{38} Fantasmas

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Depois de conversar com a bruxa fui direto para um hotel, como eu disse não iria ficar na casa dos meus pais, mas eles sabiam que eu estava em Seattle.

Minha cabeça estava doendo como nunca, tinha que comprar um antibiótico para enxaqueca urgentemente. Fiz a reserva num hotel simples que não chamava tanta atenção e fiquei com a cobertura que ficava exatamente no vigésimo nono andar. Troquei de roupa, pedi uma salada caesar e passei meia hora assistindo o desenho Bob Esponja Calça Quadrada.

[...]

— Será que ela já acordou? — Uma voz feminina distante estava quase me acordando

— Fique calma Felicity, são apenas seis da manhã ela ainda vai acordar — uma voz aveludada e doce é ainda mais distante disse.

Camareiras são um tédio, não poderiam arrumar meu quarto em silêncio.

— Não precisa, eu já estou acordada — disse ríspida ainda com o tapa olho no rosto.

Tirei meu tapa olho, e me sentei na cama, esperando ver duas moças com roupa de limpeza, mas não era nada disso que eu vi.

Uma menina baixinha um e sessenta, bem baixinha — não posso falar nada ela era quase do meu tamanho, era apenas três dedos (no mínimo) mais alta que a garota, os olhos dela eram penetrantes se eu olhasse muito ficaria hipnotizada, o cabelo dela era lindo podia ver cada cachinho do cabelo black da menina.

A outra era muito mais baixa que a outra garota que aparentava ser mais nova, tinha no máximo um e cinquenta e sete de altura, diferente da outra usava um óculos redondo no rosto e tinha longos cabelos cacheados.

As duas eram transparentes (literalmente), não conseguia ver a cor do cabelo, da pele, dos olhos, nem da roupa de época amassada, se eu forçasse os olhos o vestido de ambas pareciam um tanto molhados.

— Finalmente a minha neta acordou do sono profundo — a voz rouca um pouco feliz, imagino que disse, eu conhecia aquela voz muito bem.

Olhei para o lado e vi um rosto que não vejo desde meus cinco anos, minha avó estava ali com as mesmas roupas que foi enterrada, um vestido cinza com detalhes em renda ondulada e um blazer da mesma cor do vestido com rendas onduladas na gola, era tudo igual as mesmas jóias, o mesmo penteado a mesma maquiagem.

Como sabia das roupas que minha avó usou no enterro dela? Simples, minha mãe tinha algumas fotos e se pesquisasse na internet também teria notícias que o pessoal do jornal fizeram e fotos que os paparazzis tiraram.

Ver pessoas transparentes não era tão normal assim.

— Ah! — Gritei e levantei da cama pegando um abajur e jogando na cabeça da minha avó, ela não pareceu sentir dor, o abajur passou direto por ela.

As outras meninas ficaram rindo.

— V-v-vocês s-s-são f-f-fantasmas — gaguejei e tudo ficou preto

— V-v-vocês s-s-são f-f-fantasmas — gaguejei e tudo ficou preto

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Hi guys! 

O capítulo foi pequeno mais amanhã (eu acho) vai sair mais

Amo vocês 

Bjos 

Bjos 

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𝗔𝗧𝗘𝗡𝗔, twilight ( ✔ )Onde as histórias ganham vida. Descobre agora