Lisa decidiu contar pra sua melhor amiga Jennie oque sente por ela a muito tempo, mas nada sai como esperado.
Lisa então decide tentar esquecer Jennie e acaba se envolvendo com outra pessoa, mas esse envolvimento acaba causando sentimentos confusos...
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A cafeteria estava super movimentada hoje, eu não conseguia parar sentada nem por um segundo, e além de mim e Sana, estávamos com mais um ajudante.
-Dan, pega mais copos lá atrás, só tem esses dois. -Ouvi Sana pedir quando sai rapidamente indo até uma das mesas.
Meu turno hoje deveria acabar por volta das 19:00 porque cheguei mais cedo, mas a funcionaria que fica no meu lugar avisou que vai se atrasar, então vou ser obrigada a ficar até que ela chegue.
-Ei, Lisa. -Já estava me afastando da mesa quando ouvi chamar. -Não me reconheceu? -Robert perguntou, fazia um bom tempo que não via ele. Desde o dia na delegacia na verdade.
-Oi, desculpa, é que hoje está muito agitado então nem prestei muita atenção. -Respondi rapidamente, logo ouvi meu nome sendo chamado por Sana. -Desculpa, eu preciso ir agora.
-Perai. -Segurou meu braço chamando minha atenção. -Você já está sabendo do que aconteceu?
-Pode me contar depois? Eu de verdade não posso conversar agora. -Corri de volta até Sana pegando o próximo pedido.
Meu celular não parava de vibrar no bolso do avental, mas eu não podia pegar ele agora. Estava pra ficar doida correndo de um lado pro outro, cada vez aparecendo mais pedidos.
-Lisa, a Kiara chegou. -Sana anunciou ao que me aproximei do balcão com mais uma bandeja vazia. -Pode ir se trocar e ir pra casa agora.
-Ai, obrigada Sana. -Suspirei agradecida, logo correndo até a área dos funcionários.
Tirei a roupa do trabalho colocando uma blusa mais grossa, pois o clima já começava a ficar mais frio conforme a noite se aprofundava. Olhei no relógio e já eram quase oito horas, Jennie provavelmente já está preocupada, ou simplesmente dormindo em cima dos livros. Ela disse que ia estudar hoje, mas sozinha do jeito que estava acho meio difícil.
-Robert, você ainda está aqui? -Assim que eu abri a porta da cafeteria ele estava lá, sentando no meio-fio do estacionamento. -Pensei que já tivesse ido pra casa. -Abracei meu corpo, sentido a brisa fria bater contra o mesmo.
-Eu disse que precisava falar com você. -Levantou sacudindo a roupa.
-É algo grave?
-Posso te acompanhar até o apartamento? No caminho conto. -Assenti e começamos a andar. Numa noite de sexta estava tudo extremamente movimentado e iluminado.
Eu me sentia tão cansada por ter dormido pouco ontem e parecia que meu corpo ia cair a qualquer momento em um sono profundo no meio da rua. Minhas pernas extremamente doloridas só pioravam o cansaço, eu provavelmente estava com uma olheira gigante abaixo dos olhos.
-Então, o que você queria tanto me falar? -Ouvi novamente o celular tocar no bolso traseiro da calça, mas como era apenas um numero desconhecido eu ignorei.
