu terei o sorriso sínico do meu rosto.

-Temos entre nós, seres dotados de habilidades que excedem a capacidade humana. Eu adotei sete dessas crianças. Eu apresento a todos vocês, a Umbrella Academy.

Era obvio que o nosso pai ia excluir a existência da número sete, mas ainda assim isso me deixou com raiva.

E depois de mais algumas perguntas daqueles idiotas com câmeras e microfones fomos finalmente para casa, eu preciso urgentemente de um banho depois disso. Passei o caminho todo ao lado do nosso pai tentando conversar sobre ele permitir que eu e o cinco pudéssemos viajar no tempo, mas depois de um único "não" ele voltou a ignorar a minha existência. E quando chegamos em casa ele foi direto para o escritório onde era estritamente proibido crianças.

Fui ao lado de cinco para irmos cada um para o seu quarto e informar as novidades sobre o assunto que nos tanto queremos.

-Nosso pai continua com a ideia de que não estamos prontos.

-Ele não é nosso pai, e ele está errado a gente praticou os nossos saltos no espaço como ele mandou!

-Eu sei, acredite eu sei, mas não tem nada que a gente possa fazer a não ser esperar ele mudar de ideia cinco. Eu odeio isso tanto quanto você.

-Tudo bem eu vou pensar em alguma coisa, porque ninguém tá vindo pros quartos? Não temos treinamento agora. - Cinco falou enquanto olhava o corredor dos quartos vazios e silencioso.

-Grace. - Eu respondi simples.

-Ah, claro. Aquilo dos nomes, eles estão mais animados do que pareceu. - Ele disse parando na frente da porta do seu quarto enquanto eu me encostei na minha em sua frente e confirmei com a cabeça. - E você? Não vai lá ganhar um nome?

Ele falou dando um leve riso e me fazendo dar de ombros.

-Prefiro tomar um banho e tirar um cochilo antes de ter que ouvir o um cantando no banho. - Ele apenas confirmou com a cabeça, mas no fundo um sabia o porquê do outro não estar animado por ganhar um nome. Cada um de nós entrou no próprio quarto e foi fazer o que tinha que fazer. Depois de um banho rápido e de secar o cabelo de forma desleixada eu me deito na cama e logo caio no sono.

ᴢᴇʀᴏ ʜᴀs ᴛʜᴇ ᴘᴏᴡᴇʀ || ғɪᴠᴇ ʜᴀʀɢʀᴇᴇᴠᴇsWhere stories live. Discover now