Capítulo 27

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⚠️Avisos⚠️ Esse capítulo sempre esteve em minha cabeça, é o primeiro que pensei quando tive a ideia da fic e normalmente eu não associo meus capítulos a música, mas gosto de pensar que esse teria a trilha sonora de same mistake do James Blunt (inclusive o nome da fic veio por causa dessa música), por isso anexei a música ao capítulo. Tem algumas falas da Catarina que saíram direto da letra. Coloquei esse aviso no começo porque esse capítulo tem cenas de smut explícito. Se você não tem idade para ler ou não gosta de ler pode pular que continuará a entender a fic. Sinalizei o smut com itálico. No mais aproveitem e me digam o acharam no final. 😘

Capítulo 27

Voltaram há quinze anos no tempo, brigar com Catarina e desviar de sua fúria jogada em si era no mínimo nostálgico e ele sabia bem como fazê-la parar de jogar tudo em si em meio a sua fúria. Petruchio chegou perto dela e a abraçou enquanto Catarina continuava a dar socos em seus braços.

- Calma Catarina, calma.

Ela não se controlava e sentia ódio, uma raiva tamanha dele por nem ao menos lhe escutar.

- Eu... só... quero... conversar... com... você... seu... teimoso! - pontuava cada palavra com um soco em seu braço.

Petruchio aproximou sua boca do ouvido dela e disse baixo:

- Calma Catarina... calma. - Passou suas mãos pela extensão das costas da mulher e sentiu ela se amolecendo.

Ela queria chorar, era sempre vencida por ele quando lhe tocava, já estava mole em seus braços esperando um beijo quando o empurrou com a maior força que conseguiu saindo de perto dele.

- Nossos filhos estão vendo. - ela lhe disse brava.

Ambos repararam em volta e notaram nenhum filho presente.

- Clara! Júnior! - Catarina chamou andando em volta da loja.

- A porta tá trancada. - Petruchio apontou para a única porta da loja.

Catarina foi em disparada para o lugar indicado por ele e começou a bater chamando ambos os filhos.

- Eu tranquei vocês aí para se resolverem! - Clara resolveu responder do outro lado da porta.

- O que?! Abra essa porta, Clara! - Catarina ordenou a filha.

- Eu não tenho nada a ver com isso. - Júnior disse, fazendo Clara olhar pra ele brava.

- Minha filha, abra essa porta ou eu... ou eu...

- Ou eu o que mãe? Corta minha mesada? Me deixa de castigo presa num cômodo? Não pode mais. - ela sorriu. - Aproveite esse tempo para conversar com meu pai, se não fizesse isso iam fugir do assunto novamente. O que falta para vocês dois é diálogo.

Catarina ficou muda diante do desabafo da filha e sentiu Petruchio encarando suas costas. De fato precisava conversar muitas coisas com ele e o diálogo e a sinceridade nunca foram o forte de ambos.

- ...Eu deixei dois travesseiros na bancada, tem comida da fazenda aí, um banheiro no fundo e água numa moringa. Sobrevivam e amanhã de manhã voltamos para soltarmos vocês. Se entendam!

Clara gostou de ouvir o silêncio de sua mãe depois que explicou que precisava de ambos se entendendo. Puxou Júnior pela mão para longe da porta antes de ouvir os lamentos da mãe novamente implorando para ela abrir.

- Eu não tô gostando nada dessa história. - o irmão confessou. - E se eles brigarem cada vez mais? E se saírem de lá... sei lá... mortos?

- Como você é dramático! - Clara disse nervosa. - Prefere continuar num eterno vai e vem entre eles? E sei bem que sempre sonhou em ter sua mamãe por perto! Confia em mim, se matar eles não se matam.

Segunda chance Where stories live. Discover now