• capitulo 54 •

5.1K 333 8
                                    

JULIE

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

JULIE

Acordo com a cara um pouco inchada, tomo um banho rápido e passo maquiagem para disfarçar um pouco.

Ninguém precisa saber o que eu estou passando, é só colocar um sorriso no rosto.

Chegando na faculdade, me junto à algumas meninas que estão no portão, que animadamente conversam. Poucos minutos depois, Mica também chega, se junta ao grupo.

As meninas falam sobre meninos que elas são apaixonada, sobre vestidos e saltos, e riem falando de festas.

Mica se enturma ainda mais que eu, que fico meio deslocada, apenas no meu canto.

Viajo em meus pensamentos, imaginando como será quando eu mudar pela agência.
Conversei com minha mãe, e ela super me apoiou, dizendo ser uma grande oportunidade.

No momento, eu realmente estou considerando essa ideia, já que não há mais nada que fosse capaz de me prender aqui.

Olhando distraidamente para o portão, finalmente vejo a figura de Thomas, depois de tanto tempo. Sinto até minha respiração falhar, mas logo normaliza.

Ele vai adentrando, e ainda não me percebe.

De fininho, saio de perto das meninas e vou andando atrás do moreno pela multidão do corredor, até que Thomas some da minha visão.

Eu paro de andar, desistindo de falar com ele, mas de repente sinto uma mão gelada me puxar para a sala do zelador, no corredor.

Abro os olhos, mas está tão escuro que não enxergo nada, então procuro o interruptor na parede, e acendo.

_ Porque você está me seguindo? - Thomas me encara sério, e eu fico incrédula.

_ Qual é! - eu suspiro - Você some por dias, aparece dizendo que me ama, e ainda me bloqueia! - digo tudo muito afoita, enquanto Thomas coça a cabeça - Ao menos me deu a chance de dizer que não é justo você voltar dizendo me amar só porque estava bêbado.

Enquanto eu falo, as lágrimas escorrem e eu vou empurrando seu peitoral, até deixá-lo encurralado na parede do pequeno cômodo.

Começo a bater em seu peito, e logo Thomas segura meus pulsos e me puxa para um abraço, em um movimento rápido.

Ficamos por um tempo abraçados, com meu rosto escondido no seu peito, e ele fazendo um leve carinho nas minhas costas.

Quando eu estou mais calma, Thomas decide falar algo.

_ Não foi a bebida - ele fala bem baixinho, então eu já me distancio, dando como resposta um "que?" - Não foi pela bebida que eu disse te amar - ele diz olhando no fundo dos meus olhos, me trazendo confiança.

Thomas passa a mão pelo cabelo, abaixa o olhar para o chão, e já vai abrindo a porta para poder sair, mas eu rapidamente puxo seu braço.

Me ponho em frente à porta, pra impedir sua saída.

_ Você não vai me deixar falando sozinha, de novo! - digo determinada, encarando seus olhos azuis, em silêncio.

_ Ruiva... - ao ouvir ele me chamando de 'ruiva',  com um certo pesar na voz, uma lágrima atravessa minha bochecha, a qual Thomas limpa - Melhor eu ir!

 - ao ouvir ele me chamando de 'ruiva',  com um certo pesar na voz, uma lágrima atravessa minha bochecha, a qual Thomas limpa - Melhor eu ir!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Os Misteriosos Olhos AzuisOnde histórias criam vida. Descubra agora