17 • CAPÍTULO 16 •

1.1K 244 230
                                    


CAPÍTULO 16

🦌

ㅡ Vou avisar aos outros, tenho certeza que o Hyunjin deve estar preocupado por apenas ouvir a senhora Nari receber a ligação do amigo do Jisung pedindo para que viesse ao hospital por causa dele. Você vai ficar bem se eu for?

Felix continua falando como se não houvesse um amanhã. Como sempre, quando angustiado, o loirinho não para de falar um segundo sequer, mas não o culpo, pois quando sinto o mesmo acabo ficando em silêncio por tempo demais.

ㅡ Você faz certo, pode ir, não se preocupe comigo... Vou ficar mais alguns minutos esperando. ㅡ Aviso, permanecendo um pouco afastado do leito em que haviam internado o corpo desacordado do garoto.

Pelo que ouvi esse tal amigo do Jisung falar, eles estavam no festival do Furano Heso Matsuri quando tudo aconteceu. E, segundo ele, participaram e o Jisung pareceu muito cansado, apesar de ainda ter saído para procurar alguma lembrancinha para a tia, enquanto ele trocava de roupa. E pela comoção que o Seo encontrou após sair do trocador, acabou esbarrando onde Han já estava sendo socorrido por algumas pessoas, próximo a um restaurante local.

Mas o que ninguém sabe é a parte espiritual da história. O Felix foi me procurar porque o meu irmão, Ebisu, estava atrás do Jisung. E, infelizmente, eu andava cuidando de um homem desempregado que planejava se vingar de seu ex-chefe naquele momento e, pelo visto, eu cheguei tarde demais por aqui.

Eu só não esperava que o lado da minha mãe também fosse nos atacar.

ㅡ Estou indo, Lee-sama! ㅡ Concordo consigo, quando vejo o dominador do solo correr assim que uma das enfermeiras abriu a porta e adentrou para verificar o soro posto na veia do Jisung.

Nunca me senti tão incompetente quanto agora, podendo somente observar a fragil vida do garoto representar um mero brinquedo quebrado para a minha familia.

Sinto que posso vomitar a qualquer momento, só pelo nervosismo, a despeito de nunca ter me alimentado com coisas terrenas antes. Que estranho.

Mas o que nos assusta ainda mais é ver o corpo do garoto espasmar num único solavanco, como aqueles que os humanos costumam ter antes de realmente chegar a adormecer ㅡ a mioclonia.

ㅡ Jisung, querido! ㅡ A senhora Nari exclama, debruçando-se sobre o fino lençol que cobria o corpo do garoto ao ver que, atordoado, finalmente abriu os seus olhos. ㅡ Você acordou, graças a Deus! Meu bem, você acordou!

Imensamente aliviado por ele ter conseguido recobrar a consciência, acabo me aproximando da cama, mesmo sem tocá-lo, pois sinto receio de fazê-lo falar comigo e a tia julgar a situação como pior, portanto, permaneço em silêncio no lado oposto à senhora Nari.

ㅡ Vou chamar um médico, fique um pouco com ele, mas, por favor, cuidado, ele acabou de acordar, não o faça tantas perguntas. ㅡ A enfermeira adverte, saindo do quarto logo em seguida.

Restando somente nós três naquele quarto branco, vejo a Han mais velha arrastar uma cadeira para o lado da cama, sentando-se, após ajudar o próprio garoto a fazer o mesmo sobre o colchão.

Ele afagava o peito, não como se estivesse sentindo dores, mas como se ali incomodasse o suficiente para ganhar a sua atenção. Aquele comportamento me intriga, pois acredito que tenha algo relacionado com a intenção do Ebisu.

ㅡ Nossa! Você está suado, Jisung, será febre? ㅡ Questiona, preocupada, verificando a temperatura dele com o dorso da mão, pegando a bandeja de utensílios sobre a cama, abanando-o, para afastar o mal-estar, durante longos minutos. ㅡ A enfermeira está demorando, devo ir buscá-la?

VAISRAVANA • { minsung }Onde histórias criam vida. Descubra agora