• capitulo 20 •

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JULIE

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JULIE

Procuro pelo armário, e acabo achando uma uma escova de dentes vermelha, fechada. A pego, e coloco em cima da pia.

Quando vou fechar a porta do armário, reparo em uma pequena caixa preta no fundo, fico segundos encarando a caixa, pensando se pego ou não.

Por fim, para matar a curiosidade, rapidamente pego a caixa, tirando a tampa.

Arregalo os olhos ao ver o que Thomas guarda na caixa.

Arregalo os olhos ao ver o que Thomas guarda na caixa

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THOMAS

Um tempo depois de deixar Julie procurar alguma escova no armário de meu banheiro, me vem à mente a caixa! Ai que porra.

Em um pulo, saio da cama, já abrindo a porta do banheiro, vendo Julie sentada em cima de seus joelhos, no chão, com a caixa preta nas suas mãos.

_ Thomas... - ela fraqueja a voz, enquanto levanta o olhar para mim. Julie rapidamente se levanta, fecha a caixa, a colocando na pia - Me desculpa, eu, eu não queria - ela diz tudo rápido e seus olhos lacrimejam.

_ Seu pai não te deu educação não? - Pego a caixa em minhas mãos, e ela deixa suas lágrimas escorrerem - Não se mexe nas coisas dos outros!

_ Eu não... - ela mesma se interrompe, fechando os olhos com força - Porque? - ela encara a caixa na minha mão - Porque você se droga, Thomas? - ela pergunta, e funga.

Julie chega perto de mim, mas eu recuo, dando largos passos para trás.

Não. Ela não pode ficar perto de mim, ela não precisa saber sobre isso - Sai!

Exclamo para a ruiva, que se encontra encostada no batente da porta. Ela apenas fica parada, me encarando.

_ Você não me ouviu? - me sento na cama, tentando me acalmar - Eu falei para você sair daqui, Julie! - elevo o tom de voz.

A ruiva simplesmente me ignora, vindo em minha direção enquanto limpa suas bochechas. Seus passos são determinados, mas suas mãos nervosas denunciam sua ansiedade.

Julie se senta ao meu lado na cama, pega a caixa da minha mão, deixando em seu colo e fica encarando a mesma. Ela puxa meu braço, deixando as marcas em meu braço a vista, tento recuar meu braço para longe dela, para a ruiva não ver aquelas merdas, mas Julie puxa novamente meu braço, segurando com força, para que eu não me afastasse dela novamente.

_ É com aquilo - ela aponta para a caixa, na cama - que você fez isso? - ela pergunta enquanto passa os dedos pelas minhas marcas de agulha, me causando um desconforto - Thomas, eu sei que não me conhece a muito tempo, mas você pode confiar em mim! - Ela vira meu rosto delicadamente para encará-la - Só queria te ajudar, mas deve ser difícil falar sobre isso...

Você não sabe o quão difícil é, ruiva. Ela dá de ombros e sorri levemente.

Levanto da cama, tentando me afastar dessa situação, mas Julie levanta, rapidamente me abraçando, não me dando nem tempo de pensar em me afastar.

_ Só quero que confie em mim - ela afasta seu rosto, ainda me abraçando pela cintura - Thomas, não quero ver você usando nada dessas drogas, não é assim que se supera um problema - me solto de seu abraço.

_ Você não sabe de nada, Julie! - digo rispidamente - Você não entende meus problemas, você nunca passou pelo o que eu já passei - ela fica apenas me encarando - Eu sei que sou um merda, e você não precisa me ajudar, eu nunca pedi sua ajuda; mas que merda - vejo uma lágrima escorrer pela sua bochecha, mas não ligo para seu drama choroso.

Julie pega algumas de suas coisas, pelo meu quarto, tira o meu moletom que ainda usava, e o joga na cama. Ela encara seu celular, e seus olhos ficam arregalados.

_ Ai meu Deus - ela murmurra baixo.

_ Ai meu Deus - ela murmurra baixo

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Os Misteriosos Olhos AzuisOnde histórias criam vida. Descubra agora