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CAPÍTULO QUINZE:

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CAPÍTULO QUINZE:
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A tão esperada conversa.

Eu definitivamente não sabia o que dizer a partir dali, já foi um enorme esforço da minha parte chamá-lo para ter esta conversa

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Eu definitivamente não sabia o que dizer a partir dali, já foi um enorme esforço da minha parte chamá-lo para ter esta conversa. Não sei exatamente o que Jasper espera que sairá dessa conversa, na verdade, nem eu mesma sei o que desejo com tudo isso.

─ E então? ─ Insistir quando o mesmo continuou parado, apenas olhando para mim como se eu fosse a oitava maravilha do mundo.

Naquele momento eu quis muito ter o dom de Jasper para saber o que ele estava sentindo em relação a mim. O que me fez lembrar que ele sabia tudo o que eu estava sentindo desde que o vi pela primeira vez e que irá saber tudo o que eu sentir no decorrer da nossa conversa e isso era totalmente injusto.

─ Que tal caminharmos até em casa? ─ O loiro ofereceu. Foi estranha a forma como ele disse "casa" como se aquele lugar também fosse o meu lar, mas decidi apenas ignorar e segui-lo pelo caminho.

O loiro andava em velocidade humana e eu fiz o mesmo, sabendo que aquilo era apenas uma tática para termos mais tempo sozinhos.

─ Desculpe por isso.

─ Pelo q... ─ Jasper começou, mas assim que desliguei seu dom ele entendeu ao que estava me referindo. ─ Como..?

Jasper me olhou surpreso. Apesar do meu nome ser bastante conhecido no nosso mundo, as informações sobre um de meus dons não eram públicas.

─ Assim como você pode manipular sentimentos, como Edward ler mentes ou como a vampirinha pode prever o futuro. ─ Dei de ombros.

─ É um dom bem interessante. ─ Comentou fascinado.

Não pude evitar de sorrir nostálgica.

─ Carlisle me dissera a mesma coisa. ─ Contei. ─ Espero que não se importe ─ Comentei me referindo ao seu dom. ─ Não me sinto confortável com alguém monitorando meus sentimentos constantemente.

Admiti, olhando para o mesmo ao meu lado. Ele ainda olhava para frente, mas eu tinha a certeza de que ele sabia que eu estava o encarando.

─ Sem problemas. ─ Murmurou. ─ Acho que estamos no mesmo barco agora.

─ Quase isso. ─ Sorri ladina.

Vi uma curva se formando em seus lábios. Era frustrante saber o quanto um simples gesto do vampiro era atraente para mim e mais ainda não saber como entrar no assunto em que realmente queríamos estar, ou que precisamos estar.

─ Eu deveria ter ido atrás de você. ─ Jasper disse de repente, segurando meu braço e me fazendo parar de andar consigo.

Eu ri.

─ Fui eu quem fugi de você, Jasper. Não teria lógica te julgar por não vir até mim depois daquilo. ─ Comecei. ─ Mas confesso que inicialmente pensei que viria.

─ Teria me recebido? ─ O loiro questionou-me.

─ Provavelmente não.

Ele riu e eu o acompanhei.

─ Eu precisava de um tempo para analisar a situação. Admito que talvez eu tenha levado tempo demais e não tenha chegado a uma conclusão válida.

─ Talvez devêssemos nos conhecer melhor antes de qualquer coisa. ─ Sugeriu.

─ Jasper... ─ Comecei tentando procurar as palavras certas. ─ Eu não tive a mesma criação que os membros do seu cl... da sua família.

─ É, eu também não. ─ Disse o loiro me deixando curiosa sobre o assunto.

─ Acho que podemos começar a nos conhecer melhor por aqui.

Estar ao lado dele era como se eu pudesse finalmente ter a paz que nunca conseguiria ao lado dos Volturi e eu poderia ter certeza de que ele não estava manipulando meus sentimentos nesse momento.

Jasper me contou a história sobre como se tornou um vampiro, e é claro, a história de como ele chegou até aquele momento. Até o momento em que seu caminho se cruzou com o dela: Maria.

─ Por que está sorrindo assim? ─ Jasper indagou no meio de sua história.

─ Eu me lembro dela. ─ Disse fazendo-o me olhar confuso. ─ Da Maria.

─ Você a conheceu? ─ O loiro questionou surpreso.

─ Digamos que sim. Na verdade, eu fui a última coisa que ela viu. ─ Sorri ladina, lembrando-me do momento em que arrancanquei sua cabeça para fora do corpo.

Na ocasião ela era apenas mais uma rebelde em que pus fim, junto com todo o seu exército de recém-criados, mas agora que eu sei quem ela realmente foi para Jasper e o que fez com ele, eu me sinto mais do que satisfeita em tê-la matado.

─ Entendo. ─ Ele disse por fim.

─ Maria estava causando muitos problemas para os Volturi, chamando atenção indesejada para o nosso segredo. ─ Contei, então o olhei nos olhos. ─ Que bom que não estava mais com ela naquela época. Aliás, como conheceu os Cullen?

─ Alice me encontrou alguns anos antes de nos juntarmos com os Cullen. ─ Respondeu o loiro. ─ No início eu pensei que ela fosse apenas louca, mas ela sabia de coisas que ninguém mais além de mim poderia saber. Eu estava atrás de um recomeço e Alice e os Cullen me ofereceram exatamente isso. Foi difícil me adaptar ao seu estilo de vida no início, mas acho que agora estou no caminho certo.

─ É uma bela história de redenção. ─ Digo por fim, com um pequeno sorriso.

─ E você? Como se juntou aos Volturi? ─ Ele rebateu.

─ Bom... essa é uma longa história e acho que devemos ir antes que pensem que eu te matei e fugi de volta para Volterra. ─ Digo humorada voltando a caminhar.

Jasper se dar por vencido e faz o mesmo.

Jasper se dar por vencido e faz o mesmo

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VOLTURI, Jasper Hale ✓Where stories live. Discover now