14# Ciúmes?! Será?!

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(Adrien narrando)

Assim que ouvimos o carro do Luka, eu a vejo dando um último abraço no meu filho e saindo de dentro de casa. Não consigo evitar não observá-la.

Assim que ela sai completamente, eu percebo que meu irmão, meus pais e a Nathalie me observam curiosos. Minha mãe estava com um sorriso de lado.

--O quê foi? Por que estão me olhando assim?

Ótimo Adrien. Continua assim cara. Sou irônico comigo mesmo.

--Então essa é a babá do Hugo. Ela é uma mulher muito bonita. Acho que eu vou... - eu interrompo meu irmão e vejo ele abri um enorme sorriso.

--Você fique bem longe dela entendeu. - eu fito meu irmão, escuto uma risada coletiva atrás de mim, meus pais estavam achando graça.

--Que é isso cara? Até parece que não me conhece mais. Nunca ficaria com alguém que meu irmão goste. - ele diz num tom suave.

--Quem disse que eu gosto dela? Eu não gosto de ninguém, entendeu. Eu só não quero que ela caia na lábia do Couffaine. Afinal ele é um galinha. - eu digo me sentando no sofá, vendo o Hugo brincando com seus brinquedos.

--Você tem realmente certeza disso meu filho? Pois o que parece é que quem caio em um encanto foi você e a mestiça está mechendo com sua mente. - meu pai fala se ajoelhando perto do Hugo e fazendo carinho em sua cabeça.

--Mais só te peço uma coisa Adrien... - minha mãe estava seria agora - Se você quiser ficar com ela como forma de se vingar do pai dela, eu nunca vou permitir isso. Ela é uma moça incrível. E eu amaria tê-la em minha família. Então pense bem antes de agir.

Meu irmão olhou confuso para mim. E aí lembrei que ele ainda não sabia quem ela era. Achei melhor a mamãe explicar para ele, ele fica surpreso no início, mais depois deu uma risada.

--Isso é coisa do destino. O Hugo foi se apegar logo a filha dele, e meu irmão está se apaixonando por ela, só falta ele se apaixonar por ele, e finalmente as coisas se acertaram. - ele estava com suas mãos em seu queixo.

--Eu acho que vou tomar um banho. Depois eu desço para ficar com meu filho. - eu me levanto do sofá e vou subindo as escadas.

--Pense no que eu falei meu filho. - minha mãe diz antes que eu saísse de lá.

Assim que estou em meu quarto, eu tiro minha roupa e vou direto para o banheiro, ligo a banheira e fico um bom tempo lá dentro.

Acho que precisava pensa muito. Será que eles estavam certos? Eu estava mesmo me apaixonando por ela? Apaixonado de verdade?

Eu nunca imaginei que amaria outra pessoa na vida além da minha falecida esposa. Sendo que já amei uma em minha infância.

Uma garota que conheci quando criança, mais que nunca soube seu nome, só me lembrava de feição. Nós cico éramos melhores amigos enquanto ela estava aqui em casa. Como será que ela está hoje em dia?

Resolvo sair do banho, me arrumar e ficar um pouco com meu filhote antes dele ir dormir. Eu desço e vejo uma cena que sentia falta. Vejo Hugo sentado no colo do Félix o imitado em seus jeitos e caretas, meus pais e a Nathalie riam alegremente.

Logo, uma das empregadas nós avisa que a janta seria servida, assim todos vamos pra a sala de jantar.  Quando terminamos, eu me lembrei de que a Mari disse sobre da aquele mingau para Hugo um pouco antes dele dormir.

Eu assim o faço, e me surpreende muito pois Hugo sempre foi chato para comer, mais ele comeu tudo. Ela devia ser uma excelente cozinheira, pensava.

Eu o levo ao seu quarto, lhe dou um banho e coloco seu pijama, me deito um pouco com ele e canto a mesma música de ninar que minha mãe cantava para nós quando criança.

Eu percebo que ele já estava dormindo então eu vou ara meu quarto dormir também. Mais foi em vão. Pois eu nao conseguia prega o olho.

Fiquei horas esperando o sono vim, e nada dele aparece. Quando eu escuto um barulho de carro se aproximando, eu vou até a janela e percebo que era o Luka vi do deixar a Mari.

Fiquei um pouco mais aliviado, e um pouco agoniado também. Será que aconteceu alguma coisa entre eles dois durante esse jantar?

Espera?! O que tá acontecendo comigo? Por que meus pensamentos sempre se voltam para ela desde o dia que a conheci? Tenho que me controlar.

Eu saio da janela antes que percebam que eu estava olhando. Resolvo descer para beber um copo de água e confirmar minhas suspeitas.

Eu desço as escadas, e a vejo entra pela porta, tão linda como saiu, e meu coração bateu disparado. Eu a fito com um olhar que eu nunca imaginei que a olharia.

Ela me pegar olhando para ela e eu sinto minha bochechas ficarem vermelhas. Que vergonha. Então eu vou de presa para a cozinha.

Eu a vejo subir as escadas em direção ao seu quarto. Por Deus! Que sentimentos estranhos são esses que se ela faz eu senti.

Assim que acalmo meu coração, eu subo para meu quarto, e finalmente eu consegui dormir.

No outro dia, eu me levanto bem cedo e depois de der feito minhas coisas, eu vou direto para a empresa.

Quando chego lá encontro o Couffaine a minha espera. Eu percebi que ele queria me contar alguma coisa.

Nós entramos em meu escritório, e ele se senta na cadeira a minha frente.

Antes que ele começasse a falar, eu me espanto com a notícia do jornal e a foto dos dois na capa falando sobre um possível casamento.

Acho que ele percebe meu olhar e encara o jornal. Ele dá um suspiro irritado.

--Vejo que não perderam tempo. - ele fala mandando uma mensagem pra alguém.

--O quê vocês esperava? Você foi acompanhado a um jantar importante. O que esperava que eles fizessem?  - eu estava visivelmente irritado.

--Esse assunto pode espera, temos um assunto mais importante para tratar agora. - ele diz se indireitando na cadeira.

--Eu que assunto importante é esse? - eu olho para ele com um olhar frio mais curioso.

A Babá e o ViúvoМесто, где живут истории. Откройте их для себя