𝗔𝗧𝗘𝗡𝗔, twilight ( ✔ )

{26} O estúdio de balé em Phoenix

A viagem foi silenciosa, a não ser pelo celular de Bella que todo o momento tocava, o balançar do carro me deixou enjoada, eu estava com medo Ivan não saiu do meu lado e segurou minha mão a viagem inteira.

Acordei assustada, sempre que pegava no sono o mesmo pesadelo ficava me rodeando, um pesadelo em que James estava com suas presas enfiadas em meu pescoço em um estúdio de balé; acredito que Jasper me ajudou a dormir com seu dom super legal.

Demorei um pouco para entender onde eu estava, mas logo vi uma sacola de roupas no lado da cama de casal em cima de uma mesa que tinha uma bandeja de comida, estava em um quarto de hotel em Phoenix.

— Posso entrar? — Ivan perguntou batendo na porta do quarto

Eu respirei fundo — Claro

— Pedi comida para você, acho melhor comer, vai esfriar — Ele disse, pegou a bandeja e a colocou em meu colo.

— Pode me falar sobre a sua história? — Pergunto — Sabe de como foi transformado em vampiro. - explico pegando os talheres

— Eu nasci no ano de 1914, em Londres na cidade Cambridge, meus pais morreram quando eu tinha três anos, foram vítimas de uma doença, minha mãe Margaret Blackwood Ackworth Annesley, era uma mulher que vivia para cuidar de mim e do meu pai Enguerrand Annesley Brixton, ele foi um bom homem trabalhava em como gerente em uma loja de tecidos, quando eles morreram tive que viver nas ruas, roubando para me alimentar, fazendo truques para enganar as pessoas e roubar seu dinheiro, era conhecido pelo os outros moradores de rua como o ladrão mais novo de toda Cambridge. Com cinco anos tentei roubar uma mulher ruiva, velha que vestia vestes elegantes... eu não sabia mais ela estava me esperando, ela me conhecia desde meu primeiro passo, minha primeira palavra, ela sabia minha verdadeira origem... eu era um bruxo da linhagem Ackworth, assim como meu avô Charles II, ela me treinou até meus quatorze anos e me transformou em um bruxo excepcional, depois foi embora, a senhora me explicou que a missão dela havia sido completa, ela me contou sobre a missão dela na terra ela viajava pelo multiverso e resolvia os problemas de cada mundo e quando ela estivesse completa ela sairia do lugar na próxima Lua Nova sempre no crepúsculo por um portal, eu fiquei bem triste quando ela foi embora o nome dela era Cristiana. Vaguei por mais um ano sozinho até encontrar Carlisle e sua pequena família que era constituída apenas por apenas duas pessoas Edward e Esme, ele me ofereceu abrigo e em poucos meses me tornei um membro oficial da família Cullen, meu nome passou a ser Ivan Cullen, se passaram três anos Rosalie foi transformada por Carlisle, desde o momento que eu a conheci sabia que era com ela que queria viver, ela não gostava da imortalidade queria realizar o seu sonho de ser mãe, tentei por alguns meses criar uma cura... tento até hoje na verdade. Mas havia um problema, a idade, mesmo com todas as reclamações vindas da parte dela no ano de 1934 pedi para Carlisle me transformar em vampiro, passei pela dor da transformação como todos os outros, quando acordei vi o mundo com outros olhos, depois Rosalie encontrou Emmett na floresta ferido gravemente e ela correu milhares de quilômetros, e Carlisle o transformou em vampiro, eu e ele nos tornamos melhores amigos, eu o acompanhava a igreja da cidade onde ele morava apenas para ver sua antiga amada Louise Corbett sua avó, depois Alice e Jasper chegaram, sua avó morreu, conhecemos você.

Eu estava emocionada e com tantas perguntas. O multiverso realmente existia? Cristiana ainda estava viva? Ivan ainda podia fazer magia?. Mal percebi que já havia comido tudo que estava na bandeja.

—  Você pode fazer magia? — Indaguei curiosa bebendo um generoso gole de coca.

—  Mesmo depois da transformação consigo fazer algumas coisas simples, como anéis que fazem os vampiros parecerem simples humanos por vinte quatro horas, ainda consigo fazer algumas coisas com transfiguração, nada de feitiços - ele falou e se levantou da cama tirando a bandeja vazia de cima da cama — Acho melhor trocar de roupa, estrelinha — Ele avisou — Vou sair do quarto para você se sentir mais confortável.