8# O que aconteceu com ela?

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(Adrien narrando)

Assim que Hugo viu a Marinette ele correu para abraçá-la. acho que fiz uma boa escolha ao fazer esse acordo com ela.

Meus pais ficaram surpresos sobre esse momento, parece que minha mãe gostou dela.

--Adrien você irá comigo pegar seu irmão? - meu pai me perguntou sentando no sofá.

--Sim pai, estou com saudades dele. Que horas poderemos ir? - eu me sento ao seu lado observando a cena do Hugo com a Mari.

--Acho que depois do almoço.

--Eu vou ficar aqui, mas tarde preciso ir até o atelier da Chloe. - minha mãe diz sentando ao lado do meu pai.

--Mamãe aonde a senhora estava? Senti saudades! - Hugo diz para a Mari e ela ficou um pouco sem jeito.

--Hugo eu já disse, não sou sua mamãe. Eu também senti muita saudade de você. Você me lembra de quando eu era criança. - ela diz apertando suas bochechas.

--Marinette o que você faz da vida? - meu pai pergunta curioso.

--Eu tinha uma padaria, mais aconteceu um incêndio nela. Por isso também acertei esse trabalho, já que preciso de dinheiro para pagar o tratamento da minha amiga. - ela responde.

--Mais e quando ao seu pai? Ele é rico, ele poderia ajudar você, assim você não precisaria trabalhar. - minha mãe disse.

--Sim, eu sei que meu pai tem muito dinheiro. Mas não sei se a senhora sabe, mas desde a morte da minha mãe eu e ele não temos uma boa relação. - ela responde olhando para o chão.

Eu percebo que minha mãe se sentiu culpada pelo comentário.

--Eu sinto muito, eu não devia ter falado isso. - ela se desculpa.

--Não precisa Sra. Agreste. Isso não importa agora. Eu só quero vencer na vida sozinha, sem precisa da ajuda do meu pai. - ela responde.

Acho bem admirável a vontade dela de ser alguém na vida sem precisar usar o dinheiro e o poder dos outros.

--Também tenho uma dívida eterna com essa família, e preciso pagá-la no lugar do meu pai. - ela pega o Hugo no colo - E também vou fazer por ele o que ninguém fez por mim quando minha mãe morreu.

--Você é uma jovem muito interessante. - meu pai diz - Vamos encerrar esse assunto.
Acho que está na hora de almoçar.

Nos vamos até a sala de jantar, onde os empregados estão servindo a mesa, nós sentamos. E como eu desconfiava Hugo quis sentar perto da Mari.

Nós almoçamos e assim que terminamos Mari leva o Hugo para tomar um banho, enquanto isso eu e meus pais ficamos no sofá.

--O que mais precisamos saber sobre ela Adrien? - meu pai pergunta.

--Ela parece que já sofreu muito nessa vida.

--Sim, assim que sua mãe morreu, seu pai se casou com a amante dele, que era a ex-babá dela. Essa mulher era muito má com ela, e seu pai nunca acreditava no que ela dizia. Por isso a relação deles nunca foi boa.

--Nossa, um pai preferir uma mulher a sua filha. Agora entendi quando ela disse que faria o que ninguém fez por ele. - meu pai estava simpatizando com ela.

--Pelo que a Nathalie investigou, ela fugiu de casa com seis anos de idade, e ficou um mês desaparecida. Até que a polícia a encontrou e a levou de volta para sua casa.

Minha mãe, ficou espantada com isso. Ela era uma mulher muito sensível.

--Meu amado Kwami! Que horror. - minha mãe exclamou num sussurro quase impossível de se ouvir.

--Desde cedo ela teve que crescer sozinha e sem ninguém para defendê-la ou apoiá-la. Até que conheceu a Alya e sua família, mesmo eles não terem dinheiro eles deram a ela o que ela mais precisava que era amor e carinho.

Tinha que fazer algo para mudar esse destino, faria isso como gratidão, nem que seja um pouco.

--Pai, mãe quero que vocês não toquem mais nesse assunto. Eu sei que ela é forte, mais deve ser duro para ela lembra do que passou.

--Você tem razão meu filho. Estou de acordo sobre isso. - meu pai toca meu braço.

--Agora eu sei que ela não é uma pessoa má, como eu pensei que fosse quando a vi pela primeira vez ou quando descobri que ela era filho dele.

--Nem sempre os filhos são iguais aos pais. Ninguém deve ser julgado por isso. - minha mãe disse segurando minha mão.

--Eu sei disso mãe. Assim que descobri tudo, eu comecei a mudar minha opinião sobre ela. E quando vi o quando ela se importa com sua amiga, eu sinto que posso confiar nela para cuidar do meu filho.

--Vejo que ela conseguiu sua confiança. Se você confiar nela, nós dois também confiaremos. - minha diz com um sorriso no rosto.

--Vejo que não posso ir contra isso, ela também conseguiu minha confiança. - meu pai diz.

--Eu também gostei muito dela.

Minha mãe nunca foi de confiar em quem ela não conhecia. Mas acho que com a Marinette é diferente.

--Vamos logo buscar o seu irmão. Também temos que escolher uma das enfermeiras para nos ajudar a cuidar dele. - meu pai diz se levantando.

--Está bem pai. Eu só vou me despedir do meu filho e vou tomar um banho e me arrumar e já venho. - eu também me levanto.

Eu vou até o quarto e encontro ele no colo da Mari, ela estava colocando ele na cama.

--Papai! - ele exclama assim que me vê.

Eu me aproximo dele e me sento na cama. Ele se senta ao meu lado.

--Só vim da tchau, papai precisa ir até a cidade vizinha buscar o titio, mais a noite estarei de volta. Você ficará aqui com a vovó e com a Mari.

--Ta. - ele me abraça e me solta.

Eu me levanto e vou até a porta. Lá eu me viro e vejo Mari arrumando ele. Estava feliz por ver um sorriso no rosto do meu filho de novo.

Eu vou para meu quarto e tomo meu banho, me troco e vou encontrar meu pai.
Logo entramos no meu carro e vamos até o aeroporto para pegar o jatinho da família e ir a cidade vizinha onde Félix estava.

A Babá e o ViúvoNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ