A Babá e o Viúvo

12# Ameaça

(Luka narrando)

Eu nunca fui com a cara da Marinette desde o momento em que a conheci. Ou quando tentaram nós forçar a casar. E quando eu descobri que ela era filha do assassino da minha prima querida eu fiquei com mais raiva dela ainda.

Mais eu não posso negar o quando meu único afilhado e meu primo querido gosta dela. E em uma coisa eu concordo com o Adrien, nós precisamos dela.

Hoje, minha mãe continuou insistindo em arrumar uma nova noiva para mim. E meu pai como sempre apoia as decisões dela.

--Hoje a noite será nosso jantar beneficente, haverá várias moças da alta classe decentes aqui. Você deve encontrar uma noiva hoje, ou eu mesma vou escolher. - minha mãe disse logo de manhã cedo.

--Mãe eu já disse que eu não quero me casar. E quando eu quiser eu mesma escolherei minha noiva.

--Faça o que sua mãe está mandando Luka. - meu pai apoiava ela.

--Eu já disse que não.

--Então vamos fazer um acordo. Se você aceitar sair para um encontro com a Marinette Dupain-Cheng e que ela seja sua acompanhante hoje. Eu paro de falar sobre esse assunto com você. - ela me observava enquanto eu pensava.

Fala sério. Teria mesmo que fazer isso.

--Está bem mãe.

Só há uma mulher que eu amo e será somente com ela que eu me casarei. Eu sou completamente apaixonado pela Chloe Bourgeois, filha do prefeito de Paris, e a designer de moda mais bem sucedida da cidade.

Mais enquanto eu não descobrir a mentira que contaram e quem contou para minha prima antes que ela morresse, eu não vou lutar pela minha felicidade.

Só poderei ser feliz também quando eu cumprir uma promessa que eu fiz ao meu avô antes dele morrer. De encontrar a filha de sua falecida filha perdida.

Mais é um pouco difícil, já que ela fugiu de casa para viver com seu amor e acabou trocando de sobrenome. Espero que encontrá-la em breve. E com, isso, eu posso contar com meu amigo, Adrien.

Eu mando uma mensagem para a Chloe pedindo que ela me arrumasse um vestido elegante e que levasse até a casa da Sra. Agreste. Ela disse que assim faria.

Então eu vou para a empresa e resolvo os assuntos que eu tinha que resolver enquanto Adrien estava fora indo buscar o Félix.

Assim que eu acabo, eu decido ir até a mansão Agreste e nem acredito no que vejo.

Hugo estava correndo e brincando feliz pelo quintal. Aquela cena era muito bonita de se ver. Era de deixar o coração emocionado.

Mais isso acabou quando a ruiva da vizinha se aproxima deles. Ela tenta se aproximar do Hugo mais ele corre até a Mari.

Eu saio do carro e me aproximo delas, eu vejo que elas estão discutindo. Eu me aproximo mais ainda delas, e escuto quando a Lila diz que se casaria com o Adrien e faria o Hugo ir para bem longe dele.

Mari disse que nunca ia permitir isso. Lila ficou irritada e ameaçou a bater no menino e dizer que foi a Mari. Isso já é demais. Ela mexeu com a pessoa errada.

Eu vejo quando Mari se vira para sair de lá com o Hugo em seus braços, quando Lila se prepara para bater neles. Eu me apresso e seguro o seu braço bem firme.

Eu peço pra Mari ir para dentro com o garoto. Não queria que ele visse o que eu faria agora.

Assim que eles entram, eu aperto bem forte o braço dela. Eu sei que vai machucar ela, mais não me importo. Ninguém mexe com o Hugo e sai impune.

--Me solta, você está me machucando. - ela grita.

--Isso é só um aviso. Se afasta do meu afilhado.

--Eu não fiz nada. Foi essa babá desqualificada. Ela não vale nada. - eu a interrompo antes que ela termine.

--Não minta pra mim. Eu não sou a família Agreste que acredita nas suas mentiras. E eu ouvi com meus próprios ouvidos. Você nunca me enganou , e nunca irá me enganar. - eu continuo apertando seu braço.

Ela fica calada e não me olha mais nos olhos. Com a minha outra a mão e a faço olha para mim.

--Se afasta do meu priminho. Se eu vê você perto dele, ou gritando ou ameaçando bater nele de novo, você não gostará do que eu irei fazer com você.

--Você e-está me ameaçando? - ela fala gaguejando.

--Sim. Então não me provoque. Agora saia daqui antes que eu mude de idéia.

Eu a solto e vejo ela correndo segurando seu braço direto para sua casa. Eu entro dentro da mansão. Eu devia agradecer a Marinette.

Mesmo eu não gostando dela. Ela fazia bem para o Hugo, e estava disposta a fazer tudo por ele. Então acho, que eu devia confiar nela. Afinal, acho que ela não tem culpa pelo aconteceu.

Eu vejo ela e peço para falar com ela. Eu agradeço pelo que ela fez pelo Hugo, e também digo que eu não acreditei nas mentiras que a Lila Rossi contou.

Eu peço para ela ter os olhos bem apertos em relação a essa mulher. E qualquer coisa era para mim avisar.

Eu resolvo pedir a ela para me ajudar com o acordo da mamãe, e explico a situação para ela. E fico, bem feliz quando ela me disse que me ajudaria.

A senhora Agreste e a Chloe chegaram, nós conversamos um pouco e depois a Chloe e a Mari sobem para o quarto. E eu vou para casa.

No horário marcado, eu me preparo para me ir buscar a Marinette e acabar logo com essa noite.