𝗔𝗧𝗘𝗡𝗔, twilight ( ✔ )

{43} Uma ligação estranha

AVISO: A partir do capítulo 43 em diante  acorreram vários saltos no tempo, para fic não ficar muito longa.

Estava dirigindo enquanto Felicity falava animadamente sobre o corpo de Paul para Diana.

— Se eu estivesse viva ele estaria morrendo de amores, por mim ou melhor me namorando — Felicity disse para Diana.

— Se você estivesse viva, isso seria um crime...

Diana falou dando ênfase na palavra "crime" e eu a interrompi

— É bom, você estaria na escola e não namorando — digo calma e ela fez uma careta pra mim — Onde está minha avó?

— Lendo o livro das almas, desde que você começou a nos ver, ela sempre lê a sua história... tentando mudar seu futuro — Diana falou olhando as placas, eu olhei para trás chocada.

Não tinha como mudar algo que já está certo para acontecer, aquilo só vai ajudar a se tornar real.

— Acho que falei mais do que devia, desculpa Atena... não me pergunte nada, por que eu não vou te contar seu futuro.

Falou olhando para os pés que estavam balançando sem parar, olhei para as roupas delas é falei

— Vocês não têm outra roupa? É sério, isso já está me dando aflição! — perguntei é Felicity gargalhou escandalosamente

— Gênia da lâmpada, só podemos trocar de roupa no dia de los muertos, é são muitas etapas para explicar é eu estou com muita preguiça para isso — ela disse é eu olhei para outra Frances.

— Pode me explicar Diana? Temos todo o tempo do mundo

Eu indaguei e ela concordou sorrindo satisfeita.

[...]

— Então alguém tem que lembrar de vocês ... depois algum familiar tem que deixar uma trilha de cempasúchil, para guiar a alma de vocês para um cemitério onde vocês foram enterradas e lá ficam as oferendas, que são velas, alimentos, flores e outros elementos, depois vocês as pegam e podem usufruir dessas coisas? — Perguntei para Diana que estava ao meu lado — Mais como vocês ficam aqui com essas roupas?

— Que bom que você entendeu, pensei que iria demorar mais uma hora — Diana falou sarcástica — Nós não podemos participar porque ninguém lembra da gente e nós não fomos enterradas em um cemitério.

Jessica me olhava da janela de casa confusa e eu abri a porta

Droga tinha que parar de conversar com o vento! — pensei comigo mesma.

Ela estava lá... Max, estava sentada no meu sofá conversando com um menino magrelo.

— O que você está fazendo aqui? — perguntei com raiva — É quem é o magrelo?

— Cadê o "Oi irmãzinha, como você está?" ... é esse é meu namorado Ernesto, ele não fala inglês... ainda — Max falou calma

— Oi irmãzinha, não quero saber como você está — esclareci — O que vocês estão fazendo na minha casa?

— O banco pegou nossa casa no Havaí, precisamos da sua ajuda para recuperá-la.

[...]

— É aí conseguiu? — Max perguntou esperançosa assim que eu cheguei na sala.

— Sim, tudo certinho... não foi tão difícil — digo pegando um vinho na geladeira.

— Como conseguiu a casa de volta com o banco?

— Eu comprei o banco — disse de forma simples e peguei uma tacinha (lê-se taçona)  e despejei a bebida dentro dela.

— O banco todo? — Ela indagou desacreditada.

— É uma mania que eu tenho... Não sei explicar

Era verdade, se não conseguia uma coisa eu pagava por ela.

[...]

Max foi embora de madrugada, dei um pouco de dinheiro para eles. Pelo menos Max estava bem, ela merecia ser feliz.

Acordei com o som do meu telefone tocando a música Halo da Beyoncé.

— A-aló — falei grogue

— Atena, recebi uma ligação da sua amiga Jessica, ontem a noite... — Minha tia falou, a voz dela me dá arrepios.

Merda...merda...merda... o que a pobretona da Jessica fez?

— Pode me falar o que ela falou titia — digo com a voz mais falsa de todas

— Não... seus pais querem que você passe um feriado com eles, querem conversar com você.

— Tudo bem, vou ver na minha agenda e depois mando uma mensagem pra eles. Adeus Adele! — Falei dando ênfase no pronome "eles", para deixar claro que aquele assunto não era para ela se meter. 

Hi guys!

Como vocês  estão?

Dia de los muertos =   Dia dos Mortos

Cempasúchil =  Os cravos-de-defunto

Beijos