A Babá e o Viúvo

6# Pagando o hospital.

(Adrien narrando)

Depois daquela conversa com meus pais, nós vamos jantar, e depois eu vou para o quarto do meu filho colocá-lo para dormir.

Eu me deito com ele em sua cama, e lhe abraço e conto uma história para dormir, não demora para ele dormir.

Assim que eu percebo que ele está dormindo bem, eu me levanto com todo o cuidado e vou para o meu quarto.

Eu pego um algum de fotos da Kyoko e fico observando nossas fotos. Eu sinto tanta saudades dela.

Era para nós estarmos felizes agora, mas, isso é impossível agora, e nosso pequeno Hugo não pode mais ter a mãe ao seu lado e nem eu minha querida mulher.

Eu deito na cama abraçado com aquele álbum e acabo adormecendo.

No outro dia, quando eu acordo eu vejo que  ainda estava abraçada com ele, eu resolvo guardá-lo e ir tomar banho e me arrumar para ir a empresa.

Assim que faço tudo isso, eu vou até o quarto do meu filho e o encontro ainda dormindo.

Eu desço, encontro minha mãe e peço para ela fico com ele enquanto eu trabalhava.

Eu entro no carro, e peço para o motorista passar primeiro no hospital para vê se ela precisaria da minha ajuda.

Quando eu chego lá, eu vejo que ela estava chegando também.

--Bom dia Sr. Agreste. - ela diz assim que me ver.

--Ah, bom dia. Como está sua amiga? - eu pergunto dela.

--Então o senhor já sabe? - ela disse olhando para baixo.

--Sim. Vim ver se precisavam de alguma coisa.

--Que bom que veio. Eu tenho uma coisa para falar com o senhor. - ela me diz olhando nos meus olhos.

--Diga.

--Sobre a proposta que o senhor me fez ontem, eu aceito ser a babá do seu filho. - ela diz com um tom sério.

--Você está falando sério?

-- Sim, depois de saber pelo que ele passou eu não poderia não ajudar. Eu sei como ele se senti. Afinal eu também pedir minha mãe. - ela descia seu olhar com tristeza.

--Muito obrigado. Eu não sabia mais o que fazer.

--Não precisa agradecer. Eu vou fazer o certo. Mais quero pedir um favor. - ela fala com timidez.

--Qual é esse favor?

Eu já imaginava o que seria. Mais queria ouvir de sua boca.

--Minha amiga vai passar por um longo tratamento e ela precisa de dinheiro para isso, já que ela não tem e eu não quero pedir ao meu pai, quero que o senhor pague esse tratamento, e desconte do meu salário. - ela diz séria.

--Você tem certeza?

--Tenho. Ela é minha amiga, e sempre esteve ao meu lado. Eu não posso abandoná-la agora que ela precisa de mim. - ela diz com convicção.

--Tudo bem. Podemos depois ir a empresa cuidar disso tudo. mais antes irei conversar com o diretor do hospital e o médico dela.

--Ok, muito obrigada. - ele me agradece.

Nós subimos o elevador em silêncio até o andar onde ela estava. Assim que chegamos lá, ela vai direto para o quarto de sua amiga, enquanto eu vou até a sala do diretor.

--Eu quero pagar o tratamento da senhorita que chegou ontem, por causa do incêndio da padaria.

--A Srta. Cessaire? Você tem certeza? - ele me pergunta para ter certeza.

--Sim, digamos que ela seja conhecida de uma amiga. Ah, e eu quero os melhores médicos e o melhor tratamento, podem também colocá-la no melhor quarto, eu vou pagar tudo.

--Providenciarei tudo agora mesmo. - ele diz pegando o telefone.

Eu saio da sala dele e vou na direção do quarto dela. Quando eu entro lá, eu vejo que ela tem mais uma pessoa lá, acho que ele seja o meio irmão da Marinette, e namorado dela.

--Não precisa mais se preocupar. Eu acabei de falar com o diretor do hospital. - eu falo para a Mari.

--Obrigada Sr. Agreste. - ela me agradece.

--Agreste? O que tá acontecendo aqui? - ele diz olhando de mim para a Marinette.

--É uma longa história, depois eu conto. Mais eu agora vou trabalhar para ele, e como acordo ele pagará o tratamento da Alya. - ela da esse detalhe.

--Meu tratamento? Sério? - a morena que estava deitada na cama fala ao ouvir.

--Sim amiga. - ela diz com um sorriso para tranquilizar a amiga.

--Que tipo de trabalho é esse Mari? - seu irmão tava muito desconfiado

--Eu já disse que vou explicar depois. - ela diz a ele depois se volta para mim - Muito obrigada de novo, eu vou ficar e explicar a história para eles. Mais tarde eu apareço na sua empresa para acertarmos o nosso acordo. - ela me diz séria.

--Tudo bem. Melhoras para você senhorita. - eu digo para a amiga dela.

Eu saio do quarto e vou para minha empresa. Mais tarde teria que ir ao hospital pegar meu irmão.

Eu estava tão distraído me lembrando da Kyoko, que nem percebi quando alguém tinha entrando em minha sala.

--Adrien? Adrien? - ele me chama duas vezes.

Eu olhando para a pessoa que me chamou irritado, e vejo que era apenas o Luka.

--O que foi Luka? - eu pergunto assim que ele se aproxima.

--Você não vai acreditar no que minha mãe me disse.

Ele começa a contar que sua mãe tinha arranjado um casamento com ele, e que sua noiva seria a filha do Tom Dupain, ou seja a Marinette.

Eu quase caio da minha cadeira quando eu escuto isso.

--Você irá se casar? E com a Marinette?

--Eu não vou aceitar isso. - ele diz irritado.

--Acho que nem aceitou isso. Já que aceitou minha proposta.

--Ela o quê? - ele me diz espantado.

--Ela aceitou me ajudar com o Hugo. Ela vai ser a babá dele.

Vejo que ele ficou um pouco desconfiando, não é para menos, ele não confia em ninguém dessa família.

Eu também não confiava, mais se é pelo bem do meu filho eu faço qualquer sacrifício, até mesmo confiar nela.

--Se você está decidido, tudo bem. Eu sei que é pelo bem do Hugo. Mais eu ainda não confio nela e vou ficar de olho nela. - ele diz  fechando sua mão.

--Eu sei. E entendo você. Meus pais ficaram do mesmo jeito. Mais esse é o melhor.