5# Casamento arranjado?!

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Meu pai me olha um pouco triste. ele não gostava de me ver brigar com minha madrasta.

Mas eu e ela não nos dávamos bem e não era segredo para ninguém.

Eu gosto muito do Nino mesmo ele não sendo filho do meu pai, e amo muito a minha irmãzinha Manon, filha dela com meu pai, pelo menos é o que ela diz.

Mais eu tenho minhas dúvidas sobre isso, já que ela não se parece nem um pouco com meu pai.

--Vamos começar esse jantar. - meu pai diz nos convidando a sentar na mesa.

--Vamos esperar o Nino. Ele já deve estar chegando. - Nádia diz olhando para a porta.

--Ele não irá vim. Ele está no hospital com a Alya.

--Eu fiquei sabendo do incêndio ? Ainda bem que ela conseguiu sai viva de lá. Se vocês precisarem de ajudar é só contar comigo. - ela diz com um enorme sorriso falso.

--Obrigada mas não precisa.

Eu sei bem que ela não gosta nem de mim e nem da Alya e não aceita o namoro dela com meu irmão.

E também eu tenho certeza de que ele é a pessoa que mandou fazer aquilo.

--Como você está papai?

--Eu tô melhorando. Eu estava com gripe. - ele me diz tossindo um pouco.

--Se cuida papai.

--Não se preocupe com isso. Eu tô cuidando dele. - ela diz olhando para ele amavelmente.

Eu não confiava em suas palavras, mais eu não podia fazer nada já que meu pai não acreditaria em mim.

--É você está namorando minha filha? - meu pai perguntou curioso.

--O que? Não papai. Eu não tenho tempo para isso.

--Espero que você encontre um homem de família para ser seu namorado. - ele diz de maneira seria.

--Não se preocupe papai. Eu não quero agora. Mais eu assim o farei quando quiser encontrar alguém. - também digo seria.

Eu não sabia como mudar de assunto com meu pai

--Eu tive uma ideia querido! Ideia que vai ajudar todo mundo. - ela diz para meu pai.

--Que ideia é essa querida?! - meu pai diz curioso.

--Minha colega que é de uma família bastante rica quer que seu filho se case com uma moça decente. Então eu pensei por que não a Marinette.

--Eu o quê?! Você ficou maluca? - eu fiquei alterada.

--Calma minha filha. Ela só quer ajudar a família. - meu pai defende ela

Eu não suportava ver meu pai defendendo ela sempre e só fazendo o que ela queria. Ele nunca foi assim com minha mãe.

--Pai eu não me importo. Eu não gosto quando decidem algo por mim.

--Mais você ainda nem conhece seu futuro noivo. - ela diz olhando nos meus olhos.

--Quem é ele querida? - meu pai pergunta a ela.

--Luka Couffaine Stone. O filho do Jaggde Stone, herdeiro da indústria da música.

--Luka?! Isso é impossível! - eu digo quase gritando.

--Espera aí, ele também não é o sócio e primo da falecida esposa do Adrien Agreste? - meu pai perguntou para sua mulher.

--Sim, esse mesmo. - ela responde.

Eu entendi o jogo dela, ela queria que eu me casasse com ele para sofrer. Já que ele era o homem mais infiel do país e extremamente galinha, e ainda odiava nossa família.

--Eu não vou me casar com ele e nem com ninguém. Ninguém vai me obrigar a isso.

--Mari querida isso é para seu bem, desde que sei ex-noivo médico te deixou eu nunca mais vi você com alguém. Então eu apenas queria... - eu a interrompo antes que ela termine.

--Não venha com sua falsa bondade para cima de mim. Eu te conheço muito bem. E sei que a única coisa que você quer eu bem longe para você ficar com a herança do meu pai todinha para você. Mais quer saber pode ficar. Eu não quero nenhum centavo de vocês. E não vou me casar com alguém por interesse. Eu não sou você que se contentava em ser amante do meu pai enquanto minha mãe era viva.

Meu pai se levanta e da uma bofetada na minha cara, eu não conseguia acreditar, ele preferia defender essa mulher do que a própria filha.

--Mari eu sei que você ainda não me perdoou pelo que fiz a você e sua mãe. Mas você não tem direito para falar essas coisas para ela. Aliás, ela sempre cuidou de você como se fosse sua mãe. - meu pai fala tentando me acalmar.

--ELA NÃO É A MINHA MÃE E NUNCA SERÁ!!! - eu grito com toda raiva.

--Mari eu...

--Olha pai, eu tenho algo para dizer. Eu já sei sobre aquele acidente e como você matou a mulher do Agreste. Eu conheci seu filho, ele é uma criança inocente que sente a falta da mãe dele...

--Como você conheceu ele? Você tem contato com a família Agreste? Ele odeia a gente. Se afasta deles, eles irão se vingar em você. - meu pai ordena para mim.

--Não importa como eu conheci eles. O que importa o que eu vou fazer. eu vou fazer o certo. Vou aceitar a proposta que o Sr. Agreste me fez hoje.

--Que proposta? - meu pai levanta sua sobrancelha.

--De eu me tornar a babá de seu filho e ajudá-lo a curar as feridas pela morte da sua mãe.

--O quê?! Você não irá ser uma babá! Você é minha filha. Herdeira da minha empresa, você não precisa fazer isso. - meu pai estava com raiva.

--Eu já disse que não quero seu dinheiro, eu vou fazer isso. Vou limpar o nome da nossa família, o nome que você destruiu a cometer aquele acidente ao qual matou aquela mulher e deixou uma pessoa impossibilitada. Eu já me decidi e nada e nem ninguém irá me fazer mudar de idéia. Eu vou fazer isso. E também faço isso pela minha melhor amiga. Ela irá precisa de dinheiro para o tratamento.

--Você tem certeza disso? - meu pai pergunta com esperança de que eu mudasse de idéia.

--Sim papai. Amanhã mesmo eu vou começar. Não vou voltar atrás na minha palavra. Espero que um dia ele perdoe nossa família.

A Babá e o ViúvoWhere stories live. Discover now