O ano é dois mil e dezenove e os Vingadores tinham acabado de dar um jeito de derrotar Thanos, o Titã cujo plano era reunir todas as Jóias do Infinito e acabar com metade da população do universo, impedindo assim, que ele executasse sua vontade.
Ao...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
-Mas o que diabos você está fazendo aqui, hein, Nastya?!
Stacy, que estava folheando uma revista calmamente na recepção do Hospital, nem mesmo ergueu os olhos escuros na direção de Bucky, apesar de ter soltado um longo e cansado suspiro. Por Deus, se ele tentasse irritar ela, Stacy esfaquearia o homem…
-Não adianta pedir para parar de me chamar assim, adianta?
- Você sabe que não!
Stacy finalmente ergueu a cabeça na direção de Bucky, que ainda encarava a mulher, do alto, parecendo bastante irritado. E ela sabia exatamente o motivo dessa irritação.
Bucky tinha avisado naquela manhã que ia voltar para passar aquela ultima noite no hospital com a irmã e mesmo assim, Stacy estava lá.
-Não me lembro de ter pedido a sua opinião, Barnes. - Stacy rolou os olhos, mas os arregalou assim que percebeu que Bucky sentou ao seu lado. - Ah, caramba! O que você quer agora, hein?
Bucky a olhou de lado, percebendo que o cabelo dela começava a ficar oleoso pelos dias em que estava naquele hospital, sem tomar um banho decente. Quer dizer, Stacy podia ser metida, ignorante e irritante, mas Bucky precisava reconhecer que ela estava para a Rebecca, assim como Steve estava para ele.
-Eu te fiz uma pergunta!
-Eu sei! - Bucky coçou o rosto e deu de ombros, sorrindo de lado, enquanto encarava o teto. - Eu não sou surdo.
-E por que não respondeu?!
-Porque eu tô me perguntando desde quando eu te devo satisfações, ué!
Stacy estreitou os olhos escuros na direção dele quando os azuis se concentraram nela. Stacy poderia muito bem, pelo brilho assassino em seu olhar, acabar com ele alí mesmo e era isso que deixava Bucky ainda mais divertido.
-O que foi, Nastya? Apaixonou?
-Nem se você fosse o único homem existente no planeta! Ou melhor, na galáxia!
Bucky soltou aquele sorriso de lado de novo e voltou a encarar o teto branco do hospital, onde uma das luzes estava com mal contato e por isso, piscava repetidas e incessantes vezes.
