27 • CAPÍTULO 26 •

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CAPÍTULO 26

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Sinto por minha tia Nari, ela vai acordar com policiais batendo à sua porta, logo nas primeiras horas do dia.

Pois, pelo resultado da bateria de exames, foi detectado uma parcela considerável da mesma substância tóxica de dentro daquele vidro em meu sangue, como também, em demasia, por todo o meu aparelho digestivo, irritando-o severamente, sendo necessário realizar uma lavagem gástrica e intestinal.

Nunca que uma intoxicação alimentar ou enema me fariam passar por tudo isso. Sinto como se todo o meu interior fosse começar a recusar qualquer alimento dali em diante, agora que está mais limpo que a cozinha impecável da minha tia.

Mas, fora as minhas preocupações digestivas, pela séria perda de líquidos resultante das lavagens, me prescreveram uma sequência de soros na veia, já que eu não posso fazer a ingestão de nem ao menos uma água, isso para não correr o risco de favorecer ainda mais a absorção da substância no organismo. Apesar de que sinto muita sede agora.

ㅡ Você já presenciou a pior parte de mim, se quiser desistir, a hora é agora.

Digo para o mais velho, que estava sentado na poltrona reclinável do quarto, completamente largado, exausto pela madrugada em claro junto a mim. O Seo ultrapassou o limite de melhor amigo e atingiu a estratosfera depois de hoje.

ㅡ Cala a boca e tenta dormir um pouco, garoto. ㅡ Ordena, risonho, de olhos fechados. ㅡ Deve aproveitar o tempo que não precisou voltar ao banheiro para descansar, os médicos logo vão voltar para avaliar você e não terá paz se eles resolverem repetir tudo aquilo mais uma vez.

ㅡ Eu sei, é só que eu estou preocupado, Binnie, não consigo fechar os olhos.

ㅡ Por causa dos policiais na casa da senhora Nari? ㅡ Concordo, fazendo um sinal positivo com a cabeça, quando o mesmo me pôs em sua linha de visão. ㅡ Eu não faço ideia do porquê daquele homem querer fazer algo assim com você e, ainda assim, sem intenção de lhe ofender, mas quem cozinha lá na casa, Jisung?

ㅡ Minha tia. ㅡ Respondo-o, até um pouco ofendido com a sua capacidade em conseguir desconfiar dela. ㅡ Ela não faria uma coisa dessas, Binnie. Não viaja.

Erguendo as mãos em rendição, Changbin volta a fechar os olhos, arrumando-se na poltrona, deixando claro que tiraria um cochilo até alguém aparecer para nos liberar para casa, mas eu não sei com qual cara eu devo bater na porta da tia Nari.

Taehyung deixou a picape nas mãos do Seo, assim que as coisas se acalmaram, e retornou de carona para casa. Não era seguro deixar a Rosé sozinha por tanto tempo, mesmo que o vilarejo aparente ser pacifico.

O que me faz gastar um longo tempo sentado na cama ao observar a paisagem ganhar raios solares pela janela.

Como algo feito o assassinato da vovó Nana não foi descoberto num local tão pequeno e tranquilo?

Eu não consegui dizer aos policiais que o Saito foi o culpado por algo que houve há nove anos. Nem pude acusá-lo de agora, não tenho provas.

ㅡ Com licença, Han Jisung, os policiais voltaram e gostariam de falar com você. ㅡ A jovem enfermeira, Mina, avisa ao abrir a porta de correr vagarosamente, dando passagem para os dois policiais de hoje mais cedo.

ㅡ Sabemos que está se recuperando do susto, Jisung, ㅡ o de nome Adachi Yuto começa, pondo-se ao lado da cama onde eu estava sentado. ㅡ Mas nós não vamos demorar muito se você estiver disposto a nos ajudar.

VAISRAVANA • { minsung }Onde histórias criam vida. Descubra agora