• capitulo 27 •

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JULIE

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JULIE

_ Melhor não, ruiva - ele diz simples.

Apenas ignoro o que ele fala, aproveito que estou abraçada em sua cintura, e puxo-o para trás, fazendo ele ficar deitando em cima de mim.

_ Por favorzinho - digo manhosa, e Thomas se joga ao meu lado, dando um sorriso ladino e me puxando para seus braços.

Deixo minha cabeça apoiada em seu ombro, observando seu rosto.

_ O que foi? - pergunta,  também observando meu rosto com um leve sorriso.

_ Seus olhos - ele franzi o cenho - Seus olhos são um azul tão intenso - passo minha mão pela sua bochecha.

_ Invejosa - ele brinca, e damos risada. Essa é a primeira vez que ouço sua risada, e acho que estou ainda mais apaixonada.

_ Seu bobo - ele continua com uma expressão leve e sorridente no rosto - Eu adoro seus olhos! Eles me passam algum mistério, e esses azuis passam intensidade, tudo junto - ficamos em silêncio, logo dou um selinho nele, e Thomas fecha os olhos - Quando você vai me contar o que esconde nesses misteriosos olhos azuis?

_ Talvez um dia, ruiva - ele diz baixo abrindo seus olhos, me encarando.

_ Invejoso - digo dando um riso nasal - Você ama meu cabelo vermelho, né?! - Ele dá apenas um sorriso ladino como resposta - Você tinha me dito na sacada, que eu estava certa, conte-me mais - dou risada me gabando por ele ter assumido que estava certo.

_ É ruiva, você estava certa mesmo - ele diz sem dar muita importância - Eu me afasto de qualquer um que se aproxima, e você é a única que insiste tanto em ficar ao meu lado, eu não entendo isso. - ficamos em silêncio, cada um em seus pensamentos.

Acordo de conchinha com Thomas, e me pergunto como acabamos nessa posição. Dou uma risada sonolenta e calmamente me levanto da cama.

Vou para o banheiro, faço minhas necessidades matinais, e sigo para a cozinha.

Quando paro meu olhar no relógio da cozinha, vejo ter acordado super atrasada para a faculdade, merda! Nem compensaria eu ir para lá...

Apoio meu cotovelo no balcão da cozinha, e meu rosto entre minhas mãos, totalmente frustrada.

_ Oi - ouço sua voz rouca matinal, e me arrepio - 'Tá bem? - ele me analisa.

_ Sim - lhe ofereço um sorriso - Quer comer alguma coisa? Tem suco na geladeira - ele apenas se senta na cadeira, e continua quieto, então pego para ele um copo de suco e dou a ele.

_ Obrigado! - ele toma rapidamente - Eu já vou, ruiva - Thomas levanta, vem até a mim, me dá um leve beijo na bochecha e vai se afastando.

_ Ei - chamo ele novamente, dou um beijo tranquilo, e por fim ele vai embora.

Já que hoje não vou para a faculdade hoje, volto para o quarto e me jogo na cama, pretendo ficar deitada o dia todo.

Com a mente vaga, meus pensamentos vão ao Thomas em minha permissão. O que foi essa noite?

Solto uma risada sozinha.

Finalmente eu consegui fazer com que o moreno se abrisse, pelo menos um pouco, para mim.

Na hora em que ele aceitou ficar deitado comigo, por dentro fiquei surpresa, esperava ele me mandar a merda e sair naquela hora mesmo.

Isso porque ele tinha vindo até a minha casa só para pegar a cai... Merda, a caixa.

Levanto em um pulo da cama, e procuro pela caixa no quarto, mas não acho em nenhum canto.

Ele levou, aquele idiota.

Ele levou, aquele idiota

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Os Misteriosos Olhos AzuisWhere stories live. Discover now