Part 39

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- Amor... – Kara sussurrava. – Amor, acorda!

- Mmm...

- Acorda!

Lena foi abrindo os olhos lentamente enquanto sentia as mãos de Kara passearem por suas costas.

Ela estava deitada de barriga para baixo e ainda tomando consciência de onde estava. A madrugada já ia alto e estava tudo muito escuro. O cheiro de blueberry e os toques suaves eram as únicas coisas que Lena conseguia focar.

- Acorda amor, to com vontade. – A boca de Kara roçou em sua orelha, causando alguns arrepios e a despertando cada vez mais.

Se virou lentamente e logo sentiu o peso da loira sobre si. A sensação da pele da loira se unindo a dela sem nenhum impedimento a despertou rápido. E então no segundo seguinte ela já segurava na nuca de Kara a puxando para um beijo avassalador.

A loira gemeu em sua boca e deu passagem para que sua língua explorasse do jeito que bem quisesse.

Ter Kara tão perto sempre parecia ser arrebatador. Era como se ela fosse teletransportada para outro mundo. Um mundo onde só existia ela e Kara, um mundo ideal.

A umidade de Kara foi sentida no seu ponto mais sensível enquanto a loira rebolava devagar tirando alguns gemidos baixos. Ela já estava completamente rígida, tanto que doía. E por esse motivo e também porque ela estava realmente com saudades disso, não se prolongou em penetra-la.

Segurando na base de seu pênis o empurrou sem muita delicadeza. O beijo foi encerrado com um gemido longo das duas. Kara segurou em seus ombros e suspendeu o corpo voltando a rebolar. Tão devagar que Lena teve medo de perder o controle. Em sua mente só se passava ela trocando a posição, ficando por cima e enfiando com força até Kara gozar gritando seu nome.

Mas, não era isso que ela faria. Não só porque agora seu bebê estava ali e ela sabia que precisava ser mais delicada, mas também porque ela estava vendo que Kara estava querendo fazer um amor mais calmo.

E se era isso que Kara queria, era isso que ela teria.

- Eu te amo! – Disse Kara e sem nem dar tempo de resposta, ela iniciou outro beijo. Dessa vez mais calmo.

Seu rebolado começou a ficar mais rápido do que antes, mas sempre mantendo um ritmo lento. As mãos de Lena exploravam até onde ela podia alcançar, passando dos cabelos as costas e ao chegar na bunda ela apertava, tirando sempre gemidos da loira.

O beijo foi encerrado por falta de ar e Lena seguiu pelo pescoço sentindo a loira estremecer em seus braços.

- Te amo meu bem! – Sussurrou no ouvido da loira.

Sentiu ela acelerar um pouco mais o ritmo que mantinha em seus quadris e então as respirações ficaram mais ofegantes. Kara se ergueu novamente e com as mãos em seus seios, rebolava com maestria.

A boca de Kara abria sem sair nenhum som. Com os olhos fechados ela jogava a cabeça para trás só para depois olhar para baixo encarando Lena. Repetiu isso algumas vezes e era uma visão linda.

Estava escuro, não era o suficiente que impedisse qualquer uma das duas de enxergar o ato apaixonante.

E então Lena agradeceu em silêncio por ter seu amor correspondido.

Em uma última olhada para baixo que a loira deu, Lena a viu da forma mais linda que podia. Sentiu as paredes dela começarem a se fechar e o rebolado perder o ritmo enquanto os quadris se moviam com muita força, mas pouca velocidade. Palavras desconexas saiam dela, que não desviou o olhar um segundo sequer.

Tudo Que Você Nunca Teve - KarlenaWhere stories live. Discover now