Provocative | ꧁ 𝐋𝐞𝐯𝐢 𝐀𝐜𝐤𝐞𝐫𝐦𝐚𝐧 ꧂ +18

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"Viagem inesperada."

—Pois bem, Levi fique aqui comigo, enquanto S/n vai para sua sala, e revisa seus conteúdos lá. —Sr Erwin diz.

Após Levi dizer aquela coisa absurda e que me deixou particularmente intimidada, Erwin nos chamou para a sala dele, e perguntou sobre como estava indo o caso. Explicamos a minha suposição de que possa ser que o marido à matou, e ele ficou pensativo sobre isso. E então, quis checar algumas coisas a sós com Levi, e me mandou de volta para minha sala, para estudar sobre o caso lá.

—Ok, Sr Erwin! —Pego minhas coisas um tanto atrapalhada e me retiro da sala. Tento alinhar as folhas bagunçadas que estão em minha mão, e não presto atenção em meus passos.

—Ai! —Sem querer trombo com alguém e minhas folhas caem no chão, eu devo ser especialista em esbarrar em pessoas. —Me desculpa!

—Ah. —O homem me encara com seus olhos verdes e abaixa para pegar as folhas que caíram. —Aqui. —Ele estende a mão para eu as pegar, e me olha de cima a baixo, o que parece fazer uma análise minha.

—Obrigada! Você é o Eren, não é? Me lembro de ter te visto ontem aqui. —Digo um pouco esquecida e pego as folhas da mão do mesmo.

—Sou. Também me lembro de você, estava nervosa. —Ele me encara abotoando um botão de seu terno, que desabotoou quando ele abaixou para pegar as folhas.

—Nervosa? —O encaro duvidosa.

—Ah, nada. Você é novata? —Ele fala desinteressado, estranho o comportamento dele.

—Ah, sim, me chamo S/n! Por hora eu estou trabalhando em um caso com o Levi, mas quando resolvermos ele, eu vou poder trabalhar sozinha. —Digo animada.

—Levi? —Ele ri. —E vocês estão se dando bem?

—Na medida do possível, sim. As vezes temos uns desentendimentos, mas nos resolvemos.

—Resolvem? —Ele arqueia uma sobrancelha. —Enfim, eu tenho que voltar ao trabalho, boa sorte com isso. —Ele diz dando um sorriso falso pra mim, e logo sai. Minha expressão fica confusa, e logo ando para minha sala.

Assim que chego na sala, sento na poltrona em frente a mesa, e ponho meus documentos ali, e os reviso, procurando por respostas. Abro meu notebook, e pesquiso sobre casos parecidos, para saber mais sobre. E fico assim por um bom tempo.

Depois de passar umas horas assim, escuto a porta abrindo, levanto meu olhar e vejo Levi entrando, parece estar estressado, o mesmo fecha a porta e vem andando até chegar na mesa ao lado da minha, senta em sua poltrona e desafrouxa sua gravata.

—Aconteceu alguma coisa? —Pergunto receosa. —Por que essa cara?

—Eu não aguento mais esse caso. Todo dia a mesma coisa, não avançamos porra nenhuma. —Ele diz pondo a mão em seus cabelos

—O que o Erwin disse? Você ficou lá esse tempo todo, vocês devem ter obtido resposta sim.

—Não vou mentir, você tem um pouco de razão, a sua especulação foi a que chegou mais perto. Mas pra conseguirmos mais resposta, temos que ir nos lugares suspeitos, por onde o marido passou, por onde a mulher passou, e mais outros lugares. —Ele diz e suspira fundo.

—Bem, que bom! Avançamos sim Levi, é só irmos e ir coletando provas de cada lugar que formos. —Digo empolgada.

—S/n, quando ela morreu, os dois estavam de viagem, os lugares que eles passaram é muito longe daqui, e coincidentemente o ex dela estava no mesmo lugar que eles, o que dificulta o caso mais ainda. —Ele põe a mão em sua cabeça e solta um grunhido de dor, deve estar com enxaqueca.