005

19K 1.9K 80
                                    

CAPÍTULO CINCO:

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

CAPÍTULO CINCO:
.✦
De volta a Volterra.

A volta à Volterra fora

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

A volta à Volterra fora... Tensa. Jane se manteve em silêncio por todo o caminho, apesar de estar sempre me fitando com seus olhos frivolos e indecifráveis.

─ Obrigada.

Bree agradeceu, quando a guiei até um quarto ao lado do meu.

─ Não agradeça. ─ Me virei para encará-la. A recém-criada exalava pavor. ─ Ser uma Volturi pode ser pior do que a morte.

Bree desviou seus olhos dos meus. Eu podia sentir a quilômetros de distância o quão apavorada aquela garotinha estava. A verdade é que Bree me trás lembranças de quando era humana. O medo fora muito presente não só na minha, como na vida de Jane e Alec também. Tudo contribuiu para sermos o que somos hoje.

─ Você deve estar faminta. ─ Seus olhos voam para mim em um milésimo de segundo, então ela engole a seco. ─ Vou ordenar que tragam seu jantar no quarto. Enquanto isso, não saia daqui. Os vampiros aqui não são muito... Amistosos.

A garota apenas concorda. Me dirijo até a porta e saio sem olhar para trás. Não dou nem dez passos antes que Alec me alcance e comece a andar ao meu lado.

─ Aro requisitou sua presença.

Ele diz ao meu lado.

─ Já esperava por isso. ─ Admito. ─ Acha que estou muito encrencada?

Encaro meu irmão com um sorriso travesso nos lábios.

─ Talvez se fosse qualquer outro membro da guarda. ─ Ele diz, então dá de ombros. ─ Mas todos sabem que você é a queridinha do Aro.

─ Não sou a única.

Rebato, me referindo a ele e Jane.
Alec está certo. Parte do motivo de ter interferido na morte da recém-criada foi porque eu sabia que as consequências não seriam tão grandes. Somos o tesouro de Aro, e ele não faria nada que o levasse a nos perder. E a outra parte, foi pela forma como os Cullen a defenderam. Não vemos muito disso no nosso mundo.

Eles são... Peculiares.

─ Alec, por favor, peça para que a Heidi leve o jantar da Bree.

─ Como quiser.

Ele diz e então sai pela direção contrária a minha. Mais alguns passos e estou de frente aos enormes portões do salão dos três tronos.

─ Mestres.

Me curvo ao entrar no salão. Ergo meus olhos, Marcus e Caius estavam sentados nos seus lugares, como de costume, já Aro se encontrava de pé, sua postura falsamente relaxada e seu enorme sorriso tão falso quanto.

Mia dolce ragazza!

Aro me cumprimenta, fazendo sinal para que me aproximasse. O faço sem questionar. Sua mão está estendida em minha direção e eu sei bem o que isso significa.

─ Mestre.

Estendo minha mão e ele a pega na sua, fechando seus olhos para se concentrar nas minhas memórias e pensamentos. Posso sentir o olhar de Caius queimar sobre mim, e posso apostar que se dependesse dele, eu seria punida por tomar uma decisão tão importante sozinha. Por ir contra as regras do clã. Não por ele seguí-las cegamente, mas sim por estar tão entediado que qualquer oportunidade de ferrar com alguém o deixar exitado.

Havia passado apenas alguns segundos quando Aro soltou minha mão. Eu sabia exatamente o que ele havia visto e ouvido:
A apenas o que eu quis que ele visse e ouvisse. Com o tempo enganar o dom de Aro se tornou brincadeira de criança para mim. Alguns de nós, com muito esforço, conseguem desenvolver uma proteção maior em torno da mente. Bom, pelo menos comigo fora assim.

─ Bree. ─ Aro diz o nome da recém-criada em voz alta. ─ Ao que parece não há nada de especial nessa... Recém-criada. ─ O asco estava visivelmente presente nas suas palavras. ─ Estou curioso para ouvir de você, minha cara, o que lhe chamou atenção na recém-criada?

─ Vejo potencial na garota. ─ Digo firme, mantendo seu olhar. ─ Apesar de não ter nenhum dom especial, se deixar que eu cuide do seu treinamento...

Caius me interrompe, sem surpresa.

─ Isto está fora de questão. ─ Diz duro. ─ Suas obrigações com a guarda são outras.

─ Com todo o respeito, senhor. ─ Tento escolher cuidadosamente minhas palavras. ─ Minhas missões acontecem raramente, tenho tempo o suficiente para cuidar do treinamento da recém-criada, além do meu próprio.

Aro sorriu de orelha a orelha. Mil anos não me ajudaram a me acostumar com seu humor e caretas peculiares.

─ Então quer se responsabilizar pela recém-criada. ─ Apenas concordei com um aceno de cabeça. ─ Que assim seja!

Aro me dispensou com um sinal de mãos. Me curvei em despedida e saí do salão ainda ouvindo os resmungos de Caius, a risada de Aro e o silêncio de Marcus.

Mesmo sabendo que não iria receber uma punição muito alta, tudo isso pareceu fácil demais. Aro não dá um ponto sem nó, e essa não foi uma exceção.

 Aro não dá um ponto sem nó, e essa não foi uma exceção

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
VOLTURI, Jasper Hale ✓Where stories live. Discover now