{3} Ela morreu

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14 de Maio de 1992

* REPORTAGEM

A empresária Louise Corbett morreu em Seattle, nesta quinta (14), aos 77 anos. De acordo com imagens do bairro Pike Place podemos ver o local do acidente. Segundo sua filha Dolores Corbett, ela estava indo para o aniversário da sua neta Atena Corbett, e após passar por uma cirurgia sofreu uma parada cardíaca e infelizmente faleceu.

O velório começa nesta noite na cidade onde a empresária morou na sua infância, adolescência e parte da juventude, em Gatlinburg, Tennessee. Inicialmente, o velório estava marcado para às 18h - o corpo da empresária chegou por volta das 16h15 e deixou Seattle perto das 19h. Já o sepultamento está marcado para às 9h30 nesta sexta (15), no cemitério White Oak Flats Cemetry, afirmam funcionários do local e o governo da cidade de Gatlinburg.

* FIM DA REPORTAGEM

Emmett, deste que foi transformado se culpa por não ter escutado sua noiva, de ter irritado o urso ainda mais, deste que foi transformado ele foi todas as noites na igreja onde ela costumava a ir apenas para ouvir sua voz, até ela se mudar para o México viver com seu novo marido.

Eles fizeram tantos planos para o casamento, a casa simples que eles iriam construir juntos para passarem um tempo sozinhos no interior, alguns passatempos que iriam fazer até que ficassem velhinhos como subir em um pequeno morro não tão longe da cidade, onde iriam ler um livro uma vez no mês, eles iriam fazer uma caixa de correio com seus nomes pintados.

— Vamos logo, vamos chegar a tempo de tudo. — Alice falou - Vamos logo, senão, não vai dar tempo de vê-la.

Alice sabia o que iria acontecer, sabia que havia uma garotinha triste se arrumando para o enterro da avó.

Todos saíram.

— Mamãe, o que acha que essa roupa é bonita? — A menina perguntou dando uma voltinha para mãe ver seu vestido preto com renda preta, uma meia calça da mesma cor e uma sapatilha espadrille preta.

— Linda querida, vai colocar a estrelinha que sua avó gostava?

— Sim, escolhi me arrumar como a vovó me arrumaria— falou a criança colocando a estrelinha preta na testa e ajeitando o cabelo.

A menina ficou o tempo todo conversando com o pai, dizendo coisas da escolinha, planos que ela queria fazer com a irmã quando ela ficasse mais velha.

No sepultamento a garota não quis entrar, desde que recebeu a notícia da morte da sua vozinha querida se culpou, pensou se ela não quisesse uma festa de aniversário a avó poderia estar com ela, viva e fazendo bolinhos de baunilha e pão de canela.

Decidiu não comemorar suas festas de aniversário, para que ninguém especial morresse.

Quando seu pai saiu com sua irmã para pegar garrafinhas de água, viu uma movimentação estranha na floresta e decidiu ir lá para ver o que era, poderia ser o fantasma da sua avó querendo falar com ela ou um coelho branco com um relógio de bolso que estava atrasado para a hora do chá que a levaria para o país das maravilhas.

— Olá — a garotinha falou alto — Tem alguém aí? — Perguntou e se assustou ao ver oito pessoas na sua frente.

Uma garota que parecia uma libélula ou uma daquelas fadinhas de desenho animado que assistia depois da escola, uma loira que era igual as barbies que ela tinha em casa, ou uma modelo internacional, outra parecia aquelas mulheres da classe alta que como passatempo cuidava do Jardim repleto de tulipas.

Os rapazes eram totalmente diferentes um parecia um cowboy com cabelos loiros, o outro parecia um lutador, um guerreiro daqueles que só se via em filmes de guerra, o de topete ruivo era magro tinha cara daqueles estudantes de música, o homem que aparentava ser mais velho era como um deus grego, poderia dizer que era o irmão mais novo e bonito de Zeus, tinha também um cara armário, com semblante triste e cabelos pretos curtos.

Todos tinham os mesmos olhos cor de âmbar e eram, como papel tinham traços perfeitos e retos, mais olheiras gigantes, era como se eles tivessem levado um soco e quebrado o nariz. Eles são uma família linda, pareciam ter saído de uma revista, a mãe, o pai e os filhos e filhas.

—Olá, meu nome é Atena Corbett — falou para que os estranhos a conhecessem e pegou um graveto para se defender caso eles a atacassem.

— Oi, meu nome é Alice Cullen — falou a garota fadinha indo apertar a mão da garota que estava a centímetros deles.

— O que está fazendo aqui na floresta é perigoso? — Perguntou a garota olhando fixamente nos olhos do ruivo.

No mesmo momento sentiu uma onda de calma e alegria passar pelo seu corpo ela não sentia mais aquele medo e tristeza.

Os Cullen ficaram sem resposta por um momento mais Edward falou

— Viemos ver amigos, eles devem estar chegando, meu nome é Edward Cullen — o ruivo apertou a mão da garota — Seu pai está preocupado é melhor ir.

Quando o ruivo apertou a mão da garota ela sentiu uma coisa diferente, era como se ela lesse a mente das pessoas, inclusive já sabia os nomes de todos ali: Emmett, Jasper, Ivan, Esme, Edward, Alice, Rosalie e Carlisle.

E num piscar de olhos eles sumiram e seu pai apareceu

— Querida, estava preocupado porque veio aqui e é perigoso.

— Vi uma borboleta linda, a segui até aqui e me perdi — a menina achou melhor mentir — Vamos a casa da vovó para descansar, não é?

- Sim, como sabe disso?

- Eu não sei, e como se eu adivinhasse.

Não muito longe dali os Cullen chegaram em casa e Edward falou rindo

— Sua companheira é uma criança Emmett, que vergonha

— Ela vai crescer Edward — Alice falou — E vai ser muito feliz conosco eu vi

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Capítulo fresquinho, e cheiroso para vocês

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