A Babá e o Viúvo

10# Félix Agreste

(Adrien narrando)

Não demora muito para que cheguemos no hospital, eu e meu pai vamos até a sala do doutor. Assim que entramos, o médico nós diz que meu irmão melhorou um pouco mais ele ainda não conseguiu esquecer a sua depressão por causa do acidente.

--Doutor, então o que podemos fazer para ajudar meu filho? - meu pai estava ansioso.

--Acho que o melhor para ele é está perto de sua família e receber o apoio de vocês. Ele ainda se sente culpado e por isso ainda melhorou. - o doutor fala nós entregando uns papéis.

--Doutor, eu e meu pai queremos levar uma das enfermeiras com a gente, para nos ajudar a cuidar dele e fazer companhia enquanto não tamos em casa. Você pode nos indicar uma? - eu pergunto dele, acho que ele era melhor para fazer isso.

--Sim, eu conheço a enfermeira perfeita, ela é a única que consegue controlá-lo quando ele está nervoso ou teimoso. Seu nome é Bridgeth Fu. Venham comigo, os levarei até eles. - o médico diz se levantando.

Nós saímos da sala do médico, ele nos leva até um quarto. Antes que nos entremos, nós escutamos quando meu irmão discurdinto com a enfermeira.

--Eu já disse que não quero tomar esse remédio. Ele é muito amargo. - meu irmão diz um pouco exaltado.

--Mais você vai tomar. Você é pior que criança. - ela grita.

--Você não entende nada. É melhor me deixa sozinho. - ele fala baixo mais todos escutam.

--Eu sei como se sente Félix, mais você precisa seguir o tratamento e tomar os remédios. Faça isso por você e por sua família também. Você não quer vê o seu sobrinho de novo? - ela fala calma mais continua séria.

--Você sempre diz isso. Mais é verdade. Estou com muita saudade da minha família, principalmente do meu pequeno. Quero poder abraçá-lo de novo. - ele diz agora mais calmo.

--Então faça o que o médico disse e você poderá ir em breve para sua casa ficar com sua família. - ele fala com uma suavidade.

Eu fiquei surpreso sobre isso. Meu irmão sempre foi muito teimoso, e nem mesmo meus pais conseguiam convercê-lo, e agora essa enfermeira conseguia. Nós precisamos dela com certeza.

Acho que meu pai achou a mesma coisa que eu, já que ele não parava de encarar a porta. Assim que o doutor entra no quarto, eu e meu pai entramos logo atrás.

Eu vejo meu irmão sentado em uma poltrona no quarto, e vejo sua enfermeira ao lado o entregando o seu remédio.

--Adrien?! Papai?! - meu irmão fala assim que nos vê.

--Olá Félix. Como você está meu irmão? - eu digo me aproximando.

--Estou me recuperando aos poucos. E como está o Hugo? - Félix me diz ao me estender a mão.

--Ele está melhorando também... - antes que eu termine de falar meu pai me interrompe.

--Você não irá acreditar que ele já está falando de novo. - ele diz sorrindo.

--O quê?! É sério? Como isso aconteceu? - meu irmão estava bastante curioso.

--Sim, e tudo por causa de uma moça. Ela agora é babá dele, você irá conhecê-la em breve. - meu pai diz entusiasmado.

--Ela parece ser incrível. Quero conhecer a salvadora do meu querido sobrinho. - meu irmão diz com um meio sorriso.

--Você irá conhecê-la hoje mesmo, já que você irá para casa com a gente. - eu falo dando um sorriso a ele.

--Bridgeth eles querem que você vá também para cuidar e fazer companhia ao Félix. Eles irão te pagar muito bem. - o doutor diz a enfermeira.

--Tudo bem doutor. Acho que eu vou arrumar as coisas agora. Até mais tarde pessoal. - ela diz antes de sair do quarto.

Eu vejo o doutor saindo também, e olho para meu irmão e vejo que ele está abraçando meu pai.

Meu irmão precisa fazer um último exame antes de receber altar e ir para casa. Assim que ele terminou nós saímos do hospital e vamos até o aeroporto e entramos no avião e voltamos para casa.

Assim que chegamos a Paris, vamos direto para casa, eu queria chegar e abraçar o me menino.

Chegamos em casa, e encontro minha mãe e a Nathalie sentadas na sala. Quando ela vê meu irmão ela corre até ele e o abraça bem forte.

--Calma mãe, eu estou bem aqui. - ele diz quase sendo esmagada por ela.

--Eu sei filho, eu sei. Eu só senti saudades. - ela diz soltando ele.

--É muito bom vê o senhor em casa de novo, jovem Agreste. - a Nathalie diz se levantando.

--Muito obrigado Nathalie. - meu irmão agradece.

--Mãe aonde está o Hugo? - eu pergunto quando não vejo ele.

--Ele estava tomando banho, a Marinette irá dá um lanche para ele ante de sair. - minha mãe diz me olhando.

-- Sair?! Ela vai aonde ?! E com quem ?! - eu fiquei um pouco incomodado com isso.

--Ela vai sair com o Luka. - minha mãe diz.

--Com o Luka?! - eu exclamo surpreso.

Assim que eu termino de dizer isso, eu vejo quando ela está descendo da escada com o Hugo em seus braços.

Ela está tão deslumbrante, seu vestido combinava com ela e a deixava mais bela ainda. Eu não pude evitar a admirá-la um pouco.

--Papai!!! - Hugo diz assim que me viu.

--Oi meu filho. Vem cá com o papai. - eu digo estendo meu braço para pegá-lo.

Ela solta ele e ele vem correndo até mim. Eu o abraço e o pego no meu colo.

--Soube que você vai sair com o Luka? Posso saber para onde vocês vão? - eu estava realmente incomodado e não sabia porquê.

--Ele pediu que eu o acompanhasse em um jantar beneficente realizado por sua família, ele disse que não queria ir sozinho e não queria que sua mãe continuasse falando sobre arrumar uma noiva. - ela me responde indo em direção a cozinha.

Eu a sigo e a vejo pegar algo na geladeira, ela coloca em uma panela e esquenta, assim que termina ela coloca em uma vasilha e entrega para mim.

--O Hugo gosta muito desse mingau, dê para ele, mais de com paciência e com jeitinho. Eu não irei demorar Sr. Agreste. - ela fala e começa a andar.

Eu decido pergunta algo a ela aproveitando que estava apenas nos dois.

--O quê aconteceu para que ele que te odeia tanto pedir para que você saísse com ele? Não me diga que vocês mudaram de ideia e que irão se casar?