• capitulo 32 •

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JULIE

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JULIE

Quando Michelle me disse aquelas coisas, eu simplesmente não aguentei...

Ela falar do meu cabelo, tudo bem, estou minha vida toda acostumada com isso, mas agora do meu corpo? E tudo isso apenas por causa do ódio que ela tem de mim e Thomas.

Eu não entendo essa obsessão dela por ele, mas Michelle tentar me humilhar por isso já é demais. Não duvidaria se ela tentasse de tudo por ele, que nem sequer liga para a menina.

_ Eu estou bem, Thomas - me levanto do chão, limpando meu rosto e encaro o moreno que apenas me olha com uma sobrancelha erguida.

_ Eu não acredito em você - ele diz simples - Foi o Andrew, não foi? - ele pergunta com o maxilar trincado.

_ Sim, na verdade, não, quer dizer... - eu me enrolo na hora de respondê-lo, e percebendo meu nervosismo, ele diz para eu respirar fundo, e assim faço - A Michelle - começo e logo suspiro - Ela me disse coisas e...

_ Que coisas? - Ele me encara sério esperando por resposta.

_ Ela -  coço a garganta - A Michelle, disse coisas do meu cabelo e do meu corpo, que eu não gostei nenhum pouco - me abraço na intenção de diminuir a vergonha que estou ao assumir em voz alta que não gostei.

_ Mas quem essa garota pensa que é? - ele diz raivoso - Julie, você sabe que nada que ela disse é verdade, né? - ele me pergunta mais calmo, e eu apenas sorrio como resposta - Qual é, Michelle não tem direito de falar de você! - Ele diz entre dentes, e percebo ele fechar a mão; então vou até ele e abraço o moreno tentando acalmá-lo antes que ele fizesse alguma merda.

_ Eu estou bem, já foi! - digo tentando não me importar mais.

_ E o Andrew? - ele pergunta sério enquanto olha em meus olhos.

_ Ah, ele veio com os mesmos papos de sempre, e aproveitou que eu estava vulnerável e me beijou - falo simples, mas os olhos marejados.

_ Aquele merda! - ele me solta e esbraveja alto, batendo em uma mesa ao lado - Eu vou matar aquele garoto, ele não podia tocar em você, eu juro... - ele diz tudo em um tom enraivecido.

_ Ei, se acalma! - passo a mão pelas suas costas para acalmá-lo.

Não sei bem o porquê, mas já percebi que com meu toque, muitas vezes ele se acalma, e sua respiração volta a ficar controlada.

Não sei bem o porquê, mas já percebi que com meu toque, muitas vezes ele se acalma, e sua respiração volta a ficar controlada

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THOMAS

Depois que a ruiva falou o que aconteceu eu levei Julie  até seu apartamento, e voltei a faculdade.

Desço do carro já nervoso, e encontro Michelle conversando com algumas amigas, logo no portão de entrada.

_ Michelle! - a chamo em um tom ríspido, e ao me ouvir, ela vem em minha direção com um sorriso contente no rosto, antes dela abrir a boca, eu falo - Quem você acha que é, para falar da Julie? - Ela me olha desacreditada.

_ Você me chamou para falar da água de salsicha? - Michelle revira os olhos - Claro que ela iria choramingar para você, se fazer de coitadinha, mas olha, eu só falei as verdades para ela, se ela não aguenta a culpa não é minha!

_ Não me importa se foi verdade ou qualquer outra merda que você falou, mas você fez ela chorar, então acho melhor você ficar longe dela, Michelle! - digo autoritário para que ela entendesse que não estava brincando. Ela mexeu com a minha ruiva.

_ Se não, o que? - ela debocha, e chega mais perto de mim - Qual é, Thomas, eu sou muito mais gostosa que ela! Não sei o que você viu naquela garota - ela revira os olhos.

_ Eu já te deixei avisada, Michelle! - exclamo e saio rapidamente dali, indo até as quadras do fundo, certeza que Andrew vai estar lá.

_ Ei! - grito assim que adentro a quadra, e o vejo treinando sozinho.

Ele se vira para mim, e logo abre um sorriso debochado enquanto eu ando em passos rápidos até sua direção.

_ Amigo, Thom.. - ele diz irônico mas não deixo nem terminar, deposito logo um soco no rosto do garoto - Você 'tá louco? - Ele me olha indignado e me empurra.

_ Você que é o louco aqui! - Dou um soco na boca do estômago dele - Você beijou a Julie - dou outro soco, mas ele devolve um no meu rosto - Se aproveitou dela frágil, seu otário.

Andrew nem diz nada, e continuamos os socos, até que sinto meu nariz sangrar e logo doer, mas apenas ignoro e continuo distribuindo meu ódio, no garoto.

_ Eu espero que você não encoste mais nela, você me ouviu? - chuto sua costela, já que ele está esparramado no chão, e logo saio da faculdade sem ao menos olhar para trás.

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Os Misteriosos Olhos AzuisWhere stories live. Discover now