{37} Uma bruxa em Seattle

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Capítulo sem muito frufru mais amanhã eu arrumo tudo certinho

Bjos 

Dirigi até Seattle, iria ver algumas coberturas em nós prédios de luxo da cidade. A estrada estava basicamente vazia três, quatro carros no mínimo, mas meu conversível se destacava. Tinha que trocar de carro o mais rápido possível, não queria coisa velha na minha garagem.

Olhei o relógio e ainda faltavam três horas para o antigo proprietário chegar no prédio, então a única coisa que restava era passear pelas ruas da cidade —- é não eu não iria visitar meus pais.

Iria sentir saudade de Forks, pode parecer um pouco estranho mas acho que me acostumei com a Jessica observando a minha casa e tirando foto das minhas roupas, da Weny ou Sra. Davis (como você preferir) me enchendo de gengibre, inhame, abacate e aveia como ela diz" Aveia deixa o cocó bonito" de Paul me chamando de Tiffany Valentine e me dando abraços quentinhos, do Charlie e sua preocupação excessiva comigo...

Não iria sentir saudade da Bella, ela não ajudou e nem mudou nada na minha vida e rápida estadia em Forks.

Continuei andando e parei em frente a uma pequena loja, observei um cartaz que dizia "Quer falar com alguém que não vê há algum tempo?" olhei outro cartaz ao lado "Poções e feitiços para proteção?". Olhei o último "Entre querida A.C sei que está aí fora". A.C aquilo era uma abreviação do meu nome.

Não era possível

Perguntei para as pessoas que passavam ao redor, mas ninguém via nada, apenas uma loja feia e abandonada.

Eu entrei.

Dentro da tal loja, era tudo tão fantástico, a enorme bola de cristal estava no meio da grande mesa de madeira que estava coberta com um tecido verde pintado com várias imagens de ampulhetas e caveiras, olhei em volta as prateleiras com alguns potes de vidro com ervas e olhos de todo tipo de cor e tamanho, em cima seja lá quem for gostava de pendurar dedos de algum animal, as paredes eram beges com alguns detalhes em dourados que assim que comecei sentir medo mudaram de cor, agora estavam violeta.

— Finalmente, pensei que fosse demorar mais um pouco eu iria te puxar a força para aqui dentro.

A mulher de voz fina e um pouco rouca, saiu de um portal. A primeira coisa que notei foi suas vestes antigas e cabelo ruivo.

— Eu queria ter certeza que iria estar segura aqui dentro — respondi e ela me olhou com os enormes olhos verdes.

— Sente-se, vejo que conhece os frios — ela falou e de repente eu estava sentada na cadeira.

— Como sabe disso?

— Querida eu sei de tudo da sua vida, desde a data do seu nascimento até a última coisa que você comeu ontem a noite... é aliás é um prazer conhecer você, me chamo Cristiana, segunda melhor bruxa da minha linhagem — ela se apresentou desinteressada

— Conhece o rapaz chamado Ivan? Ele me falou sobre você sabe das dimensões.

— Sim, sabia que em alguns universos você é apenas uma pessoa qualquer é o vampiro forte se casa com uma garota surda, em outro ele namora com a sobrinha, em outro com a vampira loira, existe uma que todos eles são normais inclusive você são normais.

Ela disse entusiasmada

— Podemos continuar a sessão, eu quero que faça uma poção ou feitiço para proteger a minha mente, criar tipo um escudo do corpo todo sabe é só isso — falei e ela se levantou

— Uma pitada de gordura de minhoca, urina de varejeira, um dedo amanteigado do mais velho trasgo das montanhas, mais um dedo de trasgo só que dessa vez amargo, seis moedas do bolso de um morto, três colheres de sopa de desejar.

Ela coloca os ingredientes e mexe a poção e meu estômago está revirando depois cuspiu dentro da pequena panela que estava fervendo no fogo alto.

— Isso vai resolver, ninguém vai poder ler sua mente, e imagino que uma certa vidente também não — ela despejou a poção na concha de barro e se aproximou de mim — Assopre — Ordenou e eu fiz o que ela mandou e eu obedeci, depois empurrei a bebida transparente e morna na minha boca.

O gosto era bom.

— Sabia que posso falar com os mortos é um dom, além dos poderes de bruxa.

Eu gelei no lugar

— E sua avó Louise está pedindo autorização para aparecer para você.

— Diz para ela que autorização negada, acesso negado, diz pra ela que eu estou offline, tô em modo avião para vovó — digo com medo

— Ela está insistindo — ela disse calma e tirando o colar

— Se ela aparecer eu boto ela pra correr em três minutos nada de aparecer pra mim, aproveita e diz para vovó que se ela quiser se comunicar comigo, manda ela aparecer em um sonho, em um diário, usa a criatividade mas não aparece pra mim em espírito, porque eu tenho pavor de espírito, não tenho essa conexão com o além.

Digo nervosa e minhas mãos não paravam de tremer

— Entendi, fica com esse colar vai de ajudar na sua proteção, ela não se importa — disse e me entregou o colar — Posso te dar um abraço?

Ela indagou e eu concordei

O abraço dela era confortável, uma breve energia passou por mim assim que nós encostamos eu tentei sair mais ela me apertou ainda mais.

Atena mal sabia que aquele abraço iria mudar a vida dela.

𝗔𝗧𝗘𝗡𝗔, twilight ( ✔ )Onde as histórias ganham vida. Descobre agora