Precisava para chegar até você

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Scott

Estávamos na floresta correndo atrás do paradeiro de Stiles por quase meia hora já, Derek estava em sua forma Lupina à procura de qualquer cheiro que se assemelhava a Stiles, e eu estava o seguindo. Ele estava desesperado, louco à procura do seu companheiro e ele não iria parar de correr.

— Scott, onde ele está indo? — O pai de Stiles estava no telefone comigo, e foi muito difícil seguir Derek e segurar o aparelho ao mesmo tempo.

— Eu não sei. Ele muda de direção o tempo todo. Não conseguimos pegar uma trilha do cheiro dele.

Derek parou por um momento, fungando no chão, arranhando a superfície da terra, em seguida, choramingou e mudou de direção novamente.

— Olha, eu não posso acompanhá-lo enquanto estou no telefone. Eu vou te ligar quanto tivermos alguma notícia, ok?

— Sim, só... certifique-se de que ninguém se machuque.

Ele parecia muito cansado. Provavelmente por estar acordado a noite toda, tentando ligar para Stiles e de dirigir em torno da cidade para todos os lados, tentando encontrar algum rastro. Era óbvio que Stiles não estaria na cidade. Não desta vez. Ele poderia estar em qualquer lugar.

Desliguei e enfiei o telefone no bolso da jaqueta, então corri atrás de Derek que já estava a poucos metros à frente.

Rosnei para fazê-lo parar de alguma forma. Não teve enfeito algum. Derek parecia surdo para mim.

"Stiles, espero que você esteja bem meu amigo".

Stiles

Estava me sentindo dolorido. Ainda havia sangue que derrama para fora de minha boca desde a hora que eu levei vários socos e chutes. E o gosto de metal de que foi misturado com a bílis em minha garganta, estava incomodo. Queria gritar, lamentar, qualquer coisa. Mas minha garganta estava dolorida e a voz falhava por causa de tanto ter gritado antes. Gritado para o ser encapuzado que me mantinha preso ali.

Só sabia que era uma mulher pela sua voz, mas não me disse seu nome. Então, ela foi inteligente o suficiente para não me subestimar. Não era um lobisomem. Mas era definitivamente algo. E estava me olhando do outro lado da sala.

— Você é muito valente, sabe disso? — Ela parecia algo entre divertida e impaciente. Era como se o seu ato agressivo de antes houvesse desaparecido completamente. Talvez porque não estivesse conseguindo tudo o que ela queria.

— O que. — Tossi novamente, o sangue escorrendo de meus lábios e caindo no chão sujo. — Você quer comigo?

— Oh, eu não quero nada com você. Mas o meu chefe quer. Ele não me impediu de brincar um pouco com você. E ele quer o que você tem. Os seus poderes.

Tentei sorrir, apesar de ferido. “Não demonstre medo”. Eu dizia para mim mesmo.“Nunca”.

— Eu não tenho poderes.

A mulher tirou o capuz, porém ainda não dava para ver seu rosto por conta do escuro.

— Tsc! — Ela estalou os lábios. — Não? Está enganado. Você simplesmente não aprendeu a usá-los ou algo assim. — Ele estava se aproximando. Agora eu conseguia ver. Seus longos cabelos castanhos que combinavam com a pele cor de caramelo. Seus olhos negros carregavam uma malícia que deixava o ar gélido.

— Olha, tudo que você tem a fazer é deixar o seu bandinho de lado e acasalar com meu chefe. Os poderes dele serão grandes e assim ele se tornará alpha. Você não precisa mesmo morrer.

Sinto Por Você ISSO É Só Por Você ...Where stories live. Discover now