Nove

18.7K 1.3K 168
                                    

Caminho pelo corredor e abro a porta da biblioteca, vejo Karin sentada na janela lendo um livro, observo ela por alguns segundos e chego perto dela

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Caminho pelo corredor e abro a porta da biblioteca, vejo Karin sentada na janela lendo um livro, observo ela por alguns segundos e chego perto dela.

- Arrume-se, vamos sair - falo e ela se assusta me olhando.

- Ok, para onde vamos? - questiona parecendo curiosa.

- Sua roupa já está na cama, estarei te esperando na sala - falo e ela assente.

Saio da biblioteca e vou para a sala, pego um copo de whisky e levo aos lábios tomando um gole.

Minutos depois ela aparece vestida e pronta, para do meu lado e fica me olhando, deixo o copo no bar e faço um gesto com as mãos chamando ela.

Caminhamos para a garagem e entro no carro ajudando ela antes, colocamos o cinto e dou partida em direção ao nosso compromisso.

Durante o trajeto ela vai olhando para tudo com curiosidade, uma vez ou outra me olha parecendo envergonhada e desvia o olhar.

Uma vez ou outra fico a observando e percebo sua inocência, ela parece alheia as coisas que acontecem ao seu redor, parece que não se dá conta de que é minha esposa e com isso tem um alvo em suas costas agora.

Não acho que seja bom ela trabalhar, preciso dela em um lugar onde possa ter olhos e ouvidos para a observar e manipular tudo ao seu redor para que fique em segurança.

Com Amélia eu não tinha essa preocupação, ela sabia se proteger sozinha, Angel também, mas duvido que Karin saiba ao menos dar um grito pedindo socorro.

Ela parece tão frágil e indefesa, sua atitudes e jeito dizem exatamente isso, ela não aguentaria um dia na frente de tudo isso comigo.

E como seu marido meu dever é cuidar e proteger dela, mesmo que não haja amor, quando casei eu só recebi um dever, cuidar da minha família, é isso que faço e gosto de fazer com maestria.

Após chegar no local desço do carro e ajudo ela a descer também, seguro em sua mão e entramos onde quero, vejo os seguranças me seguindo e algumas pessoas nos olhando.

Entramos no elevador e aperto o botão do local que quero, ela me olha e então abaixa a cabeça.

As portas se abrem e saímos do elevador, ela olha ao redor e franze o cenho, caminho com ela entre as pessoas e entro em uma sala com ela.

- Senhor Rocco estava ansioso a sua espera - o homem cujo nome esqueci diz bajulador.

- É claro que estava - falo puxando a cadeira para que Karin se sente e me sentando ao seu lado logo depois.

- É um honra ter o novo dono da Editora - diz sorridente.

- Na verdade não sou eu o dono - falo e ele me olha confuso - É a minha esposa aqui.

- Eu? - questiona confusa e me olha - Como assim?

- Você queria um trabalho não? - questiono e ela me olha - Em uma biblioteca ou editora, agora você possuí uma.

- Não foi assim que imaginei - diz.

- Foi assim que eu achei uma maneira - falo e ela me olha, viro para ao homem que nos encara parecendo não entender nada - Você será o responsável presencial da editora, mas qualquer coisa mínima que forem mudar terá que ter a permissão da minha esposa, se fizer algo que não tenha ficado do agrado dela será culpa sua, assim como qualquer erro ocorrido aqui dentro, fui claro?

- Sim - diz assustado.

- Se precisar de reuniões ou da presença da minha esposa ligue para minha secretária e ela estará arranjando um dia para a reunião - vou falando e ele assentindo - Quer falar alguma coisa Karin? Dizer algo?

- Não - murmura.

- Se quiser mudar algo é só dizer que eu venho aqui com você para fazer o que deseja - digo e ela assente, ficamos de pé e estendo a mão para o homem - Faça um bom trabalho cuidando do patrimônio da minha esposa, ou não será bom para você.

- Ok senhor Rocco - diz.

- Vamos Karin - chamo e ela vem caminhando ao meu lado, seguro em sua mão e saímos do local.

Ao chegarmos no carro ela entra e tomo meu lugar, ligo e sigo em direção a nossa casa, vejo ela me olhar algumas vezes e parece com vontade de questionar algo.

- Eu prefiro que trabalhe de casa, é melhor assim, ficará mais segura - falo e ela assente - Vou te passar tudo sobre a editora, ela é sua e você tem total liberdade para agir do jeito que quiser com as coisas referentes a ela.

- Obrigada - agradece.

- Não precisa agradecer - falo - Vou mandar fazerem um escritório para que possa trabalhar com mais conforto.

- Eu posso ficar na biblioteca mesmo - diz - Estarei entre os livros que é o que gosto.

- Mandarei colocar um mesa e coisas para que possa trabalhar confortável - falo.

Seguimos viagem para casa m silêncio durante o restante do caminho, ao chegar ajudo ela a sair do carro e entramos em casa.

- Amanhã vamos em um jantar oferecido em comemoração ao aniversário de casamento de um do colaboradores, será no meu cassino, vou ligar para aninha filha ir com você em um SPA ou algo do tipo para que possam fazer coisas de mulheres - falo - Não precisa comprar vestido, eu já encomendei um e chegará amanhã, mas se quiser algum salto ou outra coisa é só usar os cartões que estão na sua bolsa.

- Eu não tenho cartões - diz.

Caminho até ela e pego sua bolsa, abro e pego os cartões que deixei lá hoje de manhã.

- São seus - falo guardando tudo novamente - Vou sair agora, só voltarei a noite, pode fazer o que quiser afinal a casa também é sua.

Seguro o queixo dela e deixo um beijo casto em seus lábios, me afasto e volto para o carro, entro nele e dou partida para a sede, a lua de mel acabou e preciso voltar a ativa.

Rocco - Entre Dever e Poder - Série Santinni's Livro IIOnde as histórias ganham vida. Descobre agora