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Se preparem para o início dos capítulos tristes...
__________Na manhã seguinte, Scarllet foi a primeira a acordar. Minho ainda envolvia o braço em sua cintura, a puxando para perto e escondendo o rosto em seu pescoço, o cabelo de Scarllet acima de sua cabeça, como se fosse dele. Ela agradeceu por ele estar ali e por não ter a soltado nem por um segundo daquela noite. Se ele não estivesse, ela passaria a noite em claro.
Mas ele esteve, a cada instante. Demonstrando com toda a intensidade o quanto a amava, a cada mísero de segundo.
Quando seus pés saíram da coberta, e Minho os escondeu dentro dela novamente. Quando Scarllet acordou de um pesadelo durante a madruga e Minho a lembrou de que continuava ao seu lado. Quando ele fez com que ela se deitasse sobre o seu peito, fazendo cafuné em sua cabeça até que voltasse a dormir. Quando levantaram durante a manhã e Minho não saiu do seu lado, a mão entrelaçada na dela a acompanhando pelo quarto e o café da
manhã em uma máquina automática.Ela e os outros saíram do hotel por volta de oito da manhã, ponderando o que encontrariam na cidade ao longo do caminho, até chegar ao Berg, onde Newt e Nick os esperavam. Viram uma pessoa aqui, outra ali, mas havia bem menos gente, considerando o movimento da véspera. E dessa vez Thomas e Jorge não reclamaram de nenhum ruído estranho, como os da noite anterior, durante a longa caminhada até o hotel.
— Algo está acontecendo, estou dizendo a vocês. – disse Jorge, enquanto desciam a rua em busca de um táxi. – Deve haver mais gente por aí.
Scarllet observou os poucos pedestres ao redor. Nenhum deles os encarava, todos permanecia de cabeça baixa, com frequência uma das mãos segurando a máscara cirúrgica no rosto, como se
temessem que um repentino golpe de vento pudesse leva-la, caminhando em um passo apressado e frenético, quase saltando para fora da calçada quando outra pessoa se aproximava. Percebeu uma mulher lendo um cartaz sobre o Fulgor parecido com o que Thomas havia lido no dia anterior, enquanto era escoltada pelo Camisa Vermelha.— Vamos nos apressar para chegar àquele aeroporto de mértila. – murmurou Minho, apertando a mão de Scarllet como se quisesse ter certeza de que ela continuava ali. Ele fazia isso constantemente agora. – Este lugar está me dando arrepios.
— Acho que devíamos seguir por ali. – apontou Brenda. – Não há táxis perto desses escritórios.
Atravessaram a rua e se dirigiram a outra, estreita, que passava por uma espécie de terreno baldio de um lado e um prédio velho e dilapidado do outro. Minho se inclinou para Thomas e disse, um tanto sussurrante, esperando que Scarllet não ouvisse:
— Cara, estou com a cabeça meio pirada. Estou apavorado pensando em como vamos encontrar Newt.
Thomas sentia o mesmo pavor, mas não admitiu.
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A Primeira - Maze Runner
ActionComo todo mês, à três anos, um novo garoto é enviado ao Labirinto junto dos suprimentos. Mas como Newt disse uma vez, alguém teve que vir primeiro, e esse alguém foi Scarllet. A primeira pessoa a chegar na Clareira. A primeira a sobreviver a uma no...