♡ Capítulo 01: "É sempre o mesmo pesadelo."

1.3K 169 165
                                    


Um barulho agudo em meus ouvidos, muito sangue e um sussurro quase inaudível se eu não estivesse tão perto de seu corpo desfalecendo em meus braços

Hoppsan! Denna bild följer inte våra riktliner för innehåll. Försök att ta bort den eller ladda upp en annan bild för att fortsätta.

Um barulho agudo em meus ouvidos, muito sangue e um sussurro quase inaudível se eu não estivesse tão perto de seu corpo desfalecendo em meus braços

­­— Eu amo você, além da vida.

Seus olhos fecharam, a mulher que eu amava se foi. O desespero me tomou por completo.

— Volta pra mim!

Isso é tudo que eu vejo quando adormeço, é sempre o mesmo pesadelo, antes fosse apenas um pesadelo.

A visão da Marie morrendo é constante em minha mente, sou atormentado com isso todos os dias, o sofrimento e a dor fazem parte da minha vida desde seu último suspiro.

Caminho até o chuveiro, relutante, estava prestes a começar mais um ano letivo na St.Andrews. Estar naquela universidade é um tormento!

Conheci a Marie no baile da escola, no 1º ano. Fomos juntos para a faculdade e nos casamos muito jovens, aos olhos dos outros era loucura mas eu era ridiculamente apaixonado por aqueles olhos: Azul e Castanho. Aquela anomalia perfeita me ganhou na hora em que a vi.

Trabalhávamos na mesma universidade, lembro o quanto ela reclamava de quando eu quebrava as regras a beijando no local de trabalho.

A água caia em meu corpo enquanto me perdia em memórias. Sentia falta de tudo nela, o som da sua risada, o perfume... Seu perfume tinha sumido de nossa casa a alguns anos.

Saio do chuveiro, com uma toalha enrolada no quadril. Vou de passos largos até o armário de roupas, uma roupa social era tudo o que podia usar na St.Andrews.

Em todo local da casa havia fotos dela, Marie tinha uma beleza surreal. Cada canto era uma memória feliz e que agora doía tanto em mim. O café preto está em uma mão e seu retrato em outra.

— Queria que você estivesse aqui, fazendo aquelas panquecas que só você sabia como. Sinto sua falta, M. Todos os dias, em todos os momentos.

Já faz alguns anos que enterrei minha esposa, mas nada alivia a dor. Eu sabia que estava na hora de superar isso, todos dizem que eu devo seguir em frente, encontrar uma pessoa nova. Como poderia fazer isso com a memória da minha esposa? Como poderia se ela ainda está tão presente em minha vida?

Termino de arrumar as minhas coisas na maleta, respiro fundo... Estava na hora. Hora de ir para meu inferno chamado St. Andrews, além da minha casa e dos meus pensamentos, a Saint Andrews era também meu inferno pessoal.


Hoppsan! Denna bild följer inte våra riktliner för innehåll. Försök att ta bort den eller ladda upp en annan bild för att fortsätta.
Além do Olhar © 2020Där berättelser lever. Upptäck nu