Imortal e soberano.Thranduil vive sua vida reclusa governando seu reino e indiferente a qualquer sentimento de amor.
Em uma tarde de Primavera, sua floresta é invadida por uma mortal desconhecida, que fugindo de um galeão; se esconde nas terras do...
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Yava se retirou, sem mudar o pensamento que teria um grande desafio. Ela nada mais era, que uma mortal vigiada pelo reino e por estar com uma incumbência do rei, devia se manter na linha, cumprir com seu pedido e não demonstrar nada que levasse a crer que estava ali como espiã ou algo de tipo. O rei sabia o que fazia e certamente não a daria trégua.
Foi levada por uma serva mais alta que ela, com cabelos louros trançados e olhos azuis. Havia muitos empregados no lugar. O Palácio, cheio de passadiços e salões, mais parecia um labirinto, particularmente seu reino inteiro era muito bem assessorado. O rei devia saber o movimento de todos. Ela voltou atenção para o perfume das flores, que inundavam o lugar, a decoração exótica como se estivesse dentro da própria floresta e os lagos entre as colunas de árvores, mostrando uma paisagem distinta e ao mesmo tempo familiar para ela. O palácio era realmente enorme e poderia se perder se não tivesse um guia.
A elfa prestativa foi esclarecendo:
—Ficarei responsável por a orientar e cuidar de seus pertences. Me chamo Aletria. Esse quarto foi de Tauriel, a capitã anterior. Há uniformes no armário. —Ela foi até ele e abriu. Possuía muitos deles e Yava ficou encantada. Todos verdes e elegantes.
—Obrigada. Me chamo Yava.
O quarto com aparência simples, possuía janelas amplas que davam para a visão do rio e a floresta. Havia a cama de solteiro, uma penteadeira gasta pelo tempo, banheiro e armário.
—Você é mais baixa. Creio que irá precisar de ajustes.—e acrescentou com delicadeza—Agora, sugiro que tire essa roupa e tome um bom banho. Você está precisando.
Aletria encheu a grande banheira, com baldes de água morna. Colocou pétalas de flores e lavanda. Yava tirou a roupa em um minuto. Podia imaginar como estava sua aparência. Um banho decente era tudo que precisava e queria se ver livre de suas roupas sujas. A água muito agradável, relaxou o corpo dolorido. Lavou a pele, esfregou as unhas, braços, pernas e seus longos cabelos que de tão ensebados estavam duros.
—Seu cabelo é lindo, mas precisa ser tratado. Deixarei óleo de frutas para que use sempre que precisar e cera de abelhas. Quase todas nós elfas usamos.
—Deve ser por isso, que os cabelos de vocês são maravilhosos.—disse ela que sorriu.
—A senhorita parece ter descendência élfica.
—Na verdade, eu e meu irmão,perdemos nossos pais na Batalha do Anel. Depois descobrimos um tio e ficamos um tempo com ele.—respondeu Yava com voz triste.—Conta-se que meu avó pertencia a linhagem elfica, mas eu não sei se faz sentido. Há muitas histórias desencontradas a esse respeito.
—É ainda estranho para os elfos as misturas de raças, mas sempre há muitas histórias. Independente disso, é uma moça muito bonita.
Ela agradeceu e voltou seus pensamentos para o que a esperava. A elfa quebrou o silêncio como a responder a questão que sua mente não parava de insistir:
