20# Fim de Semana Juntos

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(Adrien narrando)

Depois que conversamos cada um foi para seu quarto e dormimos.

Já noutro dia de manhã, era sábado, eu me levanto e vou até o banheiro para fazer minha higiene matinal e descer.
Na embaixo eu vejo meus pais sentados  na mesa, meu irmão e a sua enfermeira estava ainda na fora, e nem Hugo ou a Mari havia descido.

Eu me sento a mesa, e vejo os olhares do meu pai sobre mim.

--Aconteceu alguma coisa? - eu pergunto.

--Não filho. - minha mãe diz e me da um sorriso. - Cadê o Hugo e a Mari?

--Não sei mãe. - eu apenas respondo.

Eu vejo eles dois descendo as escadas, estavam arrumados e Hugo parecia muito animado. Eles se sentam a mesa

--Bom dia. - ela fala assim que se senta.

--Bom dia Mari. - eu respondo. - Vocês irão há algum lugar?

--Eu prometi que o levaria no parque hoje. Passarei o dia lá com ele. - ela fala e Hugo tá um sorriso muito animado.

--Papai vem também. - Hugo me chama e eu fico pensando se devo ou não.

--Tabom. Só deixa o papai ir se arrumar ta bom filho. - eu vou para meu quarto e me arrumo.

 - eu vou para meu quarto e me arrumo

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Eu desço, e todos olham para mim. Meu  irmão agora estava sorrindo e eu apenas revirei os olhos.

--Vamos logo. - eu saio de casa e os dois vem atrás de mim.

Nos vamos até o melhor parque de diversão da cidade, e Hugo estava muito feliz, ele sorria ao vê os brinquedos, ele pegou na mão da Mari e com a outra pegou a minha. Quem não conhecesse a gente pensaria que éramos uma família.

Ele quis ir no carrossel, então ele e a Mari foram no carrossel, eu fiquei ali esperando eles, depois os levei na roda gigante, no carrinho de bate-bate, no trezentos, em todos aqueles que ele tinha idade para ir.

--Papai eu estou com fome. - ele fala quase perto do meio dia.

--Ali tem uma lanchonete, vamos lá comer alguma coisa. Eu também já estou sentindo fome. - Mari diz apontando ao lugar que ela falará.

Nos vamos até lá, entramos e nos sentamos na mesa, eu chamo uma das garçonetes e fazemos o nosso pedido. Eu estava adorando esse dia, hoje eu queria ser apenas o Adrien, pai do Hugo, e não o CEO poderoso.

Comemos e eu queria pagar a conta, mais Mari foi mais rápida que eu, e a pagou. Saímos de lá, e ao passamos por uma branquinha de tiro ao alvo, Hugo viu algo que ele queria que eu comprasse para ele.

--Papai olha, ali, aquele urso... compra para mim dar para mamãe. - ele aponta para um urso que segurava um ursinho.

--Você não pode comprar, você tem que ganhar ele. Você quer ganhá-lo para mim? - Mari o pega no colo sorrindo.

--Sim mamãe. - ele aperta as bochechas dela e essa cena é muito fofa.

--Então vamos ver quem irá ganhá-lo. - eu compro as fichas.

Como ele era muito pequeno, ele não poderia brincar, mais eu e a Mari pegamos a arma e começamos a atirar no alvo. O resultado depois de uma hora ali, foi eu ganhei quatro prêmios,  e ela também, incluindo aquele que Hugo queria.

Não sei por que mais eu me sinto tão leve ao lado dela, ao lado do meu filho. Eu sei que não é apenas pelo fato dela e o Hugo se darem bem, eu não sei explicar, mais eu sinto como se existisse algo que me liga a ela.

Nos vamos para o carro, antes de irmos para casa, eu resolvo levar o Hugo a uma sorveteria.

Nos entramos lá eu compre três sorvetes e comemos. Depois Hugo, pedi para irmos da uma volta no shopping.

Eu queria ir, mais não queria mais incomodar a Marinette, ela poderia esta cansada.

--Filho vamos para casa, no outro dia nós vemos, a Mari deve está cansada e eu... - ele me interrompi e encara a azulada.

--Mamãe vamos no shopping? Eu quero andar com vocês dois. - ele fala de uma maneira tão serena que ela apenas faz um carinho em sua cabeça.

--Tudo bem. Mais depois disso, vamos para casa. - ele sorria com a resposta.

Vamos para o shopping, andamos pelos corredores, estávamos saindo de lá, quando vimos o pai da Marinette junto de sua esposa e sua filha caçula. Ele olha para nos dois, e eu vejo as pessoas ao nosso redor observando.

--Marinette... quando você vai me ver de novo filha? - ele lhe perguntava sem mais me olhar.

--Não sei pai. Eu estou muito ocupada agora. - ela fala tentando manter sua calma.

--Eu vejo o quão ocupada você estar. Não basta o Couffaine, você quer o Agreste também? Está usando a criança como uma ferramenta para conseguir o perdão dela. Que cruel. - eu me irrito com suas palavras que mais se parecem com veneno.

--Assim como você fez com meu pai? Me usou como ferramenta para que meu pai casa-se com você? - Mari fala com ironia e sua madrasta fica vermelha de raiva. - Não me compare com você. Eu jamais usaria uma criança assim.

--Vocês podem se acalmar, as pessoas estão olhando. - o seu pai tentava acalmá-las. - Senhor Agreste, o que faz aqui com minha filha? Eu... - eu o interrompo.

--Não que eu precise dar satisfação do que eu faço ou não. Mais sua filha e meu filho queriam sair e eu não os deixaria sozinhos. - eu ainda não suporto vê-lo perto de mim, do meu filho.

Vê-lo me faz lembrar do acidente, da morte da Kyoko. Mas, contudo, depois de saber de tudo que sua mulher anda aprontado com ele, eu não sinto ódio, eu sinto pena. Pena por ele ter escolhido a sua mulher ao invés de sua filha maravilhosa.

Eles seguem o seu rumo, e nos também o nosso. Vamos para casa, e o caminho de volta foi tudo em um completo silêncio.

Lá em casa, Mari vai imediatamente para o seu quarto com Hugo, e eu fui até o meu escritório, queria ficar sozinho e pensar em tudo o que estava passando no meu coração.

A Babá e o ViúvoWhere stories live. Discover now