O ano é dois mil e dezenove e os Vingadores tinham acabado de dar um jeito de derrotar Thanos, o Titã cujo plano era reunir todas as Jóias do Infinito e acabar com metade da população do universo, impedindo assim, que ele executasse sua vontade.
Ao...
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Sete dias poderia ser uma eternidade ou passar em um piscar de olhos. Depende do ângulo pelo qual se olha e se, por acaso, espera-se por algo. Afinal, qualquer tipo de espera gera uma ansiedade, ainda mais, se não há prazos ou garantias de que, um dia, essa espera poderia acabar, apesar de ses a única coisa que você se importa ou espera.
Sete dias era o número de dias no qual Stacy tinha sumido de suas vistas novamente depois de ter fugido na Itália e o número de dias no qual Bucky mal conseguia dormir. Por Deus, nunca, em toda a sua vida, achou que perderia mais que uma noite de sono por Stacy, mas já era a sétima e ele não sabia mais o que fazer para solucionar isso.
Então, enquanto fazia carinho na barriga de Dory, que dormia sobre suas pernas, com as quatro patinhas para cima, Bucky soltou um longo suspiro, olhando a lua que brilhava sobre a cidade de Nova York. Estava cansado e se sentia apático e sem energia, quase entediado, na realidade.
O clima na casa não era dos melhores. Rebecca mal queria comer e passava os dias tão apática quanto ele se sentia naquele momento e Steve estava uma pilha de nervos por ter mais problemas do que poderia suportar por causa dos Vingadores, então, Bucky acabava ficando sozinho a maior parte do tempo.
Estava de madrugada quando o telefone de Steve começou a tocar, fazendo Bucky e Dory levarem um susto. Afinal, Steve mesmo não estava em casa naquela noite. Tirando a filhote do colo, com todo o cuidado apesar dela estar acordada já, Bucky a colocou em cima do próprio travesseiro e levantou para olhar a tela.
Era um número privado, mas mesmo assim, Bucky decidiu atender, se sentando novamente na cama e sendo atacado por lambidas animadas quando Dory começou a pular em volta dele, abanando o rabo caramelo e peludo.
-Alô?
-Steve? É a Serena…
Bucky franziu a testa, encarando a tela. Não conhecia nenhuma Serena, mas Steve também tinha os próprios segredos, então…
-Desculpe, não. O Steve deixou o telefone em casa. Quer deixar algum recado?
Um momento de silêncio tenso pôde ser ouvido na linha e, por fim, a mulher perguntou:
-Você é o Bucky Barnes?
-Provavelmente.
Mais silêncio. Bucky observou Dory pular da cama no chão, as orelhas peludas balançando no ar como se ela estivesse prestes a voar por alguns segundos, antes de pousar no chão e saltitar para fora do quarto.
-Pode ser com você mesmo, Senhor Barnes! Não tem problema!
- Certo. - Ele assentiu, soltando o ar retido nos pulmões. - Diga.